1ª e 2ª Vinda de Cristo

Não é de hoje que escuto alguns irmãos lembrando-me da dureza do coração dos judeus que não reconheceram o Messias por ocasião da sua vinda.

Infelizmente, tenho que concordar que, em grande parte, o povo andava com dura cerviz. Estavam esperando por um messias que viria com poder e glória para livrar-lhes do jugo romano e governar sobre todas as nações com autoridade.
O grande problema judaico era ansiar unicamente pela segunda vinda de Cristo sem, no entanto, anelar e estar atento para a primeira vinda.
Desse modo, o servo sofredor que retira o pecado do mundo e concede a oportunidade da salvação a todo que nele crê foi negligenciado pelo seu próprio povo e um povo que não o procurava encontrou-o, a saber, nós.
Foi a cegueira espiritual de Israel que fez com que Deus abrisse um espaço-tempo, o qual denominou por período das Igrejas, dando a outrem a tarefa que era de Israel, ser a luz para o mundo.
Infelizmente, para Israel, isto lhe custou caro! O evento conhecido como setenta semanas de Daniel é um exemplo do que estou falando, da qual a última dessas semanas chama-se Tribulação.
Pois bem, chega de tacar pedra no telhado dos outros! E quanto a nós?
Israel perdeu a oportunidade da sua visitação por que estava com os olhos alongados demais na segunda vinda do Messias e não atentou para a primeira. Hoje em dia, metade da Igreja está seguindo o mesmo caminho, ao alongar suas vistas para o retorno visível de Cristo, esquecem-se que também há duas vindas que estão para ocorrer ainda, no entendimento da Igreja, uma para os seus e outra para todo olho sobre a face da terra.
A primeira delas, o arrebatamento. Encontro com Cristo nos ares, somente para a Igreja verdadeira!
A segunda delas, a volta visível de Cristo para exercer o julgamento sobre os seres humanos.
Infelizmente, quanto mais ouço a respeito da dureza do coração dos judeus que não entenderam que haveria duas vindas com dois propósitos diferentes, mais fico pasmo com a dureza do coração da Igreja incapaz de ler e aprender com os erros cometidos por Israel, incapaz de crer no arrebatamento, alongando por demais suas vista para o segundo evento, o retorno visível do Messias.
Israel pagou o preço de não reconhecer a oportunidade de sua visitação. E nós? Qual será o preço de não crermos no arrebatamento, a primeira das duas vindas de Cristo ainda por acontecer?
De qualquer modo, somente o fato de ter Israel caído neste erro, deveria nos alertar para que não viéssemos a cair nele também...
A conseqüência deste engano pode ser compreendida ao lermos apocalipse!
Fica como trabalho de casa para todos nós...

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