segunda-feira, novembro 28

Esperança


"Quero trazer à memória o que me pode dar esperança." Lm 3.21

   Devastação, dor, tristeza, sofrimento e solidão são adjetivos que mesmo se somados, não expressam o turbilhão de sentimentos que afloravam no profeta Jeremias ao ver a terra de seus ancestrais, completamente, irreconhecível.
   A amor e zelo de Israel por seu Deus, expresso pela observância de seus mandamentos, por sacerdotes íntegros e reis que buscavam a Deus com inteireza de coração, nos remetem, expressivamente, aos dias de Davi. 
   Davi nunca foi o marco do homem irrepreensível, mas sim, o baluarte do sincero arrependimento, sendo capaz de enxergar a extensão de suas falhas, pecados e mazelas pela simples exposição de suas ações. 
   Um homem notável, mas não pelos seus bens e status social, mas pela capacidade de enxergar além de si mesmo, indo ao encontro do seu próximo e de seu Deus, ao ser confrontado com seus próprios pecados.
   Um exemplo como o de Davi costuma perdurar por gerações. A extensão que cada um de seus atos praticados alcançou, sem qualquer pretensão, ultrapassou o objetivo maior de honrar o propósito para o qual foi chamado como rei de Israel.
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