terça-feira, dezembro 9

Post Hoc Ergo Propter Hoc (Antes disso, então por causa disso)


É a falácia da falsa causa, ou seja, transformo aquilo que não tem relação com o evento na razão da ocorrência dele. Por exemplo, “o Marcelo, finalmente, veio em nossa reunião. Não é de se espantar que esteja chovendo!”
Esta falácia é usada, amplamente, nos mais diversos meios de comunicação, em todas as classes sociais e em torno dos mais diversos ambientes.
Muitas das vezes, aparenta ter uma veia cômica, mas existem aqueles que fazem dela palavra de fé e de prática, dando valor real àquilo que de tão ridículo não caberia a mínima menção.
O Pr Ciro Sanchez Zibordi, aborda em seus livros diversos destes casos, como por exemplo, a alegação de que “Crente que tem promessa não morre”, “Crente que é crente não pode ficar doente”, entre outras, amplamente, divulgadas no meio cristão.
Todas essas falácias primam por esconder a verdade com uma mentira, dando à conseqüência uma causa que nunca lhe coube.
É, exatamente, o que ocorre quando utilizamos a psicologia (psicoterapia) para resolver problemas de natureza espiritual. Damos a ela a “capacidade” de resolver problemas os quais, na realidade, a Bíblia afirma, categoricamente, ser a única capaz de resolver.
A análise parte da conclusão! O homem tem um problema, contudo a causa é analisada de forma equivocada pela psicologia, o que vem a gerar a falácia. Atribuo uma causa falha e incapaz de sustentar a conclusão que não lhe cabia originalmente.
A Bíblia afirma que tanto o problema do homem quanto o problema do mundo estão centrados no pecado original que descompassou todo o universo, sendo ele a causa motriz de toda a infelicidade, doença, enfermidades e temporalidade dirigindo e condicionando todos a única resposta possível, a fim de restaurar todas as coisas, a rendição humana ao senhorio de Cristo.
Já a psicologia (psicoterapia), criada para competir com as escrituras e retirar dela a primazia da resposta ao problema humano, afirma que o problema está, muitas das vezes, nas fases oral, anal, fálica, latente e genital. O problema centra-se na repressão exagerada do Superego, consciência inibidora da vontade humana criada pela assimilação de regras e procedimentos inerentes de sua própria sociedade, visando impor sua vontade ao Id, desejos mais primitivos do ser humano, condicionando a solução do problema analisado à resposta psicológica de fazer com que o Superego freie menos os impulsos do Id, permitindo que o homem sofra uma pressão menor sobre si.
Uma análise errada da causa do problema e da infelicidade humana tende a gerar a administração equivocada dos medicamentos necessários a sua reabilitação. Às vezes, podendo levar o paciente, inclusive, a morte!
Argumentação sólida e pensamento crítico, ambas são imprescindíveis a todos quantos são chamados por cristãos!
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