segunda-feira, dezembro 24

Feliz Natal

O Blog deseja um Feliz Natal a todos os leitores que por aqui passam... Que cada um tenha um natal especial, cheio de alegria e reflexão... são os votos do pensador...

Cartazes...



Alguns devem ter notado que a igreja anda cheia de cartazes, alguns, bem bolados, outros bonitinhos, chamativos, questionadores, intrigantes, sugestivos, legais, coloridos, sem cor, enfim, ..., há uma diversidade de cartazes espalhados ao longo da existência da igreja e em algumas paredes da igreja.
Mas o objetivo do cartaz nunca foi e nunca será ser bonitinho, se o é, é simplesmente para lhe chamar a atenção acerca do assunto nele explanado!
Você já parou para ler os cartazes espalhados ao longo da igreja, ou apenas contentou-se em ver uma imagem bonitinha de longe?
A razão da existência de um cartaz é a sua mensagem, é o que ele expressa.
Se um cartaz não cumpre sua finalidade ele é descartado e jogado fora pelas grandes empresas corporativistas que visam o lucro, pois se a mensagem não foi eficaz, procura-se outra que o seja.
Mas e quanto àqueles que são fixados dentro da igreja? Seria as informações contidas neles de natureza ineficaz? será que a mensagem que eles expressam são desnecessárias? Já parou para lê-los? Se os leu ótimo, para você, para a igreja e para aquele que investiu tempo em produzí-lo, mas deixe eu te perguntar algo...
O que ele produziu em ti? Por acaso continha alguma mensagem que exigisse uma decisão? se o continha, o que você fez a respeito? ignorou?
está degustando ainda a mensagem contida nele?
Bem, é fato conhecido por todos que quanto mais conhecemos a respeito da palavra mais seremos cobrados...
Às vezes, os cartazes servem para nos alertar constantemente sobre o estilo de vida que deveríamos cultivar.
Às vezes, somente servem para fazer volume e gastos, no orçamento daqueles que são diretamente envolvidos com a produção e exposição dos mesmos, mas não é quem produz o cartaz que atesta a sua eficácia, mas sim aquele que o lê...
A preparação do cartaz envolve de tudo um pouco, tempo, reflexão, introspecção, elaboração e seleção da imagem para o fundo e toda a paisagem envolvida, uma vida devotada a produzí-lo e, ainda, a mensagem propriamente dita.
Existem cartazes fixados na igreja que não são tão vivos e eficazes quanto aqueles que adentram pelas portas da igreja, para serem tratados, reformulados, gerando cores mais vivas e “chamativas”, como uma mensagem limpa e clara para aquele que o lêem constantemente ao sair pela porta da igreja.
Este cartaz vivo, sou eu e você! Um cartaz que é lido constantemente pelas pessoas que cruzam nossas vidas diariamente! O que você tem feito a respeito da mensagem que vê e a respeito da mensagem que divulga?
Ricardo Inácio Dondoni

domingo, dezembro 9

Homens Crueis...

http://altairgermano.blogspot.com/2007/12/cachorros-so-degolados-na-bolvia-em.html

Cada um confira por si só...

Cristãos ou “o quê”?

Não consigo olhar para os textos sagrados sem ficar plenamente perplexo pela situação em que nos encontramos em nossos dias. Tanta gente boa, com capacidade para fazer infinitamente mais do que está fazendo, sentada nos bancos como meros ouvintes da palavra, dos quais eu sou um!
Pode ser que alguém não se canse de não fazer nada, mas a apatia espiritual na qual a igreja atual está mergulhada não somente me cansa, mas me frustra, pois a igreja que afirmam estar viva no ano de 2007, pelo menos no Brasil, não é à sombra da igreja a qual me converti anos atrás. Dos primeiros dias em que ouvi o evangelho verdadeiro (1998) para cá, perdemos tudo! Em menos de nove anos, o evangelho foi completamente banalizado!
As ovelhas que estão procedendo de forma correta, se cansam de ver tanta besteira sendo veiculada e deixam a apatia cair sobre seus ombros, como se os seus esforços por uma igreja sadia, fossem todos em vão! Será que devemos nos juntar a este enorme número crescente de desiludidos com a palavra, com o ministério, com a igreja, e quem sabe até, com a salvação?
Será que não identificamos em nós a mornidão da Igreja de Laodicéia impregnando em nossas vestes, juntando-se a nossa pele, mesclando-se aos nossos músculos, nervos e ossos?
Talvez estejamos esperando que um grande líder espiritual acuse nossa rebeldia e nos ensine o caminho que nos trará de volta ao Cristianismo Bíblico e a forma correta de veicular a palavra. O que de certa forma, nos deixa mais acomodados ainda, pois, enquanto não surgir este líder a nos ensinar o caminho do dever cristão, eu não faço absolutamente nada, para modificar a situação em que vivemos!
“Mas o que fazer? Não fui eu quem criou esta situação”! Posso desculpar cada um desses, pois na verdade, nós temos fortes raízes católicas em nossas veias, tornando-nos freqüentadores assíduos da igreja por obrigatoriedade e hereditariedade, assumindo os valores e os fardos de nossos pais. O que torna mais fácil assumir que o cristianismo está desvirtuado e afirmar que a culpa não é nossa do que se apresentar para fazer parte da solução.
O que poderíamos estar fazendo em nome de Cristo que não estamos mais fazendo? Se é que um dia o fizemos? Todos nós temos qualidades que podemos colocar a disposição do Reino. Estamos colocando? Não? Por quê? Por que alguém nos feriu? Magoaram-nos? Por acaso é inútil fazer a obra? Será que a apatia espiritual que nos cerca, e que deturpou o evangelho ao nosso redor, nos tornou duros de coração e com mãos engessadas para o trabalho na casa do Senhor? Será suficiente o que estamos fazendo? Ou apenas estamos fazendo “a nossa parte”?
Deixe eu te dizer uma coisa: “Se as coisas já não andam bem agora, quanto mais nos últimos dias que antecederão o retorno de Cristo. As coisas vão piorar e muito!”. Somente você é capaz de decidir de que lado ficará no tempo da igreja de laodicéia, no tempo da igreja que virou as costas ao evangelho, a comunhão, ao amor pelo próximo e a Cristo.
Felizmente ou infelizmente, temos um acusador divino imputado ao homem que nos lembrará de todas as advertências que recebemos quanto a não retornar ao bom caminho. Não seria este o cerne da pregação a igreja de laodicéia? Arrepende-te!
Quando a mim, decido estar do lado do fiel remanescente a Cristo, mesmo que para isso gaste todas as minhas forças, suor e empenho sem nada receber em troca, além da mornidão que cerca meu tempo!

sábado, dezembro 1

Já pensaste que a tua vela não perderá luz ao acender outra?

O título não faz parte de nenhum versículo bíblico, mas a idéia geral muito se enquadra dentro do contexto cristão, ainda mais ao lê-lo dentro do conhecimento e revelação da palavra de Deus que possuímos em nossos dias. Justo no final dos tempos quando cada um deve procurar brilhar mais intensamente aguardando a vinda de Cristo, justo na época em que temos que demonstrar o que é vida cristã, amor fraternal, vida em comunhão, perdão, franqueza, sinceridade, integridade, paciência, benevolência, desprendimento, e todas as demais virtudes que evidenciam uma mudança de vida, acabamos por viver na mediocridade de nosso ser. Parece que em muito tentar buscá-lO, acabamos por perdê-lO! Compare o nosso estilo de vida com aquele evidenciado pelos salvos na época de Cristo e entenderá o que pretendo esclarecer. Os salvos tinham um ardor e um amor pulsante que os impulsionava a viver a plena comunhão e a alegria pela salvação, buscando a cada dia acrescer mais e mais pessoas a sua roda de amigos. Não era um círculo fechado de acesso extremamente restrito como o vemos em nossos dias. Pela própria certeza e convicção que as pessoas tinham da salvação, elas preocupavam-se em buscar o perdido, o aflito e o desesperado para o convívio. Não estou falando de uma salvação mística, em que o pronunciamento de um conjunto de palavras fosse o suficiente para salvar qualquer homem, independente da mudança do mesmo evidenciada pelo arrependimento dos pecados que os guiava e os exortava a uma vida de santidade. Eram pessoas como nós, ocupadas e preocupadas com o mundo de seus dias, contudo não deixaram se contaminar com as coisas que os cercavam e muito menos julgaram alcançar a graça da salvação algo satisfatório para suas vidas. Eles demonstravam a gratidão pela salvação buscando levar luz àqueles que ainda jaziam em trevas, coisa essa que não vemos mais a luz do dia. Eram preocupadas em manutenir a casa na qual se encontravam para celebrar mutuamente a salvação que os tinha alcançado, bem como, trazer mais possoas ao bom convívio. Hoje, não vejo mais pessoas preocupadas em buscar a salvação para os demais. Estamos preocupados demais se estamos ou não salvos. Um preciosismo exacerbado com o “eu”, que nos leva a uma busca constante de conforto e regalias, satisfação de desejos e anseios. Fazemos o que for mais fácil, fazemos o que cansar menos, ou ainda, o que nos tornar mais célebres entre os homens. Esta geração da qual sou parte, não merece elogios, não merece exaltação por andar conforme os ensinamentos de Cristo. Somos a geração da dura cerviz, aquela que no seu auge preferirá ser ferida por todos os tipos de chagas do que converter-se a Cristo. Dentro dessa geração encontraremos os salvos (os quais segundo meu entendimento, arrebatados antes da tribulação) e os não salvos (que verão o tratamento de Deus com os Judeus, para purificação e salvação deles). Quanto aos salvos de nossa época, creio que estes serão salvos como que pelo fogo, não por terem sido exemplos em seu tempo, mas pela profunda misericórdia com a qual Deus aprouver salvar uns poucos. Pois tendo as nossas velas acessas preferimos apontar para a vela do próximo acusando-o de ter a sua apagada, do que num simples ato de amor, acender a vela alheia com a sua própria.
Ricardo Inácio Dondoni
“Nenhuma pessoa foi jamais honrada por algo que recebeu. A honra foi a recompensa por algo que deu”.
- Calvin Coolidge, presidente americano

A Benção de Servir!

Algumas pessoas têm feito uma leitura diferenciada da Bíblia, haja vista o expansionismo eufórico da ordem divina que diz: “todos são chamados para serem líderes”. O que chama a atenção é a ausência total desta palavra nas Escrituras. Mas graças a Deus pelas Suas palavras que testemunham à expressão da verdade, pois “antes, qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva... e... Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (Mc 10. 43; 1Pe 2. 9). Os verdadeiros discípulos de Cristo se deleitam em Suas palavras e exemplo de vida, por isso, todo discípulo segue os passos do seu Mestre, no cumprimento da sua missão, aqui nesta terra. Se somos todos chamados a servir, então, quando falamos em ministério, logo, deve nos saltar aos olhos o serviço na igreja local – pois é através dos ministérios que nos unimos aos outros irmãos e desfrutamos da bênção de servir. Mas que bênçãos vem sobre a vida de quem se dispõe a servir? A primeira bênção é o senso de realização. Quando servimos, passamos a ver o quanto somos importantes e quanto o nosso serviço pode somar no crescimento da obra de Deus, como está escrito: “O serviço ministerial que vocês estão realizando não está apenas suprindo as necessidades do povo de Deus, mas também transbordando em muitas expressões de gratidão a Deus” (2Co 9. 12). A segunda bênção é o senso de convicção de estar no centro da vontade de Deus; “Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil” (1Co 15. 58). Servir a Deus me traz a convicção de estar fazendo o que lhe agrada. E por fim, a certeza da recompensa. Aquilo que faço é sempre para a glória de Deus: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo” (Cl 3. 23, 24). E isso é uma grande bênção porque faz com que eu não espere os aplausos e holofotes dos homens, mas tenha a convicção do reconhecimento daquele que sabe todas as coisas. Por tudo isso, e muito mais, devemos servir a Deus em nossa geração. Perceba que não falamos de bênçãos materiais, como muitos se acostumaram a ouvir, e sim bênçãos espirituais. Servir a Deus nos inspira a viver uma vida mais altruísta, onde o amor a Ele e ao próximo faz com que vejamos os milagres de Deus em cada vida transformada por Seu amor.


Autor Desconhecido
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