Esta falácia é uma das mais interessantes, pois ao contrário das outras que são caracterizadas por argumentos falhos que tornam falhas as conclusões, esta falácia é caracterizada por argumentos considerados impróprios na tentativa de sustentar uma conclusão verdadeira, que segundo o interlocutor, pode ser sustentado por um argumento mais eficaz.
Fico impossibilitado de desconsiderar a conclusão, refutando-a por falso, pois em si a conclusão é verdadeira, a lógica que tenta a sustentar é que é considerada equivocada.
Isto ocorre, por exemplo, quando alguém afirma que encontrou uma maneira mais fácil de simplificar as frações e exemplifica através da fração 16/64, dizendo que ao cortar o seis (6) do denominador com o seis (6) do numerador encontra a fração ¼. A lógica é falha, mas o resultado não deixa de ser verdadeiro.
O mesmo pode ser aplicado dentro de qualquer questão eclesiástica, como por exemplo, quando ocorre a seguinte colocação:
“Eu tenho o Dom ‘X’ por isso sou batizado no Espírito”
Digamos que cristãos de linhas doutrinárias diferentes estejam participando desta conversa. Pois bem, aquele que proferiu a frase pode ser, realmente, batizado no Espírito conforme diz, mas se a frase é analisada por uma linha doutrinaria diferente da linha daquele que profere a frase pode ser considerada como falácia, em virtude da interpretação doutrinária da outra linha em questão não considerar esta uma sustentação válida. Como por exemplo, se alguém crê que determinado dom não indica se alguém é batizado ou não no Espírito, mas crê que aquele que é batizado no Espírito deve demonstrar o “fruto do Espírito” descrito em gálatas, para este cristão, em específico, a análise da frase é falaciosa, pois ele entende que seu interlocutor usou de uma falácia, um argumento falho e incapaz de sustentar àquilo que se propõem, podendo ser sustentado por outro argumento melhor qualificado para isto, segundo sua própria consideração sobre a questão sob análise.
Fico impossibilitado de desconsiderar a conclusão, refutando-a por falso, pois em si a conclusão é verdadeira, a lógica que tenta a sustentar é que é considerada equivocada.
Isto ocorre, por exemplo, quando alguém afirma que encontrou uma maneira mais fácil de simplificar as frações e exemplifica através da fração 16/64, dizendo que ao cortar o seis (6) do denominador com o seis (6) do numerador encontra a fração ¼. A lógica é falha, mas o resultado não deixa de ser verdadeiro.
O mesmo pode ser aplicado dentro de qualquer questão eclesiástica, como por exemplo, quando ocorre a seguinte colocação:
“Eu tenho o Dom ‘X’ por isso sou batizado no Espírito”
Digamos que cristãos de linhas doutrinárias diferentes estejam participando desta conversa. Pois bem, aquele que proferiu a frase pode ser, realmente, batizado no Espírito conforme diz, mas se a frase é analisada por uma linha doutrinaria diferente da linha daquele que profere a frase pode ser considerada como falácia, em virtude da interpretação doutrinária da outra linha em questão não considerar esta uma sustentação válida. Como por exemplo, se alguém crê que determinado dom não indica se alguém é batizado ou não no Espírito, mas crê que aquele que é batizado no Espírito deve demonstrar o “fruto do Espírito” descrito em gálatas, para este cristão, em específico, a análise da frase é falaciosa, pois ele entende que seu interlocutor usou de uma falácia, um argumento falho e incapaz de sustentar àquilo que se propõem, podendo ser sustentado por outro argumento melhor qualificado para isto, segundo sua própria consideração sobre a questão sob análise.
7 comentários:
Juro que viajei. Pode ser mais claro???
OK, rs, perdoe-me, rs, as vezes, acabo por viajar nos textos, mas vamos lá...
Creio que não tenha havido nenhum problema quanto ao exemplo com os números onde alguém diz que achou um novo método de simplificar a fração 16/64 cortando o número seis de denominador com o número seis do numerador, o qeu sabemos que é inviável, tal lógica, é ilógica para todos nós, mas o resultado da fração é verdadeira, pois se aplicarmos a simplificação da fração conforme aprendemos, encontraremos 1/4...
O problema ocorre quando fiz a transferência da aplicação da fração a uma questão doutrinaria. creio que o problema tenha sido este... vou explicitá-lo abaixo...
imagine-se numa igreja que cre que o dom de cura é o dom que prova que você é batizado no Espírito Santo. Ok!
Imagine-se conversando com alguém que não crê da mesma forma... Até aqui sem problemas, pois quando consideramos que nosso interlocutor não crê da mesma forma, fica fácil entendermos o porquê dele considerar que nossa argumentação não sustenta aquilo que queremos defender, muito embora ele não possa discordar de que tal pessoa é ou não batizada no Espírito. Ok...
Já que ele discorda do argumento usado, mas crê que a conclusão do seu argumento é verdadeira, ele considerará que você o argumentador inicial, realmente, é batizado no Espírito Santo, ou ainda, pode, realmente, ser batizado, mas ele troca o seu argumento, o qual ele desqualifica como um argumento justificável para a conclusão a que chegou e coloca o argumento em que ele crê como justificativa, exatamente, como no exemplo da divisão da fração.
Sendo assim, ele considera o argumento incapaz de sustentar a veracidade da informação a que se propõe sustentar e troca por outra que segundo sua interpretação doutrinária é capaz de sustentar...
Lembre-se que estamos trabalhando com um caso hipotético, numa conversa entre cristãos de denominações diferentes acerca do batismo com o Espírito Santo.
Pois bem, o interlocutor troca a premissa básica que era o fato dele possuir o dom de cura, o que inicialmente foi usado para sustentar o fato dele ser batizado no Espírito, pela premissa de "o fruto do Espírito", indicando que só é capaz de manifestar o fruto do Espírito quem é batizado no Espírito.
A Falácia AD LOGICAM, é um problema clássico de lógica. Causa e consequencia! Como o interlocutor crÊ que a causa não sustenta a consequencia, mas em hipótese alguma torna a conclusão (consequencia) falha, apela-se a lógica em que o argumento inicial deve gerar a consequencia...
Sinceramente, não me sinto capaz de explicar melhor do que isso...
Acabei de encontrar uma limitação a argumentação postada, rs...
Mas fica tranquilo, se você entendeu a questão dos números, já chegamos ao ponto crucial, o resto, quando ocorrer uma situaçaõ similar, você lembrar-se-á do referido caso...
Rapaz, bom, até a primeira parte da discussão, sem problemas. Trocar o Dom de curar pelo fruto do Espírito é que não entendi. Mas entendi o que você quis dizer no geral.
Eu só não consegui perceber se você queria um texto doutrinário (discutir a questão do Batismo ou não) ou argumentativo (apenas discutir a falácia). Rs.
Abraços e desculpe o trabalho que dei!
Fala Pensador, !!
Mano, temos que marcar um dia para bater um papo, sou de Campinas Também, rsrsrs!
Parabéns pelo site!
Que Deus te abençõe e que este ano novo seja repleto de bençãos e realizações No Senhor!
Encontro com O Poder - "Um olhar contemporâneo sobre a vida Cristã"
meramente argumentativo...
Quando retornar de viagem podemos marcar alguma coisa sem problemas...
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