domingo, março 23

Cem Postagens


Chegamos a centésima postagem aqui no Pensador.
Assim como alguns amigos do universo "blogguista" alcançaram anteriormente, este blog entre para a casa das 100 postagens...
Um abraço a todos! Que possamos continuar mais um ano de postagens ininterruptas.

Graça e Paz a todos!

O Poder Intrínseco da Reflexão


Quantos de nós, antes de tomarmos uma decisão, paramos para refletir?
Quantos de nós usamos as ferramentas que Deus nos deu, que nos diferenciam dos demais animais para entender, compreender e interagir com todas as coisas que nos cercam?
Ao que me parece, esta geração da qual também sou filho, pensa mais com músculos e nervos do que com cérebro e fé. Em primeira mão, numa pequena reflexão, parece que os termos em si, cérebro e fé, estão em conflito, mas não estão.
Quanto aos músculos e nervos, é fácil entender que se referem ao nosso modo explosivo de tomar decisões, bastando que os nervos interliguem todos os membros para que os músculos em conjunto façam o trabalho. Contudo, ações que não tenham sido motivadas por profunda reflexão e fidelidade naquilo em que se acredita, morrem em seus resultados, ao cérebro entender o quão fútil ela foi. Assim é tudo aquilo que age para dividir o corpo de Cristo. São ações impensadas daqueles que a praticaram, que quando retornam a mente o ato feito, este torna-se peso excessivo e de difícil equilíbrio para quem o praticou. Se ao menos, tivesse sido praticado com inteireza de fé, mas não o foi. Sem respaldo, a ação morreu na emotividade de quem a praticou.
Quanto ao cérebro e a fé, estes se comportam como duas engrenagens distintas, mas ambas apóiam uma a outra. Tudo aquilo que a razão motivou, a fé dá continuidade. O contrário também é verdadeiro, a fé motiva a razão a exercer sua função, de modo que, apesar se serem duas, trabalham como se fossem uma.
O ato de crer, ter fé, não para no campo das incertezas, do crer sem ver, do escutar sem ouvir, do esperar pelo sobrenatural enxergando apenas o que é natural. Ele avança, gradualmente, para o campo da razão, invadindo-a, ao ponto deste poder, em plena sintonia entre razão e fé, afirmar: “porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia” (2ª Tm 1.12).
A reflexão é a grande ferramenta de auxílio em nossa conversão para seres humanos. Ao longo da história humana, alguns não quiseram fazer uso dela e por causa disso pereceram, outros, fizeram mau uso e por causa disso sofreram, quem sabe nós, faremos bom uso, unindo o corpo de Cristo, interligando as juntas a ponto de termos um único corpo, onde a razão e a fé interliguem e motivem os nervos e músculos a trabalhar em prol de toda a coletividade, ao invés de destruí-la.
Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

Jesus Cristo


Estas duas palavras causaram os maiores conflitos ao longo do globo terrestre!
A unificação delas dividiu os judeus e expuseram suas incredulidades nas fiéis promessas feitas a Davi.
O Deus que havia feito coisas impossíveis aos olhos humanos, tais como, abrir o mar vermelho, aflingir o Antigo Egito com as dez pragas, fazer com que um grande peixe engolisse Jonas, derrotar exércitos sem que os seus levantassem um só dedo, ruir paredes impenetráveis como as de Jericó, era aos olhos humanos, incapaz de se tornar homem, de sofrer como homem, de sentir a dor, sofrimento, fome, sede, de chorar, sangrar e dar a sua própria vida em favor de muitos.
Criam num Deus capaz de criar céus e terra, de fazer a esteril mãe de filhos, mas não criam num Deus capaz de fazer parte da história entrando neste mundo através da fragilidade de uma criança recém nascida.
Incapazes de compreender as próprias palavras de Deus a respeito do seu ungido, aquele que chamar-se-ia Emanuel, não por causa do nome, mas pelo que o nome significa, ‘Deus Conosco’, ou seja, Deus habitando junto e no meio de seu povo. Eles leram mas não entenderam as promessas.
Estes endureceram seus corações contra toda a verdade que lhes era conhecida e amplamente divulgada. Quanto mais sinais atestavam ser Jesus Cristo, o próprio Deus encarnado, mas a falsa razão lhes obscurecia o entendimento acerca das coisas que ouviam e o viam fazer.
O tempo passou, mas estas duas palavras continuam a causar divisões ao longo do globo terrestre.
O Deus que tornou-se homem a fim de pagar o preço do pecado para que muitos fossem salvos, continua sendo desacreditado. Antes os judeus faziam isto, depois os gentios de seu próprio tempo, hoje, porém, encontramos a própria Igreja dEle a duvidar de suas promessas. Dele realmente ter vindo e pago o preço pelas nossas almas. Motivo pelo qual as heresias estão entrando constantemente no corpo de Cristo e enganando a muitos, fazendo-os acreditar que foram salvos para serem ricos e nunca adoecer.
Fixam os olhos na temporalidade e se esquecem da promessa fiel e verdadeira escrita a Tito, a bendita esperança da igreja.
Se ansiamos ser salvos por Jesus Cristo, tenhamos fé em suas promessas e não nos apartemos dos seus fiéis ensinos. Ele é capaz de cumprir tudo o que prometeu.
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quinta-feira, março 6

Quantos de nós O seguiríamos se...



Começo este PENSADOR com as solenes perguntas de Dave Wilkerson:
"Quantos de nós O serviríamos se Ele não oferecesse nada além de Si mesmo? Nenhuma cura. Nenhum sucesso. Nenhuma prosperidade. Nenhuma benção material. Nenhum milagre, nem sinais, nem maravilhas.
O que aconteceria se - uma vez mais, tivéssemos que aceitar com alegria a pilhagem de nossos bens?...
O que aconteceria se - em vez de uma vida indolor, sofrêssemos zombaria cruel, apedrejamento, derramamento de sangue, sermos serrados ao meio?
O que aconteceria se - em lugar de nossos belos carros e casas, tivéssemos que andar pelos desertos vestidos de peles de ovelhas, escondendo-nos em covas e em cavernas?
O que aconteceria se - ao invés de prosperidade, estivéssemos empobrecidos, aflitos e atormentados? Se a única coisa boa oferecida a nós fosse Cristo?"
Este é um bom diagnóstico para usarmos quanto a nossa fé. Quais são nossas reais motivações quanto a salvação? São as bençãos? Sãos os dons? Os benefícios pelos quais esta geração convida as pessoas a freqüentarem as igrejas? E quanto a nossa relação com Cristo? É uma relação de gratidão? De um comprador com o funcionário de entregas? O que é o evangelho para a Igreja atual? E como estamos fazendo o mundo compreender a verdadeira mensagem do evangelho!
A fé demonstrada por Paulo era uma fé que não baseava-se em nenhuma aquisição de bençãos materiais, nem ao menos de benefícios adquiridos. Será que o modo como Paulo vivia e ensinava o evangelho não era o próprio cerne de toda a mensagem cristã?
Paulo pregou o evangelho conforme recebeu! Não pregava o evangelho para receber bençãos materiais, nem ao menos pensou em tais usufrutos. Antes, ao lembrar-se de como deveria pregar o evangelho, silenciosamente, refletia: "Ai de mim se não pregar o evangelho".
Paulo pregava o evangelho por uma motivação que nem de longe conhecemos, algo esquecido, ou ainda, desconhecido para a nossa geração consumista e egoísta.
Quantos de nós agimos mais em benefício dos familiares e dos irmãos, abrindo mão de nosso tempo livre para estar com Cristo, com os familiares, com os irmãos e amigos, antes de buscarmos benfeitorias para si próprio?
Quantos de nós temos tamanho amor a obra de Deus que conseguimos agendar um tempo semanal para trabalhar em prol do evangelho e não para exaltação própria, não em algo que vai gerar reconhecimento, nem ao menos pensando em buscar tal coisa?
Quantos de nós estamos realmente livres de pensarmos de si mesmos mais do que convém por aquilo que fazemos?
As probabilidades de erro são pequenas e por isso me arrisco a errar. Penso que nenhum de nós está livre deste fariseu que existe dentro de nós e que procura exaltar as pequenas coisas que fazemos ao invés de reverenciar aquEle que deve ser reverenciado. Este pequeno fariseu que encontra-se escondido atrás de nossa face de piedade e de compromisso com Cristo, nos levando a fazer as coisas não pela graça de termos sido alcançados por Cristo, mas por querermos adquirir maiores bençãos. Este pequeno fariseu nos corrompe de tal modo que, sinceramente, é dificil responder, prematuramente, as perguntas acima se refletirmos lembrando desta face que se esconde por entre nossos melhores sentimentos em prol do evangelho de Cristo!
Este pequeno fariseu pode nos corromper a tal ponto que somente trabalharemos nas coisas de Cristo que gerarem reconhecimento imediato, instantâneo, e ainda, eficaz.
Tudo porque gostamos mais dos holofotes e dos elogios do que os sofrimentos e as perseguições.
Gostamos mais do reconhecimento e das exaltações humanas do que sermos tratados através do descaso com que esta geração olha para àqueles que trabalham fielmente para Deus, e, “aparentemente”, nada recebem em troca.
Mas ainda fica a pergunta: “Quantos de nós o serviríamos se nada recebêssemos em troca, além dEle mesmo?”.
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Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
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