sexta-feira, dezembro 22

Feliz Natal

Como não vou postar mais até o Natal. Fica aqui registrado meus votos de paz e felicidade. Espero que de alguma forma este Blog esteja contribuindo para a sua formação espiritual assim como contribui para a minha...
Que Deus te abençoe e esteja contigo te protegendo e guiando por toda a sua vida.
São os sinceros votos do site "O Pensador"...

A Paz que excede todo entendimento seja convosco!!!

quinta-feira, dezembro 21

Sem Lugar!

Natal - Festa ou Sufoco?

O Natal deveria ser a festa da família, do amor, da harmonia e da alegria. Mas a realidade muitas vezes é bem diferente.

Um menino de nove anos escreveu: "Eu sei que o Natal deveria ser uma época religiosa, mas na nossa casa Natal significa comer, beber e dar presentes". Para muitas famílias, o Natal tornou-se literalmente um fardo. Uma pesquisa realizada na Inglaterra mostrou que a cada Natal acontecem brigas em mais de três milhões de famílias. Um jornal estampou a manchete: "Pressão Natalina", falando das pessoas que sucumbem sob o estresse típico dessa fase, quando as exigências ultrapassam os limites. Existem reportagens falando da "Depressão Natalina", pois para muitos, tempo de Natal é tempo de chorar. As festividades se tornam insuportáveis por trazerem lembranças amargas do passado, muito stress, solidão e vazio. A época de Natal registra mais lapsos nervosos do que qualquer outra época do ano. Muitos se refugiam em atividades frenéticas, em comilanças e bebedeiras.
Por que será que isso acontece? Provavelmente porque na época de Natal as pessoas procuram estar mais próximas umas das outras enquanto estão muito distantes do verdadeiro e real sentido do Natal, que é Deus tornando-se homem e vindo ao mundo na pessoa de Jesus Cristo.
A vinda de Jesus a este mundo há 2000 anos atrás foi obscurecida pela constatação? "E ela (Maria) deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria" (Lucas 2.7). Um conhecido teólogo escreveu:
"Sem lugar!" Essas palavras vergonhosas descrevem bem mais que a hospedaria superlotada em Belém, pois se aplicam com exatidão ao mundo de hoje. Infelizmente a maioria das pessoas, por estarem tão ocupadas, continuam não dando lugar a Jesus em suas vidas. Sem que percebam, o Natal chega e passa despercebido como aconteceu com a maioria das pessoas de Belém e seus arredores na noite em que Jesus nasceu.
Há muito tempo Deus já vinha preparando tudo para enviar Seu Filho a este mundo para a salvação da humanidade. Com esse alvo em mente, escolheu primeiramente Abraão, depois Isaque e Jacó. De Jacó vieram às doze tribos de Israel, que foram para o Egito e de lá deram origem ao povo hebreu, que vieram a ser uma grande nação como Deus havia dito. Saíram do Egito e chegaram à terra prometida, em Israel, onde Deus estabeleceu Reis para governá-los. Davi era de Belém e foi um desses reis. Belém, segundo a profecia de Miquéias 5.2, seria a cidade onde nasceria o Salvador. Deus dirigiu os acontecimentos mundiais de tal forma que tudo estivesse pronto para a chegada de Jesus.
Finalmente era chagada à hora: "Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei" (Gálatas 4.4). Esse versículo demonstra o empenho de Deus em Salvar o mundo - na "plenitude do tempo", ou seja, quando o tempo estipulado por Deus havia chegado. Mas quando veio não havia lugar para Ele, e é assim até hoje. Não admira que o Natal, ao invés de ser uma festa de alegria em celebração pelo nascimento do Salvador, tenha se tornado uma data triste para muitos. É natural que nesta época o ser humano perceba de maneira especial sua própria miséria e sua solidão e o quanto esta longe de Deus. Infelizmente muitos procuram sufocar esses sentimentos negativos fazendo festas e jantares, apegando-se a mitos e tradições".
Um homem escreveu em um jornal: "Estava numa livraria e não conseguia encontrar a seção de livros cristãos. Pedi ajuda a uma vendedora, e ela me indicou uma pequena quantidade de Bíblias e hinários dizendo: 'Por causa do Natal, tivemos que colocá-los na prateleira inferior, para dar lugar às outras mercadorias'."
Essa é uma ilustração muito óbvia do que fazemos com Jesus: não Lhe damos lugar! Numa época em que nossa atenção deveria se voltar para Ele, nossa vida está repleta de "outras mercadorias". O que é essencial é desconsiderado e o que é central é posto de lado. Não são só as prateleiras que estão repletas de coisas sem importância. O coração de muitas pessoas está cheio de tudo, mas elas se sentem vazias. Esse vazio não pode ser preenchido nem com os melhores e mais caros presentes. A alma de quem não dá lugar a Jesus permanece oca e vazia - e pior ainda: fica sem salvação, perdida para sempre.

segunda-feira, dezembro 18

Desperta, ó tu que dormes!

Desperta, ó tu que dormes

É HORA DE ACORDAR!!!

Uma imagem (copyright Irena Elster) da Conferência realizada em 14 de Dezembro de 2006, em Paris, sobre o perigo gerado pela atitude do actual governo iraniano, que ilustra efetivamente este artigo, assinado por Pierre Besnainou, presidente do Congresso judaico europeu, publicada no Le Figaro de 15 de Dezembro:

Perante as vociferações do Irão, a Europa deve mostrar a sua coragem “ISRAEL VAI BREVEMENTE DESAPARECER". Tal é, por conseguinte, a última ameaça de Mahmoud Ahmadinejad. Não passa um dia sem que o presidente iraniano ataque o povo judaico, a sua memória ou o seu Estado. Há pouco, organizou um concurso de humor sobre o Shoah. Cada um apreciará. A esse respeito, o humor francês faz furor no país dos mullahs que acaba de conceder o segundo prêmio desta desastrosa competição a um dos nossos concidadãos… Recordem simplesmente o que cada um já sabe: o presidente iraniano é tudo exceto um marginal, está à frente de uma nação de 70 milhões de habitantes em vias de dispor de uma arma nuclear. A sua ambição tem o mérito de ser clara: limpar a Terra do Estado judaico, como Hitler desejava limpar a Terra dos Judeus.
Para levar a efeito esta missão, o Irão abriu no Médio Oriente várias sucursais onde o ódio é disputado com brutalidade. Formado na mesma escola que seu comparsa persa, Hassan Nasrallah, líder Hezbollah, afirmou: “Se todos os Judeus se reunissem em Israel, poupar-nos-iam ter os procurar por toda a parte, no mundo” (Daily Star, Beirute, 23 de Outubro de 2002).

Estas palavras são duras! É isto que está sendo veiculado, hoje, debaixo dos nossos narizes. Veiculado aberta e publicamente para o mundo, no qual grande parcela se diz Cristão. Afinal de contas, somos Cristãos? Sim, pelo menos é o todos dizem. Até aqueles que praticam movimentos de cura interior, regressão, hipnose, psicoterapia, Atitude Mental Positiva, Evangelho do sucesso, Evangelho Positivista, medicina holística, ciência cristã, baihai, ..., entre outras modalidades típicas de nossa atual época perdida e sem rumo.

Pare, pense e reflita. O que há de mais no texto publicado no Observatório da Jihad? Te digo, ..., Tudo!

Somos Cristãos, mas não nos importamos como Israel e com os Judeus. Para falar a verdade, tenho certeza que metade da população cristã nem sabe que Jesus é Judeu. E olha que Ele é aquele que é, foi e sempre será o mesmo, mas não o conhecemos. Alguns cristãos, inclusive, tem ódio contra os judeus correndo em suas veias.
Odeiam o povo de Deus, do qual Deus se fez parte ao nascer na tribo de Judá.
É por estas e outras que entendo o motivo de Paulo ser incisivo com Timóteo dizendo que ele deveria pregar a palavra quer fosse oportuno ou não. Pois então, faço-me o favor de ser inoportuno a todos quantos não estão atentos com o destino de Israel.
Cristo disse que de modo algum saberíamos quando ele voltaria para buscar sua Igreja, mas ele disse que reconheceríamos o sinal do final dos tempos. Então paremos de nos cegar mutuamente, pois estes sinais estão mais próximos do que imaginamos.
Por acaso temos lido a Bíblia? Acaso damos importância a palavra do Senhor? E suas ultimas palavras a igreja? Estas então nem de longe nos aprofundamos. Isso porque alguns teimam em dizem que as ultimas palavras de Cristo a sua Igreja foram antes dele ir ao encontro com o Pai. Sua ultima mensagem não foi “ide e pregai o evangelho...”, foram as revelações de joão, conhecido por nós, brasileiros, como apocalipse. Estas foram as ultimas palavras de Cristo a sua Igreja.
Lá ele disse “Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo” (Ap 22.10). Detalhe, ..., é exatamente o que fazemos! Não entendemos e fechamos as portas aqueles que querem entender.
Pois bem, a epístola das revelações de Cristo ao apóstolo João, Apocalipse, diz que antes de Cristo voltar para julgar todas as nações, Israel estará a ponto de ser dizimada da face da terra e o livro de mateus sustenta estas afirmações, e se “não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo” Mt 24.10 (Obs.: Mateus 23 e 24 são mensagens direcionadas especificamente aos judeus, ..., pare, leia e observe). Aqui ele não está falando da e nem para a Igreja. Estas palavras são para os Judeus, sobre os Judeus, num determinado contexto específico no qual os Judeus se encontrarão, o período da grande tribulação.
Levando em consideração que todos nós somos pré-milenaristas, (quem não for, faça a leitura do seu modo). Se em nossos dias já existe um homem que deseja veementemente a aniquilação de Israel e está adquirindo poderio nuclear para fazê-lo, isto nos deixa as portas da volta de Cristo, mas para os pre-milenaristas, assim como eu, isso é um problema pois a Igreja desce com Cristo para salvar Israel. Como pode descer, aquele que nem subiu? E aí? Se somos pensadores, nos coloquemos a pensar!
Hoje existem as armas de destruição em massa que justificariam as palavras de Jesus aos judeus. Tamanho é o poder do homem de auto destruir-se que Deus intervem na história para sobrevivência do povo escolhido, sob o qual nasceu o messias. Povo este que reconhecerá o messias, reconhecerá sua descendência, sua linhagem, enfim, arrepender-se-á de tê-lo crucificado (basta ler a Bíblia).
Nos dias que estão para vir sobre a face da terra, satanás tentará aniquilar o povo Judeu para que não se cumpra as profecias do retorno de Cristo, do seu reconhecimento pelos judeus, do estabelecimento do reino eterno do descendente de Davi, pois se não existir povo Judeu, não haverá linhagem para ser confirmada, não haverá reino para ser estabelecido (estabelecimento do reino prometido aos descendentes de Abraão), não haverão promessas a serem cumpridas a Israel. O que torna Deus um mentiroso, por prometer uma aliança eterna com os Judeus e a quebrar pela nova aliança. Dessa forma, não haverá um trono eterno ao descendente de Davi.
Seria Deus mentiroso? Pode ele equivocar-se? Ou ainda, será que se arrependeu da promessa a Israel? De maneira alguma, Deus não é homem para que minta e nem filho do homem para que se arrependa. Se assim o fosse, não poderíamos confirmar nEle, seria um Deus inconstante demais para ser crido e confiável, mas como Deus não pode se contradizer e nem tornar-se infiel A SUA PALAVRA. Sua aliança eterna com Israel permanece de pé e com elas todas as suas promessas, afinal de contas, a que povo pertence as promessas? De quem descende o Cristo segundo a carne? (Rm9.4)
Será enorme a investida de satanás para conseguir aniquilar o povo judeu, tentando, dessa forma, impedir que Cristo volte para reinar, pois se não houver povo não há reino.
Por que está viagem escatológica? Deixe te perguntar uma coisa: Quanto tempo leva para obter material radioativo? Quanto tempo leva, para em nossos dias, desenvolver armas nucleares? Quanto tempo leva para orquestrar uma operação militar de destruição em massa, onde não haverá emprego de tropas terrestres? Sou militar, e respondo a ultima, basta uma sentença: “Atenção! Já!”.
Numa visão pré-milenarista, se a Igreja é arrebatada antes do início da tribulação e se estamos enxergando algo que pelo menos deve distar do arrebatamento aproximadamente 07 (sete) anos, então por que estamos vivendo como se nada estivesse acontecendo?
Se a Igreja será arrebatada desta terra para encontrar-se com o Senhor nos ares, antes do período da tribulação, diga-me o que falta, se todas as coisas que deveriam se concretizar antes do arrebatamento já foram cumpridas? O que será que falta para o arrebatamento, se, inclusive, o cenário começa a ser montado? Aquela neblina fina que nos impede de enxergar os acontecimentos muito a frente de nossa época começa a se dissipar, a ponto de supostamente enxergarmos um cenário digno de se encaixar na grande tribulação. As peças começam a se aproximar. É verdade que o cenário não está pronto, mas o quebra-cabeças começa a se unir. O que falta para o arrebatamento se o cenário pós arrebatamento está se formando? Absolutamente nada! Pode ser a qualquer momento!
O que estamos a fazer? Temos sido verdadeiros cristãos? Levamos a palavra aos necessitados como Paulo o fazia? Somos convertidos ou convencidos? Ainda há tempo, desperta!, ..., não sabemos quanto tempo falta, ..., talvez bem pouco, ..., mas ainda há tempo!
Despertas, ó geração incrédula, que vive o sinal do final dos tempos e não crêde neles! Desperta! Pare de imaginar que o retorno de Cristo dista muito de nossa época! Desperta!“DESPERTAS, Ó TU QUE DORMES!” Ef 5.14

Quem tem ouvidos, Ouça !!!

Este não é um dos meus texto. Gostaria muito de tê-lo escrito, mas não o escrevi... Antes, foram três grandes amigos que deram vida a estas palavras abaixo... Verdadeiramente, deram vida a elas, pois a divulgaram com riqueza de detalhes acrescentando e dando vida ao corpo do texto abaixo formado... A vocês, meus amigos, um abraço...
RELATÓRIO ANUAL DA JNI

Chegamos ao final de mais um ano, e como consta à tradição nazarena prestamos conta de cada departamento da igreja local. Advirto ao perigo de não cairmos em tentação e tratarmos esse momento como o balancete do final de ano de qualquer empresa, se é que ainda nos resta algum senso de Igreja do Senhor. Também manifesto o meu desejo de em nada ter contribuído como os propósitos de expansão da instituição nazarena, mas tão somente ter colaborado com o desenvolvimento do Corpo de Cristo.
Infelizmente avançamos muito menos do que esperávamos. A mensagem parece não ser atraente, a reflexão é filosófica demais para uma geração que vem crescendo aos pés da televisão. Nosso ideal, como filhos de Deus, parece ser sereno e antiquado para um mundo que avança tecnologicamente e não encontra mais necessidade de recorrer a um ser sobrenatural. As músicas que atraem a moçada e os shows, promovidos por diversas denominações não encontram espaço em nossas reuniões por sua discrepância com o Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo. A mensagem triunfalista que liberta pessoas e as torna vencedoras, não do pecado, mas de Cristo, também não se encontra em nossos sermões.
Valorizamos aquilo que há muito tempo se perdeu, a real noção de quem nós somos – pecadores miseráveis que encontram em Cristo Jesus graça abundante para nos resgatar, não da pobreza, nem da insignificância, mas sim de uma vida alheia ao nosso Criador. Ressaltamos que a salvação não é por obras, nem por práticas religiosas, e muito menos por uma vida devocional, reafirmamos a incapacidade de a igreja salvar alguém, e que a nossa esperança está no sacrifício de Cristo, é dEle que vem a nossa dignidade. Infelizmente, após um ano de ensino e comunhão, essa mensagem ainda não ficou bem clara aos nossos meninos.

Diante dessa decepção, começo a me perguntar o porquê desse fracasso?

Primeiramente, nós somos responsáveis por coadunar com práticas hostis ao evangelho, constantemente praticadas por nós em nossos ajuntamentos e em nossos lares. Nossas reuniões muitas vezes refletem mais o anseio do nosso ego do que um sincero culto ao nosso Redentor. Nosso projeto de vida quer seja individual, comunitário ou familiar, está distante demais daquilo que pregamos, somos evasivos em nossos discursos e nos revestimos de um moralismo que em muito se assemelha ao farisaísmo, caracterizado pelo legalismo.
Em segundo lugar vem à culpa dos pais, salvo raras exceções, que transferem a educação de seus filhos a escola e a igreja, procurando se isentar de uma responsabilidade imputada por Deus. Pais que não dão testemunho de discípulos de Cristo em seus lares, não estudam a Bíblia com seus filhos, não oram por e com seus filhos.
Em terceiro lugar está a Igreja que não se posiciona frente a essa bagunça que é hoje o meio evangélico. Quem somos nós? Temos comunhão com a Universal? Igreja Internacional da Graça? Igreja Renascer? Igrejas Neopentecostais? Em que nós cremos? Nossos meninos não conseguem definir quem somos nessa desgraça toda, pois bebemos de todas as fontes.
Rogo a cada irmão presente nesta assembléia que olhe cada um desses meninos como seus filhos, que cada um tenha em mente que eles serão os representantes dessa nossa igreja daqui a 20 anos. Apelo para que possamos rasgar as nossas vestes, nos despir de qualquer sentimento triunfalista – pois não é tempo para isso – que possamos buscar as coisas lá do alto e não querer levar as coisas daqui da terra para o céu; para que o importante é ser e não ter, e por fim, que cada um possa bater no peito como o publicano e clamar, Senhor tem misericórdia de mim.
Que a graça de Jesus esteja sobre nós
Com amor
Os líderes da Juventude...
Pedro Paulo, Luís e Mateus.

segunda-feira, dezembro 11

A Nossa Interpretação ou a Bíblica? Sob Qual Estaremos Apoiados?

“Não havendo profecia o povo se corrompe” Pv 29.18

Este tem sido um dos inúmeros textos que algumas igrejas têm utilizado fora de contexto para justificar seu modo de proceder perante a congregação e a própria sociedade.
Uma parte da sociedade cristã crê que se não houver profecia no sentido de visão, revelação ou premonição, o povo de Deus tende a se corromper.
O interessante é que este tipo de pensamento é exatamente a contramão da proposta bíblica.
Como nosso entendimento é superficial sobre o assunto, somos tentados a crer que se não houver revelação, digo, Deus revelar a vida de um irmão, ou ainda, Deus prever o futuro de uma pessoa, o povo se perderá. Por isso alguns adotam tais práticas. Infelizmente, esse não é o único texto o qual interpretamos de forma errada. Quando a palavra diz: “Sois deuses” e vemos isso como elogio, erramos de novo, pois Deus estava condenando os atos dos dirigentes das tribos de Israel, que se tornaram legisladores da palavra de Deus para ganho próprio. Será que você já viu isso em algum lugar? Alguém distorcendo a palavra de Deus para obter o que deseja? Talvez isso ocorra em Pequim, mas aqui? Francamente!Então, dessa forma projetamos sobre o texto, realmente, bíblico uma interpretação não bíblica, fazendo o que a Bíblia condena: Unindo a luz com as trevas! E já que tocamos no assunto, pode a luz ter comunhão com as trevas? Lembre-se, a Bíblia interpreta a Bíblia. Se não sabe a resposta, busque na palavra! Leia a Bíblia toda!
Quando a Bíblia diz que a falta da profecia corrompe o povo, entenda que a falta da palavra inspirada por Deus tornava o povo corrupto.
Quando o homem deixa de pregar a palavra de Deus para pregar seus próprios conceitos humanos, por mais que estes parecem certos, a Bíblia responde: - Há corrupção!
Infelizmente, a cada dia encontramos menos pessoas lendo a Bíblia do início ao fim. Quando mais precisamos de conhecimento, menos o buscamos. Quando mais difícil torna-se ser um cristão autêntico, menos procuramos manter-nos debaixo da luz de Deus e refletirmos sua glória!
Voltemos às práticas de Beréia! Examinemos todas as coisas! Julguemos todas as coisas e não as pessoas! “Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam, e vos enchem de vãs esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do senhor”.

quarta-feira, dezembro 6

Dos paradoxos, o meu preferido [...] !

Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é o oposto do que alguém pensa ser a verdade. O paradoxo é ou parece contrário ao comum; contra-senso, absurdo, disparate, contradição, pelo menos na aparência. Figura em que uma afirmação aparentemente contraditória é, no entanto, verdadeira. Afirmação que vai de encontro a sistemas ou pressupostos que se impuseram como incontestáveis ao pensamento.
Esta é a descrição da palavra PARADOXO quando a analisamos pelo dicionário. Inicialmente, podemos ficar de cabelos em pé, e até mais do que gostaríamos, mas entre todas as coisas que existem neste mundo, nada é mais interessante do que o paradoxo. Nada pode ser tão simples e tornar-se tão complexo quanto um paradoxo. Não precisamos concordar com ele ou aceitá-lo para que se torne complexo.
No paradoxo há argumento e contra argumento em constantes conflitos, de tal forma que, se estamos em cima do muro quanto a suas proposições, em cima do muro continuaremos. Isso ocorre porque ao analisarmos ambas as propostas, as duas parecem ser coerentes e corretas, ou tendem a tornarem-se incoerentes e aparentemente falsas, pela igualdade de valores apresentados.
É claro que estar em cima do muro é uma situação particularmente difícil de ocorrer, geralmente pulamos para um dos lados. Até aqui, não narro nada bíblico, apenas reflexões paradoxais.
Você poderia me perguntar, por que gosta tanto do paradoxo? Simples, porque ele é um estopim com questionamentos em série prontos a explodir. Ora nos levando a uma compreensão maior das coisas que nos cercam, ora funcionando como um verdadeiro marcador de combustível, indicando que o ponteiro encontra-se abaixo da reserva no tanque da sabedoria. Às vezes, me pego tentando decifrar o indecifrável, como qualquer um que se aventure em filosofar faria. Uma luta que ora pende para o campo mental, ora espiritual.
Sou fascinado pelo paradoxo porque Deus trabalha com o paradoxo. Através dele enxergamos limites ao nosso conhecimento. Algumas vezes o paradoxo torna-se o divisor de águas entre a razão e a fé, seja lá o que você entenda por isso. Eu prefiro definir o paradoxo como o divisor entre o conhecimento humano e a sabedoria infinita Deus, em outras palavras Deuteronômio 29.29 para todo mundo.
Não fica difícil de compreender esta afirmação quando lembramos que o paradoxo contradiz nossa intuição comum.
Numa época em que os Judeus buscavam um messias que os libertassem do jugo romano, que viesse com poder e glória aniquilando os inimigos de Israel. Ali em Belém nascia o filho de Deus, um carpinteiro.
Nasceu em Belém, viveu entre os egípcios, retornou a Nazaré, morou em Carfanaum, morreu no gólgota. Ali estava Deus, mas somente era visto o homem, pelo menos entre a maioria dos habitantes daquela terra. O Mestre dos mestres e Senhor dos senhores refletia a glória de Deus como unigênito do Pai, mas também, exalava simplicidade, amor, humildade. Tinha emoções tipicamente humanas, chorava, sorria e alegrava-se como qualquer homem. O salvador veio ao mundo como um simples carpinteiro, mas não deixou de ser o criador de tudo quanto há.
O problema do paradoxo está em contradizer a lógica humana. Como pode Deus e Homem existirem em uma única pessoas? Quantas opiniões diferentes você já ouviu a respeito? Eu, várias. Mas a verdade paradoxal é uma só: Jesus é 100% homem e 100% Deus.
Este não é o único problema paradoxal que se apresenta na Bíblia, afinal de contas, temos um único Deus em três pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo).
Talvez, um dos melhores presentes que Deus tenha nos dados, além é claro da salvação, seja a capacidade que temos de nos maravilhar com aquilo que não compreendemos. Um Deus que é um e ao mesmo tempo três. Um Deus Eterno, sem princípio nem fim que nasce e morre para salvar sua criação. E não só isso, somos adotados e admitidos como filhos. Um Deus que não pecou, não peca e nunca pecará, mas que se fez pecado por nós. Um Deus que nos chama a comunhão de uma maneira toda especial, “a todos que tendes sede, vinde às águas; e vós os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” Is 55.1. Paradoxo + Paradoxo X Paradoxo / Paradoxo. Realmente fantástico!
Não é questão de contradição, pois em nada a Bíblia se contradiz. É apenas uma questão de falha de interpretação e entendimento nosso. Queremos analisar as escrituras segundo nosso próprio entendimento, humano, limitado e, por vezes, falho. Se assim o fizermos, corremos o risco de andarmos na contramão de Deus.
Através do paradoxo, Deus demonstra sua infinita sabedoria e o homem seu profundo desconhecimento das verdades eternas de Deus...
Os paradoxos na Bíblia nos levam a tomar decisões entre a palavra de Deus segundo nosso entendimento humano ou segundo a sabedoria de Deus derramada em nós pelo Espírito Santo. Paulo teve problemas para pregar o evangelho de Cristo, pois o povo queria ouvir o evangelho segundo a sabedoria humana cultural grega ou pela tradição judaica. Não queriam ter parte com Deus.
Leia 1ª Co 1.17-30.
A cruz nos Chama a reflexão. Deus usa paradoxos para confrontar a sabedoria humana com a divina. O que não parece ser lógico aos olhos humanos é o correto aos olhos de Deus.
Quando identificamos que não temos resposta para todas as coisas, devido a nossa má lógica, deixamos Deus tratar nosso orgulho e suposto conhecimento que temos dEle. É nesse momento que Deus nos ensina assim como ensinou o profeta Jonas durante o episódio em Nínive.
Talvez, Jonas pensasse que em Tarsis o poder de Deus não o alcançasse, e pudesse fugir das obrigações de profeta, as quais Deus já havia determinado a ele, mas Jonas aprende que não há limites para o poder de Deus. Não há como fugir da sua face, estando no alto das montanhas ou nas profundezas do abismo. Não era um Deus restrito a um território e com alcance a um determinado povo. Deus realmente era Deus!

Não seja sábio aos próprios olhos, pois Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para envergonhar os sábios. Certamente, não importa se encontramos paradoxos ou não! O que importa é o que fazemos com toda a palavra de Deus ministrada a nós.
Quando falamos sobre paradoxos, lhe pergunto: De que lado das proposições levantadas você fica?
Em cima do muro? Está mais do que comprovado que não podemos ficar em cima do muro. Deus nos chama a tomarmos uma decisão! Deus nunca nos chamou para sermos mornos. Lembremos das sete igrejas e qual Igreja está representando a atual época, na qual todos nós vivemos, a triste Laodicéias. Não! Mornidão, não!
O que fazer, então? Racionalizar tudo? Nem pensar, cairíamos do lado errado do muro e automaticamente estaríamos correndo o risco de tentar explicar a Bíblia sobre uma ótica humanística e desassociada de Deus.
Enfim, caiamos do lado de Deus, e não percamos tempo em devaneios loucos tentado responder a tudo e a todos, simplesmente porque escolhemos o lado certo do muro, ou pelo menos, acreditamos que escolhemos. Ora, se estamos do lado correto do muro e na presença de Deus, o que nos impede de lhe pedir direção? De confiar em suas orientações? De aceitar a repreensão? De sermos corrigidos? De sermos ensinados? de deixar ele ser o óleo e nós apenas os vasos onde é derramado sua glória?
Às vezes, sou levado a crer que muitos de nós já se “endeuzaram” (fizeram a si mesmo de deuses) e deixaram o único que realmente tem respostas para todas as coisas de lado. Pulamos para o lado de Deus com toda a nossa bagagem humanista prepotente e pretenciosa. Não pedimos e não O deixamos ser nosso Deus.
Se ao menos deixássemos Deus falar através de seus paradoxos, mas muitos de nós se fazem sábios demais para que a palavra os toque! Para que o arrependimento os convença! Para que mudem pela renovação da mente! Já ouviram e escolheram o lado da ciência, da humanidade, da prepotência, da arrogância, da exaltação própria. O lado desassociado de Deus.
Quem dera prestássemos nossos ouvidos a ouvir, nossos olhos a ver e nossos corações a entender, para que vendo, ouvindo e entendendo fossemos curados da nossa auto-estima elevada.



Que possamos analisar a palavra de Deus debaixo de Sua sabedoria, de acordo com Seu entendimento e divulgá-las a luz das escrituras. Que nos maravilhemos com as coisas encobertas por Deus e festejemos por elas, pois através dElas Deus se faz Deus e nós seus servos e filhos adotivos.



O paradoxo por vezes leva o homem a seu local perante Deus e Deus a seu local perante o homem.



Baruk haba beshem Adonai



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