sábado, setembro 16

Santidade em nossos dias, realidade ou impossibilidade?

A maioria dos Cristãos vive em conflito por não entender a luta intensa entre o novo homem, vivificado pelo Espírito, em conflito, com o velho homem, a natureza Adãmica.
Alguns largam as bandeiras, as armas e entregam-se a sua velha natureza, dizendo ser impossível atingirem a nova vida, a qual Cristo já delegou a todo aquele que nele crê.

Este conflito tem causado enorme baixa dentro do Corpo de Cristo. Por falta de conhecimento e maturidade Cristã, aqueles que deveriam auxiliar os novatos na fé, os apedrejam até a morte (espiritual). Se esta pessoa soubesse quanto juízo está acumulando sobre sua cabeça, voltaria e pediria perdão por fazer os novos na fé caminharem com passos vacilantes.
A necessidade da santificação e o problema do pecado não são de hoje. São temas antigos, e mui discutidos, por hora, vamos nos ater ao problema do pecado.
“Vá e não peques mais”. Isso temos dito, quase que como um chavão cristão. Mas quando Cristo pronunciou esta frase ele não queria torná-la chavão e sim o objetivo a alcançar.
O problema do pecado resume-se ao entendimento entre princípio de pecar e propensão a pecar.
A solução para nossos problemas está em aplicar colírio em nossos olhos para enxergarmos corretamente.
A Igreja Católica, ao longo dos séculos, divulgou que o Homem pecou por causa da carne. Sua natureza carnal o tornou impuro perante Deus.
O problema está no homem interior que ouviu a voz de satanás e decidiu por pecar. Não foi a carne que decidiu. A carne foi o veículo usado para manifestar o pecado do Homem e só. Culpar a carne, autoflagelar-se, bater com a cabeça contra a parede de nada vai adiantar, no final, você ficará somente como uma baita dor de cabeça. Tais atitudes não irão corrigir o homem interior.
A Cura para o homem interior não é física, é espiritual. Você já se perguntou porque as pessoas quando decidem consultar um médico temem que ele diga que a doença é psicossomática? Simples, porque a cura é interior. Nada físico (remédio, corrida ou natação) poderá resolver o problema. O que terá que ser tratado é alma.
Passemos rapidamente a outro conceito mal entendido por nós. Deus deu uma ordem ao Homem, o qual não sabe o que fazer com ela. Ora pensa em colocá-la no bolso e guardá-la para um momento propício, ora reclama por ter recebido tal ordem dizendo ser incapaz de cumpri-lá. “Sede Santos porque eu sou Santo”. Será que Deus acha que eu, homem pecador, posso realmente ser santo como ele é (perfeito, sem erro, sem mácula, etc)?
Se achássemos que Deus verdadeiramente quis dizer isso, teríamos todos os motivos para crermos que Deus se enganou a nosso respeito. Mas como é impossível a Deus enganar-se, o erro de entendimento está em nós.
A primeira pergunta que deveríamos estar nos fazendo é por que vou a Igreja?
Ora, ..., Para nos relacionarmos com Deus;
Para sermos Santos;
E dar, enfim, louvor da sua glória;
Se não entendermos isso, podemos parar por aqui mesmo.
Deus nos quer santos por um único motivo. Ele deseja que estejamos em sua presença todos os dias para toda a eternidade. Dessa forma, o maior problema do pecado é que ele nos conduz a estar, no final dos tempos, eternamente sem Deus.
Lembre-se, Deus é amor, e tudo que é bom, perfeito e agradável vem dele. Todas as demais coisas vem do maligno. Se você vai passar a eternidade sem Deus, saiba que o que chamamos de Inferno, não é nada mais do que a ausência plena de todo Bem. O que impede que este mundo descambe de vez é a presença do Espírito Santo atuando em tudo e em todos, inclusive naqueles que estão levando uma vida leviana.
Já o céu é a ausência plena de todo o mau. Desde que satanás e seus anjos foram precipitados ao abismo, não mais entrou no céu o pecado. Não há mais impureza no céu, estamos sendo tratados aqui.
Em Adão todos nós pecamos. O princípio de pecar foi imbutido em nós. O espírito do homem que mantinha comunhão íntima com Deus morreu e o homem ficou sendo guiado por sua alma, sua própria vontade.
Tendo o elo de ligação com Deus(o espírito do homem) sofrido a morte(separação), Satanás encarregou-se de auxiliar o homem a distanciar-se de Deus.
De Adão herdamos o pecado capital, o princípio de pecar e a propensão a pecar.
Mas nem tudo está perdido! Deus, na plenitude dos tempos enviou seu filho unigênito, Jesus Cristo, para morrer pelos nossos pecados e nos salvar do destino previsto para satanás e todos aqueles que o seguem, bastando para isso, aceitar a obra redentora de Jesus em nós. Em Cristo, passamos da morte para a vida. Isto é fato consumado, o verbo indica que já foi cumprido.
Quando aceitamos Cristo como nosso único Senhor e Salvador, o Espírito Santo vem habitar em nós. Nosso espírito, antes morto, é vivificado para termos comunhão com Deus.
Uma vez vivificado, o Espírito milita milita contra a carne e a carne contra o Espírito.
Todos nós ainda somos propensos a pecar, mas agora podemos oferecer firme resistência contra o pecado. Pense na propensão como uma verdadeira catapulta pronta a disparar se você assim quiser. Pode lhe vir a mente, você pode ser tentado, mas efetivar o pecado, como Adão o fez é, agora, escolha sua. Depende somente da voz a quem você dará ouvidos.
É o Homem quem decidirá aonde quer viver eternamente.
Quem vive no formigueiro tem que ser formiga. Para vivermos com Deus temos que ser santos.
É importante termos consciência de algumas coisas, por exemplo, o nascer de novo e o batismo com o Espírito Santo que nos dão força para não termos propensão a pecar.
Sede Santos porque o SENHOR vosso Deus é Santo.
Deus não nos dá uma ordem sem nos capacitar a cumpri-la.
Temos que reconhecer que precisamos buscar a santidade, pois na vida espiritual não existe cristão que possa dizer que tem uma vida estagnada, ou crescemos ou decrescemos.
Se você parar de buscar a santificação não só não a encontrará com perderá o que conseguiu adquirir até hoje.
Somente é necessário uma coisa, que você tenha a mesma fé que teve para aceitar a Jesus Cristo.
Você alcançará a santificação plena quando tiver a plena ciência de quem é Deus.
Continue a buscá-lO, Ele o ajudará!

Colaboração Professora Ebe - CNP

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