quarta-feira, janeiro 28

Cometendo os mesmos erros...


A Verdade Espiritual e Bíblica não pode ser pautada pela questão da funcionalidade. Nem sempre algo que funciona é aprovado por Deus!
As ações divinas não estão pautadas na funcionalidade de ações empregadas dentro de um sistema capitalista, onde o único desejo das pessoas é ter, possuir e adquirir tudo aquilo que seus corações desejarem.
Nos tempos de Oséias, Deus foi obrigado a decretar sua palavra contra seu povo, pois todos haviam se corrompido. Pautavam-se pela funcionalidade, praticidade e porque não dizer, até pela indepedência da proteção divina caracterizada pelo acúmulo do carros, cavalos e todo tipo de arma de guerra que Uzias pode juntar.
Para demonstrar de forma clara o que estava sendo feito, Oséias foi ordenado a casar-se com uma prostituta e não responder a mesma altura dos atos praticados por ela, ou seja, não importava o quanto ela não lhe fosse fiel, ele deveria continuar a ser.
É óbvio que o povo não entendeu que eles prefiguravam a prostituta, aliás, não quiseram entender que Deus estava os julgando e taxando-os por promíscuos, infiéis, desdruidores da aliança e do pacto que há tanto tempo havia sido estabelecido.
Tudo isso porque olharam ao redor e viram a grande fase em que vivia Judá, por causa dos dias de Uzias, colocando sua confiança nas riqueza e na materialidade de seus bens. Pautaram-se pela funcionalidade das coisas.
A história deste casamento de Oséias é conhecida! Por causa da prostituição, sua esposa andou errante tendo o pior que a terra pudesse lhe dar, exatamente como Israel anda em nossos dias, sofre penosamente, cercado por todos os lados, sua voz não é ouvida, raquel chora pela morte de seus filhos e não há quem a console. Contudo, no fim dos tempos Israel será restaurado, assim como foi restaurada a esposa infiel, "...eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração." Os 2.14, contudo, todos aqueles que não andaram nos caminhos corretos terão perecido por seus próprios erros...
Em nossos dias, a carta de Laodicéia afirmar que o mesmo padrão de funcionalidade que existiu no reino de Uzias, que levou Israel a beira de uma grande apostasia esta se levantando novamente, levando a Igreja a um tipo de apostasia, semelhante a descrita por Paulo, alinhada com a expectativa bíblica da última Igreja sobre a face da terra, Laodicéia.
Em nossos dias, o homem não se pauta mais pela correção do Espírito Santo ou, ainda, em ser grato pela salvação em Cristo. A carta de Laodicéia descreve homens cheios de si, que acreditam possuir todas as coisas não lhes faltando nada. Infelizmente, a carta revela que o único que não poderia ser excluído do seio da Igreja, o foi, Jesus Cristo, batendo na porta para entrar na Igreja que foi formada para lhe render honra e glória.
Estamos caminhando para cometer o mesmo erro que Judá cometeu nos tempos de Uzias sob o alerta do profeta Oséias, a apostasia.
A Igreja não foi criada para ser governada, pautando-se pela funcionalidade, mas sim, pela aplicação da verdade absoluta em Cristo Jesus, tendo ele como centro, objetivo e fim.
Nem sempre o que funciona, engrandece um ministério, ou, ainda, o que lota uma igreja vem de Deus, basta remeter nossos olhos aos alertas de Deus ao povo de Israel por meio do profeta Oséias após o reinado de Uzias e veremos que além de Deus julga o procedimento errado, Ele alerta e estabelece um tempo para que tenhamos possibilidade de arrependimento e retorno as práticas corretas que, uma vez, negligenciadas, geram o juízo.
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