quarta-feira, novembro 19

Deus em quem se pode confiar!

Quando mergulhamos em profundidade em alguns textos bíblicos separados por inúmeras páginas e livros das escrituras, encontramos a palavra de Deus alinhada de forma perfeita e única. Um alinhamento que qualquer autor humano que empreendesse a tarefa de escrever um livro com a mesma quantidade de letras, frases e parágrafos teria dificuldade descomunal em manter a clareza e concisão.
Ao contrário do que ocorre na leitura de um livro secular, onde quanto menor a quantidade de capítulos, mais preciso e conciso parece o autor, a Bíblia demonstra qualidade diametralmente oposta, pois quanto mais capítulos e livros estudamos, mais tomamos ciência dos textos e seus inter-relacionamentos, mais claros e concisos eles se tornam e de forma mais profunda eles penetram em nossos corações.
As escrituras se assemelham a um grande quebra-cabeça!
Pode ser que as partes sejam complexas demais para que percebamos o porquê delas terem sido feitas, produzidas, escritas e determinadas daquele jeito. No entanto, quanto mais nos apercebemos do todo e como estas peças se unem de forma perfeita, esboçando algo que nenhum homem seria capaz de expressar, mais elas revelam seu verdadeiro autor. Não, um homem! Mas sim, um ser superior, onisciente, onipresente e onipotente, poderoso para empenhar e fazer cumprir toda a sua palavra.
Assim os diversos textos bíblicos encontram seus paralelos, cumprimentos imediatos e futurísticos (escatológicos). É possível compreender, inclusive, a imutabilidade de Deus em seu modo de salvar e resgatar o justo, antes de aplicar o juízo sobre a face da terra.
Toda essa análise é, por demais, importante, pois através dela posso me posicionar sobre fatos da atualidade, como por exemplo, o arrebatamento e sua iminência. O próprio arrebatamento de Enoque prefigura o da Igreja, por enoquel ter tido estilo de vida agradável a Deus. Outros fatos corroboram para um arrebatamento pré-tribulacional, como por exemplo, a imutabilidade de Deus. Olhamos para o passado bíblico e verificamos que Deus tem mantido um juízo e um proceder imutável, diferente de nós, homens, que dependendo do nosso temperamento, podemos agir de forma contrária àquela que é inerente a nossa personalidade.
Nos dias do dilúvio, antes que Deus julgasse as nações, o justo Noé foi retirado do meio para que não perecesse; Nos tempos de Sodoma e Gomorra, o Justo Ló foi conduzido para fora da cidade antes que fogo do Céu descesse e a destruísse. Tudo isso, confirma as palavras de Isaías no versículo primeiro do capítulo 57 “... os homens piedosos são arrebatados sem que alguém considere nesse fato; pois o justo é levado antes que venha o mal”
Tudo isso nos conduz a crer que o arrebatamento ocorrerá de mesma forma, antes que venha este período que é nomeado como o mais terrível de toda a história humana (tribulação), os justos (igreja verdadeira) serão retirados do meio, serão poupados da mesma forma que ocorreu ao longo de toda a história. Se Deus agiu dessa forma no passado, o que me permite crer que Ele irá mudar seu modo de proceder com relação aos fatos futuros, se sua própria palavra confirma um arrebatamento pré-tribulacional? Deus não é homem para empenhar sua palavra em vão! Se ele prometeu, ele irá cumprir, porque é fiel para fazê-lo.
Crer que seja necessário que a Igreja passe pela tribulação me "cheira" a falsa idéia de que a salvação é por obras, pois tenho que sofrer para mostrar méritos, cujos quais, de antemão, Deus deixa bem claro que não temos. Os méritos de nossa salvação são dEle! Nenhum desses homens (Enoque, Abraão, Ló) foram salvos por afirmarem ser justos, mas sim porque aos olhos de Deus foram considerados justos, ou seja, foram justificados pelo juiz de nossas almas. Foi lhes atribuído a alcunha de justos, por quem tinha poder para assim decretar!
Mergulhar de cabeça nas escrituras dá o consolo e o alento que o homem atual tanto precisa! Saber que, ainda, existe alguém em quem se pode confiar!
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