segunda-feira, dezembro 22

O Poder das Escrituras e o Homem

“Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”.
Somente umas poucas três mil conversões com uma única exposição da palavra!
Com olhares incrédulos, muitos lêem esta passagem, quase que descrentes na fidelidade e possibilidade de atuação do Espírito Santo da forma como foi descrita por Lucas. Infelizmente, dizemos, pensamos ou temos a infelicidade de ver em alguém próximo de nós estas palavras estampadas em sua fronte, quando não, proferidas aos quatro ventos.
De certa forma, os motivos que levam a estas reflexões são variados, mas nenhuma delas é amparada pelas escrituras. São “achismos” de uma geração que não crê, fielmente, no poder das escrituras.
Se pudéssemos reduzir tudo a um denominador comum, diria que o problema de nossa geração está, exatamente, em descrer na fidelidade profética. As escrituras atestam que perfazem a única real necessidade do homem e nelas julga-se haver a verdade. Logo, se a verdade está contida na Bíblia, ou se a Bíblia é a verdade, não há necessidade de nenhuma literatura extra para conduzir o homem a Cristo, a salvação e a restauração de sua vida.
Se algo é verdadeiro por si só, qualquer acréscimo que faço a verdade torna-a uma mentira. De posse destas alegações, diga-me, por que nossa geração tem que associar a pregação à psicologia, se a nossa única regra de fé e de prática são os textos encontrados entre Gn 1.1 e Ap 22.21? Estariam as escrituras descontextualizadas com nossa geração a ponto de necessitarmos de uma muleta? Ou lhe falta a verdade? Ou ainda, o que era verdade para a geração anterior necessita de auxílio humano para adquirir a alcunha de verdade para a nossa geração?
Sempre que associo as escrituras com quaisquer terapias de auto-ajuda, retiro das escrituras o poder que restaura o homem. Retiro delas a atuação divina e restrinjo-me as técnicas humanas de melhoramento de humor, saúde, sucesso, fama e dinheiro, que por si só não compõem o objetivo fim da exposição Bíblica.
As escrituras acusam o erro humano e anunciam a redenção. Nossa geração não é melhor ou pior do que as outras para que o evangelho tenha que ser adequado a ela. Basta que seja anunciado as mesmas palavras que foram anunciadas nos tempos apostólicos e veremos o agir de Deus em nossos dias também.
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1 comentários:

Elaine disse...

Paz do Senhor...

Obrigada por sua visita. Seja sempre bem-vindo.

Você me perguntou algo sobre os feeds...

Confesso a você que eu tô às margens dessa tecnologia ainda... =$

O meu blog está no modelo clássico, e isso impede que muitos dos recursos do Blogger sejam bloqueados para serem usados pelo meu blog. Daí, se esses feeds são recursos somente dos blogs que usam os templates fornecidos pelo sistema Blogger, então o meu não deve ter nada desses apetrechos à sua disposição... (Cê entendeu? o_O)

Que o Pai das luzes te abençoe ricamente.

Shalom.

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