Desde quando igreja lotada quer dizer aprovação divina? Esta aparente ligação não é culpa do que os púlpitos pregam, mas de um consenso global a respeito do evangelismo.
Antigamente, anunciar o evangelho estava, intimamente, ligado a questão de discipulado. As próprias palavras de Jesus ordenam anunciar o evangelho zelando para que aquele que ouve as palavras, reflita, entenda, pratique e persevere na caminhada cristã, ou seja, “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” (Mt 28.19).
O grande problema do tipo de cristianismo que temos hoje em dia é que praticamos o que é mais fácil, e deixamos de lado, o que exige tempo, abnegação, entrega e renúncia do eu.
O tipo de evangelismo que temos nos dias de hoje está mais ligado a aliviar a consciência da ordenança divina do que, verdadeiramente, a cumprir. Ficou tudo resumido a uma simples pergunta: Você aceita Jesus, o Cristo, como seu Senhor e Salvador? Mal percebemos que estamos criando filhos rejeitados e esta tem sido a maior dor de cabeça da igreja dos últimos dias.
Nos esforçamos por demais para trazê-los ao interior do templo, mostramos as paredes, os assentos, os locais de intercessão, oferta, devoção, pregação e a após reverberarem o sim da aceitação de Cristo como Senhor e Salvador, com um singelo tapinha nas costas, os jogamos aos leões.
Para quem não percebeu, é, exatamente, o que é feito. Eles ganham um selo de aprovação e são convidados “a se virar nos trinta”. Uma classe de batismo aqui, uma aulinha na escola dominical ali e pronto! Nasceu um novo cristão, pronto para ser jogado aos leões, testado, provado e tentado, sem receber auxílio lateral! É considerado que ele aprendeu tudo o que necessitava saber.
Como assim, conhece tudo? Na realidade, ele não conhece nada, a começar pela verdadeira marca da Igreja de Cristo, o amor sincero de uns pelos outros, pois ao contrário de ser coberto com amor pelo corpo da Igreja, foi posto de lado e convidados a cuidar de si mesmo.
Este que o trouxe para dentro da Igreja, volta ao “campo missionário” para trazer mais um filho abortivo para o seio da igreja, quando na realidade ele deveria estar discipulando o primeiro que trouxe.
Estamos tentando criar filhos sem pais! O que aconteceria se você fosse louco o suficiente para deixar seu filho de 5 anos de idade ou menos, sozinho em casa. As conseqüências poderiam ser trágicas. E na realidade são, pois aquilo que manuseamos bem, nenhum recém convertido é apto para manusear. Sem discipulado sua fé ruirá no primeiro questionamento satânico a respeito de sua religiosidade, de sua fé ou, ainda, da razão para congregar-se naquela igreja.
Igrejas lotadas com ovelhas sem pastor por desconhecer as escrituras, por falta de buscar conhecimento, por falta de discipulado. Estes acabam por se tornarem alvos de açougueiros por nunca terem sido discipulados e convidados ao crescimento e, por fim, a maturidade espiritual em Cristo Jesus.
O crescimento desenfreado que verificamos hoje em dia, é o responsável pela quantidade de heresias que adentram no seio da Igreja e a morte prematura de vários recém nascidos.
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento...” (Os 4.6a)
Antigamente, anunciar o evangelho estava, intimamente, ligado a questão de discipulado. As próprias palavras de Jesus ordenam anunciar o evangelho zelando para que aquele que ouve as palavras, reflita, entenda, pratique e persevere na caminhada cristã, ou seja, “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” (Mt 28.19).
O grande problema do tipo de cristianismo que temos hoje em dia é que praticamos o que é mais fácil, e deixamos de lado, o que exige tempo, abnegação, entrega e renúncia do eu.
O tipo de evangelismo que temos nos dias de hoje está mais ligado a aliviar a consciência da ordenança divina do que, verdadeiramente, a cumprir. Ficou tudo resumido a uma simples pergunta: Você aceita Jesus, o Cristo, como seu Senhor e Salvador? Mal percebemos que estamos criando filhos rejeitados e esta tem sido a maior dor de cabeça da igreja dos últimos dias.
Nos esforçamos por demais para trazê-los ao interior do templo, mostramos as paredes, os assentos, os locais de intercessão, oferta, devoção, pregação e a após reverberarem o sim da aceitação de Cristo como Senhor e Salvador, com um singelo tapinha nas costas, os jogamos aos leões.
Para quem não percebeu, é, exatamente, o que é feito. Eles ganham um selo de aprovação e são convidados “a se virar nos trinta”. Uma classe de batismo aqui, uma aulinha na escola dominical ali e pronto! Nasceu um novo cristão, pronto para ser jogado aos leões, testado, provado e tentado, sem receber auxílio lateral! É considerado que ele aprendeu tudo o que necessitava saber.
Como assim, conhece tudo? Na realidade, ele não conhece nada, a começar pela verdadeira marca da Igreja de Cristo, o amor sincero de uns pelos outros, pois ao contrário de ser coberto com amor pelo corpo da Igreja, foi posto de lado e convidados a cuidar de si mesmo.
Este que o trouxe para dentro da Igreja, volta ao “campo missionário” para trazer mais um filho abortivo para o seio da igreja, quando na realidade ele deveria estar discipulando o primeiro que trouxe.
Estamos tentando criar filhos sem pais! O que aconteceria se você fosse louco o suficiente para deixar seu filho de 5 anos de idade ou menos, sozinho em casa. As conseqüências poderiam ser trágicas. E na realidade são, pois aquilo que manuseamos bem, nenhum recém convertido é apto para manusear. Sem discipulado sua fé ruirá no primeiro questionamento satânico a respeito de sua religiosidade, de sua fé ou, ainda, da razão para congregar-se naquela igreja.
Igrejas lotadas com ovelhas sem pastor por desconhecer as escrituras, por falta de buscar conhecimento, por falta de discipulado. Estes acabam por se tornarem alvos de açougueiros por nunca terem sido discipulados e convidados ao crescimento e, por fim, a maturidade espiritual em Cristo Jesus.
O crescimento desenfreado que verificamos hoje em dia, é o responsável pela quantidade de heresias que adentram no seio da Igreja e a morte prematura de vários recém nascidos.
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento...” (Os 4.6a)
6 comentários:
Pensador,
Não se você se concorda, mas acredito que a Igreja não é o Reino de Deus. Por isso, algumas pessoas de dentro da igreja não serão salvas, enquanto outras fora da instituição serão.
É uma parte da mensagem que não está dita às pessoas, que apenas por fazerem parte de uma instituição acham que foram aceitas como filhos de Deus.
Recomendo também a leitura de Orlando Costas, que elaborou a teoria do crescimento integral da igreja, indo além dos números.
Abraços!
Infelizmente, a Igreja visível não perfaz a soma congregacional da igreja invisível, mas ninguém se une a Igreja visível intentando unicamente participar de uma igreja terrena, antes anelam pela salvação e, consequentemente, pela integração a igreja invisível a ser reconhecida no encontro com Cristo nos ares...
Obrigado pela recomendação, ..., mas, sinceramente, não sei se ele é o autor de um livro ou uma postagem em algum blog? Aguardo esclarecimento!
No mais, graça e paz, ...
Pensador,
Orlando Costas foi um teólogo latino-americano e escreveu diversas obras.
Especificamente sobre o crescimento integral da igreja, escrevi as linhas gerais em http://nanieateologia.blogspot.com/2008/08/crescimento-integral-da-igreja.html
Abraços!
Vlw, lerei no intervalo do almoço...
Grande Pensador, mais uma vez com uma bela reflexão.
Quando quebramos a ligação que o evangelismo tem com o discipulado, dá nisso.
Obrigado pela percepção e pelo alerta.
abraço
SDG
Valeu Allen, ..., você estava sumido, volte mais vezes, no mais, você continua no top dos comentários, rs. Um abraço...
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