segunda-feira, novembro 30

Citação, C. S. Lewis

Qual das religiões do mundo confere a seus seguidores maior felicidade? Enquanto dura, a religião da auto-adoração é a melhor.
Tenho um velho conhecido já com seus 80 anos de idade, que vive uma vida de inquebrantável egoísmo e auto-adoração e é, mais ou menos, lamento dizer, um dos homens mais felizes que conheço. Do ponto de vista moral, é muito difícil. Eu não estou abordando o assunto segundo esse ponto de vista. Como vocês talvez saibam, não fui sempre cristão. Não me tornei religioso em busca da felicidade. Eu sempre soube que uma garrafa de vinho do Porto me daria isso. Se você quiser uma religião que te faça feliz, eu não recomendo o cristianismo. Tenho certeza que deve haver algum produto americano no mercado que lhe será de maior utilidade, mas não tenho como lhe ajudar nisso.
LEWIS, Clive Staples. C. S. Lewis sobre o cristianismo

quarta-feira, novembro 25

Judas 01-02



A Epístola de Judas é a penúltima carta inserida nas escrituras, sendo escrita por volta de 67 d.C. só perdendo para as cartas joaninas (1ª, 2ª e 3ª João, e Apocalipse) que foram escritas por volta de 95 d.C, portanto, a epístola faz parte do acervo das últimas coisas registradas nas escrituras, antes da pronunciação de João revelando o que haveria de vir, principalmente, após o período das Igrejas.
Seu posicionamento, tanto histórico relacionado ao tempo em que foi escrito quanto seqüencial relacionado à ordem bíblica em que a epístola foi inserida no Cânon do novo testamento, evidenciam a importância e relevância da mensagem de Judas irmão de Tiago.
Acerca de tudo o quanto Judas escreveu, 40% da totalidade dos versículos são de cunho profético, somando um total de 10 versículos dos 25 escritos por ele.
No sentido moral, a Epístola de Judas é o último chamado do Senhor ao retorno à sanidade cristã para uma Igreja que, aos poucos, esquece seu próprio chamado. Seus vinte e cinco versículos constituem o último alerta ante a apostasia vindoura, a iminência do arrebatamento e o retorno de Cristo.
Sendo um dos últimos escritores bíblicos, Judas alinha suas palavras às anteriores ditas pelos apóstolos, reafirmando o cunho central da mensagem do evangelho.
Apesar de ser possível identificar um forte alinhamento com os escritos de Pedro e Paulo, Judas escreve com suas próprias palavras parafraseando o antigo testamento sem citá-lo diretamente, expondo sua própria visão sobre os fatos que os demais apóstolos já haviam se pronunciado.
Judas inicia sua carta como, costumeiramente, era feito naquela época pelos escritores cristãos, se identificando: “Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo, a misericórdia, a paz e o amor vos sejam multiplicados”.
Fica claro que o autor da epístola é Judas, irmão de Tiago. A conseqüência óbvia de sua identificação, o desqualifica como aquele que traiu Cristo. Aliás, ao se descrever como irmão de Tiago, faz-se necessário excluir os respectivos contemporâneos do Tiago citado. São eles:
- O apóstolo Tiago – filho de Zebedeu e irmão de João (Lc 5.10; 6.14) que bem cedo foi executado por Herodes (At 12.1-2);
- o apóstolo Tiago, filho de Alfeu (Lc 6.15);
- Tiago, pai do apóstolo Judas (Lc 6.16; At 1.13).
É importante relembrarmos que os únicos Tiago e Judas que são citados nas escrituras como irmãos, também, são citados como irmãos de Jesus de Nazaré: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” (Mc 6.3).
Todos os fatos corroboram para que o autor da epístola venha a ser identificado como irmão de Tiago, líder da igreja e do concílio de Jerusalém (At 15.13) o que por si só, tornaria desnecessário qualquer outra referência a fim de autenticar o escritor da epístola. Devemos nos lembrar que muito embora aos nossos olhos a identificação possa não parecer precisa, àqueles que viveram naquela época, era a referência mais clara, precisa e fácil de comprovar a autenticidade e veracidade dos escritos em virtude daquele a quem estava sendo nomeado, Tiago, o líder da Igreja e do concílio de Jerusalém e seu referido irmão.
Antes de prosseguirmos para uma análise sobre o livro de Judas, alguns fatos sobre Judas são de importante análise.
Sendo Judas irmão de Jesus, sua carta deixa transparecer sua humilde posição, uma vez que não fez uso do parentesco físico, tomando-o por título. Não fundamentou sua palavra e autoridade em decorrência de mais de 30 anos que viveu ao lado de Jesus, colocando o ensino dos apóstolos em segundo plano. Ao contrário do esperado pelos homens que vivem em nossos dias, sempre que pôde, exaltou os apóstolos, apontando para a autoridade dada a eles por Cristo. Do mesmo modo ao exaltar os apóstolos e não se incluir, Judas demonstra que não é um deles.
Na realidade, a condição de irmão de Jesus o identificava como aquele que durante o ministério terreno de Cristo não creu, “pois nem mesmo os seus irmãos criam nele” (Jo 7.5). O grande pesar de Judas está, justamente, no maior tempo de vivência com Jesus sem reconhecê-lo como o Messias.
As escrituras não se preocupam em aprofundar-se na descrença familiar que Jesus sofreu, mas a Epístola revela em Judas um homem ciente de sua própria humanidade, incapaz de se considerar grande, exaltar e vislumbrar para si títulos e autoridades, aproveitando-se dos laços sanguíneos.
Este homem está resignado e impelido a levar à contento a mensagem de Cristo da forma como foi anunciada, expondo-a em fidelidade ao que lhe foi ensinado, como servo (escravo), fugindo de qualquer referência a ele como irmão de Jesus, fruto de uma consciência renovada pós conversão, que fez-lo identificar não somente a sua natureza carnal, mas também, a natureza divina de Cristo.
A igreja atual é reconhecida por agir de maneira diametralmente contrária a ensinada por Judas, tomando para si todos os status os quais puder. Deus tenha misericórdia de nós, nos conceda o arrependimento e o retorno ao Cristianismo Bíblico.

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Este texto está licenciado sob uma Licença Creative Commons.
Postado por Ricardo Inacio Dondoni

segunda-feira, novembro 23

Citação, Paul Tillich


Na Universidade de Chicago, Divinity School, em cada ano eles têm o que chamam de “Dia Batista”, quando cada aluno deve trazer um prato de comida e ocorre um piquenique no gramado. Nesse dia, a escola sempre convida uma das grandes mentes da literatura no meio educacional teológico para palestrar sobre algum assunto relacionado ao ambiente acadêmico.

Certo ano, o convidado foi Paul Tillich,13 que discursou, durante duas horas e meia, no intuito de provar que a ressurreição de Jesus era falsa. Questionou estudiosos e livros e concluiu que, a partir do momento que não existiam provas históricas da ressurreição, a tradição religiosa da igreja caía por terra, porque estava baseada num relacionamento com um Jesus que, de fato, segundo ele, nunca havia ressurgido literalmente dos mortos.

Ao concluir sua teoria, Tillich perguntou à platéia se havia alguma pergunta, algum questionamento. Depois de uns trinta segundos, um senhor negro, de cabelos brancos, se levantou no fundo do auditório: “Dr Tillich, eu tenho uma pergunta, ele disse, enquanto todos os olhos se voltavam para ele. Colocou a mão na sua sacola, pegou uma maçã e começou a comer... Dr Tillich... crunch, munch... minha pergunta é muito simples... crunch, munch... Eu nunca li tantos livros como o senhor leu... crunch, munch... e também não posso recitar as Escrituras no original grego... crunch, munch... Não sei nada sobre Niebuhr e Heidegger... crunch, munch... [e ele acabou de comer a maçã] Mas tudo o que eu gostaria de saber é: Essa maçã que eu acabei de comer... estava doce ou azeda?

“Tillich parou por um momento e respondeu com todo o estilo de um estudioso: ‘Eu não tenho possibilidades de responder essa questão, pois não provei a sua maçã’.

“O senhor de cabelos brancos jogou o que restou da maçã dentro do saco de papel, olhou para o Dr. Tillich e disse calmamente: ‘O senhor também nunca provou do meu Jesus, e como ousa afirmar o que está dizendo?”. Nesse momento, mais de mil estudantes que estavam participando do evento não puderam se conter. O auditório se ergueu em aplausos. Dr. Tillich agradeceu a platéia e, rapidamente, deixou o palco”.

Paul Tillich nasceu em 20 de agosto de 1886,
em Starzeddel, na Prússia Oriental, perto de Guben.
Foi um teólogo-filósofo e representante do existencialismo religioso.
Fonte : http://www.icp.com.br/69materia2.asp, 28 Jun 09,
Título:
A Teologia Liberal e suas implicações
para a fé bíblica
Por Danilo Raphael

quinta-feira, novembro 19

Reino de Deus - Slides em Jpg



Segue uma aula de Powerpoint publicada no formato .JPG sobre o REINO DE DEUS. É provável que alguns slides só estejam claros para que participou das aulas, mas grande parte deles é acessível a qualquer um que tenha interesse pelo tema, basta clicar na imagem para fazer o download...
OS LINKS FORAM DESATIVADOS NESTE BLOG
FAVOR BUSCAR A SEÇÃO DE DOWNLOAD NO BLOG CONTRASTE

quarta-feira, novembro 18

Um mal há muito tempo esquecido...

Muita coisa já aconteceu ao longo da história humana, no entanto, ainda há muita coisa por acontecer e as escrituras afirmam isso ao narrar o longo processo de distanciamento entre o homem e Deus, iniciado pelo homem na ação do pecado e que alcançará o maior estado degradativo nos dias apocalípticos.
Será cumprido as palavras que Paulo escreveu por ação do Espírito Santo ao narrar as características do homem dos últimos dias (2 Tm 3.2), também serão cumpridas as palavras narradas por Cristo ao afirmar que ‘‘...aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, [...], até agora e nunca jamais haverá’’ (Mc 13.19).
E nós, como seres humanos, estamos envolvidos em todas as predições bíblicas acerca do homem vivente, seus problemas, anseios e desejos.
Corremos atrás de tudo o que o nosso enganoso coração deseja! Nossos ouvidos são atenciosos aos elogios, as palavras afáveis, as técnicas de motivação, a todo e qualquer tipo de mensagem positivista. No entanto, somos incapazes de manter a compostura diante de palavras duras, ríspidas e que tencionem mudar nossa natureza e o modo como enxergamos e participamos das atividades que nos fazem interagir com a sociedade que nos cerca.
Um mal há muito tempo foi alertado por Deus a todo homem vivente, mas não levamos em consideração as palavras divinas, porque em nosso íntimo cremos que eram palavras dirigidas a uma única pessoa que viveu numa época específica, sendo o aviso e o decreto, todos eles, cumpridos na própria figura a quem foi anunciada a predição, Caim.
Ignoramos as palavras de Deus a Caim, porque nos consideramos bons demais para sermos contados junto com aquele que matou seu próprio irmão sem esboçar algum sentimento pelo feito. Todos nós, aos nossos próprios olhos, somos melhores que Caim. Não mataríamos nosso irmão de sangue, não planejaríamos um modo sórdido de lhe tirar a vida, não criaríamos nossos descendentes para se afastar, constantemente, de Deus até ao ponto que o último de sua geração nomeada se tornasse insensível ao próprio mal que faz, chamando por bem suas más ações.
Deus disse a Caim: ‘‘Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo’’.
Todos nós, constantemente, procedemos mau. E por mais que esteja na moda afirmar o quão somos bondosos, é o próprio Cristo que afirma ‘‘ninguém é bom senão um, que é Deus’’ (Mc 10.18).
Pode ser que sejamos virtuosos ao ponto de não intentarmos matar nosso próprio irmão, mas e quanto àqueles que nos fizeram mal? E a inveja pelo estilo de vida do nosso semelhante? E quanto a cobiçar a prosperidade do ímpio, intentando para si as mesmas riquezas em detrimento da verdade ou dos valores cristãos? Quantos já colaram em exames, adquirindo conceito o qual não mereciam e as custas deles obtiveram aquilo que hoje desfrutam? E quantos de nós, num falso altruísmo passaram a ‘cola’ e se regozijam pelo ato? e quantas outras coisas poderiam ser mencionadas para descrever nossas faltas, pecados e mazelas?
Olhe para todos os questionamentos acima! Todos eles são motivados pelo Ego que vislumbra para si um padrão acima do que merece. Uma busca constante pela satisfação dos desejos e anseios egoístas.
Nenhum dos atos mencionados olha para o seu semelhante! Todos olham para dentro de si e até nossas melhores intenções podem estar servindo apenas para massagear nossos egos nos afastando de Deus e de tudo aquilo que ele prega.
O evangelho de Cristo não se inicia num positivismo desenfreado preocupado em nos proporcionar uma boa noite de sono. Suas palavras são fortes, contundentes e negativas ao estilo de vida almejado pelo coração humano: ‘‘Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me’’.
As palavras ditas a Caim e àquelas ditas por Cristo, aos que ansiavam O seguir, deveriam estar ecoando uníssonas em nossas mentes, para nos trazer à tona a realidade em que vivemos e o que propõe o verdadeiro evangelho.
A entrega de todo seu ser a Cristo, proporcionando a correção da visão humana, fazendo o homem buscar a vida ao invés da morte, a eternidade ao invés da temporalidade, o que é eterno em detrimento do que é passageiro, riquezas acumuladas onde a traça e a ferrugem nada podem fazer em detrimento das riquezas físicas que se esvaem como o orvalho pela manhã.
As palavras de Cristo visam nortear o caminho do homem rumo a salvação.
De modo algum, podemos esquecer as palavras de Cristo sobre nossa geração, corações, intentos e desejos. Suas palavras contundentes nos alertam para não seguir o que a voz melodiosa que empolga nossa geração diz. Como já dizia o apóstolo pedro: ‘‘Salvai-vos desta geração perversa’’, bem como, da melodia que nos empolga o coração.


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Este texto está licenciado sob uma Licença Creative Commons.
Postado por Ricardo Inacio Dondoni

terça-feira, novembro 17

Selado!

Este é o "Prêmio Dardos" que dá a cada blogueiro o reconhecimento de seu valor, esforço, ajuda, transmissão de conhecimento, todos os dias.

Regras:

1. Você terá que aceitar o award e colocar em seu blog, juntamente com o nome da pessoa que lhe deu o prêmio e o link do seu blog. Eu recebi este selo do Pr. Silas Alves Figueira do blog Ministério Batista Bereia qual agradeço o carinho.

2. Você terá que oferecer o prêmio para 10 blogs que são merecedores deste prêmio. E não se esqueça de avisá-los sobre a indicação.

É uma pena ter que indicar somente dez, há muitos outros em minha lista. Você que ficou de fora receba o selo no coração.

1- Pr Renato Vargens do blog do mesmo nome.

2- Valmir Nascimento Milomem do blog E agora, como viveremos?

3- Danilo Miguel do blog Sem Forma!

4- Soli Limberger do blog Buscai o Reino

5- Daniel Grubba do blog Soli Deo Gloria

6- Pr Omar Nascimento do blog Quem tem sede beba

7- Pr Aristarco Coelho do blog Ideia de Reflexão

8- Pr Folton Nogueira do Blog Folton

9- Luís Wesley do blog L Wesley´s COMMUNITÀS

10- Helton do blog Evangelho sem mistura (no momento da publicação da referência ao blog, suas postagens haviam desaparecido, ..., espero que sejam apenas problemas técnicos)

segunda-feira, novembro 16

Citação, John MacArthur


Numa época em que a própria idéia da verdade está sendo desprezada e atacada (até na própria igreja, onde as pessoas deveriam tratar a verdade com a máxima reverência), o sábio conselho de Salomão nunca foi tão oportuno: "Compra a verdade e não a vendas" Pv 23.23.

John MacArthur, A Guerra pela Verdade, p.12.

segunda-feira, novembro 9

Citação, C. H. Spurgeon


A Igreja de Cristo é continuamente apresentada na figura de um exército. Entretanto, o seu Capitão é o Príncipe da Paz, o seu objetivo é estabelecer a paz, e os seus soldados são homens de disposição pacífica. O espírito de guerra é o oposto extremo ao espírito do evangelho.
Apesar disso, todavia, até a segunda vinda do Senhor, a Igreja nesta terra tem sido a igreja militante, a igreja armada, a igreja que guerreia, a igreja que conquista. E por quê?
De acordo com a própria natureza das coisas, é necessário que a igreja seja assim. A verdade não poderia ser verdade neste mundo, se não estivesse em luta; e logo suspeitaríamos da verdade, se o erro tivesse amizade com ela. A pureza imaculada da verdade sempre deve estar em guerra contra as trevas da heresia e da mentira.


C. H. Spurgeon.The Metropolitan Tabernacle Pulpit,
London, v.5, p.41, 1879.

segunda-feira, novembro 2

Citação, Irwin H. Linton

[Se Deus fosse sádico], poderia nos infligir infinitamente mais dor do que sofremos neste mundo. Em vez do impulso prazeroso da fome saudável, poderia nos forçar a comer, como um viciado é forçado a usar a droga por causa da dor da abstinência. Todas as funções físicas poderiam ser estimuladas pela dor, em vez de provocadas pelo prazer.
Se Deus fosse indiferente, por que criaria a variedade de sabores dos frutos para o paladar, a constante harmonização na exuberância de cores nas flores e no pôr-do-sol, o cheiro de sal no ar e a capacidade de vibrar de alegria e a absoluta sensação de bem-estar que aquele que acredita em Cristo constantemente experimenta e a qual ele nem mesmo consegue nomear ou descrever?
Se Deus ama suas criaturas, tudo está explicado, exceto a morte, a dor e o pesar, e essas coisas deveriam, na verdade, apontar, como apontam, para todos que creem em direção a um problema insolúvel: "A morte vem pelo pecado", e o glorioso fim equivale ao que é sucintamente dado nessa explanação: "E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima".


Linton, Lawyer, p.122.
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