Poderia responder SIM e tornar a leitura deste texto monótona e para falar a verdade até desnecessária. Da mesma forma, poderia dizer que NÃO e fazer com que você, leitor, lance todo este escrito na lixeira da sua mente, disposto a nunca mais tirar de lá.
De certa forma, nenhuma das opções acima agrada a ninguém, muito menos a mim. Dessa forma, respondo TALVEZ. Não a vejo como uma saída estratégica, é simplesmente uma verdade dura de ler.
É necessário entendermos o que vem a ser cristão para que possamos chegar à resposta desta pergunta. O que vem a ser cristão? Status ou estilo de vida daqueles que seguem a Jesus? Se somente estas duas opções estivessem a nossa escolha, todos nós concordaríamos que a que mais se aproxima da idéia central da mensagem de Cristo seria a segunda opção, contudo, pelo menos metade daqueles que responderam a segunda opção como verdadeira, vivem pela primeira opção.
De modo que aqueles que são “cristãos titulares”, por acaso podem ser chamados de seguidores? Poderia citar uma lista de nomes realmente conhecidos e forçá-los a responder NÃO, não podem, mas prefiro apelar para a Bíblia. “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?”
Da mesma forma, se alguém tem um piano em casa, necessariamente isso quer dizer que ele saiba tocá-lo? Ou ainda, se alguém sentar em um banco dentro da Igreja, isso o torna automaticamente um Cristão? cristão não é posse garantida de ninguém, não é título.
Imagine se por algum motivo, você começasse a questionar-se sobre a autenticidade da sua fé. Se fosse casado(a), sua esposa ou seu marido lhe diria: “querido(a) onde foi que você desencanou essa idéia? Como você poderia não ser cristão? Você é brasileiro(a), não é? A cultura toda do nosso país fala de Cristo, seja lá qual religião a freqüentar, todos têm Cristo em comum. Você não é judeu(ia), é? Ou mulçumano(a)? Que mais você poderia ser, então? Faz mais de 1000 anos que o paganismo foi suplantado; assim eu sei que você não é pagão(ã), é ? Você é um(a) bom(oa) trabalhador(a), não é? Então é claro que você é Cristão(ã)!
Seríamos simplistas e miseráveis, ao apagar a luz daquele que nos pede para acender o holofote. Ou nós auxiliamos as pessoas ou encaminhamos para alguém que possa. Por atitudes como esta, por vezes, “é mais fácil tornar-se Cristão quando não se é um, do que quando se é cristão”
Søren A. Kierkegaard
A questão é que ninguém sobre a face da terra pode SER Cristão, sem TORNAR-SE Cristão. Todos nós somos convidados a tomar uma decisão: Ser cristão, que implica em tornar-se, ou não sê-lo.
Não é o tipo de decisão que fazemos uma única vez perante um grande público (a Igreja), e depois não precisamos mais nos recordar do ocorrido. Se fosse assim, ser Cristão seria título e todos nós concordamos que não o é.
A cada novo amanhecer é necessário optarmos novamente por sermos Cristãos, contudo muitos deixam de fazê-lo. “Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem”.
O que nos prontificamos a fazer foi deixar Cristo trabalhar em nós até que cheguemos à estatura de varão perfeito, e não termos um lapso cristão (atitude cristã momentânea).
O Cristianismo é uma empreitada para toda a vida. Não estamos na Igreja como admiradores de Cristo e sim como seguidores e discípulos. Em nenhum momento na Bíblia, vemos Cristo alegrando-se por ter admiradores. Seu ministério foi formar discípulos, seguidores.
Chegamos, então, ao maior dilema humano. Excluindo os homens que não possuem as faculdades mentais funcionando bem, todos os demais desejam ser salvos. Cristo também deseja salvá-los. O que o homem não quer é o sofrimento. Menos ainda o tipo de sofrimento que é propriamente o tipo cristão, sofrer nas mãos dos homens. Dessa forma, o homem dispensa o sofrimento e conseqüentemente o seguir a Cristo, observando-O de longe, afinal de contas, “Cristo já fez tudo que deveria fazer e eu já o aceitei, portanto, caso encerrado”. Errado. “Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?”. Se queres, leia Tiago.
Ainda na mesma linha de raciocínio, o homem deseja a salvação e não deseja o sofrimento, logo, prego que o sofrimento não vem de Deus, todos temos que ser ricos, bem sucedidos e prósperos até o final da vida. Devemos dar ordens a Deus para nos abençoar. Se não somos prósperos, estamos em pecado. Coitado de Jó porque era justo, reto e integro e passou por maus bocados, Moisés que era filho da filha de Faraó, largou tudo para seguir a Deus e morreu no meio do deserto sem entrar em Canaã, ou ainda, pobre do profeta Isaías que foi fazer a obra do Senhor, andou nu por três anos e no final morreu cerrado ao meio. Se todos estes homens agiram fora da vontade de Deus, você pode rasgar a sua Bíblia agora mesmo porque ela diz exatamente o contrário.
Deus não chamou ninguém para ser professor da Escola Bíblica Dominical, o Líder do Louvor, da Juventude, de Missões, de Adolescentes, da Portaria, etc. Se você está/almeja alguma função dentro da Igreja saiba que nenhuma destas atividades te exime de ser um discípulo.
Dentro da Igreja, o objetivo é a maturação do corpo de Cristo e não a identificação dos discípulos. Esperasse que todos caminhem como discípulos, mas fora da Igreja cada um de nós sabe se é ou não um discípulo.
Somos chamados para sermos imitadores de Cristo, mas imitadores em que? Não em alguma aptidão humana que ele possa ter tido, nem algum hábito, gosto pessoal, preferências, beber vinho ou algum aspecto da sua vida como o fato de nunca ter se casado. Tudo isso é irrelevante. Espera-se, sim, do cristão, que imite e siga seu amor, perdão e misericórdia; em sua humildade e presteza para servir; em sua coragem e sua prontidão em sofrer pela vontade de Deus. Se não somos capazes de procurar seguir, ou ainda, almejar este tipo de padrão relacional, nosso cristianismo é mera fachada. E se for fachada é porque ainda não estamos o seguindo como deveríamos fazer. Ouçamos a sua voz. “...sê, pois, zeloso e arrepende-te...” “...Eu repreendo e disciplino a quantos amo...”.
Posso eu dizer que conheço Cristo e ser salvo sem mudar minha vida? Sem ter relacionamento com Cristo ou sua família? Posso marcar meu lugar no banco da igreja para ser salvo? Por dizimar para a Igreja “x” sou salvo? Não, nada disso te ajuda, alias, muito te compromete, pois sabes o que deve ser feito, mas não fazes. Sendo assim, como fica a questão levantada? Por acaso pode a fé salvar um Homem? Somente se esta fé estiver baseada na graça redentora de Cristo, na plena confiança em Cristo, independente de termos aceito Cristo no leito de morte, ou ter tido, uma vivência longa e com algumas falhas, pois o cristão, prossegue para o alvo, para a soberana vocação de Deus em Cristo Jesus, independente das coisas que para trás ficaram.
O verdadeiro cristão almeja tornar-se a imagem de Cristo. Sê, pois, zeloso...
É necessário entendermos o que vem a ser cristão para que possamos chegar à resposta desta pergunta. O que vem a ser cristão? Status ou estilo de vida daqueles que seguem a Jesus? Se somente estas duas opções estivessem a nossa escolha, todos nós concordaríamos que a que mais se aproxima da idéia central da mensagem de Cristo seria a segunda opção, contudo, pelo menos metade daqueles que responderam a segunda opção como verdadeira, vivem pela primeira opção.
De modo que aqueles que são “cristãos titulares”, por acaso podem ser chamados de seguidores? Poderia citar uma lista de nomes realmente conhecidos e forçá-los a responder NÃO, não podem, mas prefiro apelar para a Bíblia. “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?”
Da mesma forma, se alguém tem um piano em casa, necessariamente isso quer dizer que ele saiba tocá-lo? Ou ainda, se alguém sentar em um banco dentro da Igreja, isso o torna automaticamente um Cristão? cristão não é posse garantida de ninguém, não é título.
Imagine se por algum motivo, você começasse a questionar-se sobre a autenticidade da sua fé. Se fosse casado(a), sua esposa ou seu marido lhe diria: “querido(a) onde foi que você desencanou essa idéia? Como você poderia não ser cristão? Você é brasileiro(a), não é? A cultura toda do nosso país fala de Cristo, seja lá qual religião a freqüentar, todos têm Cristo em comum. Você não é judeu(ia), é? Ou mulçumano(a)? Que mais você poderia ser, então? Faz mais de 1000 anos que o paganismo foi suplantado; assim eu sei que você não é pagão(ã), é ? Você é um(a) bom(oa) trabalhador(a), não é? Então é claro que você é Cristão(ã)!
Seríamos simplistas e miseráveis, ao apagar a luz daquele que nos pede para acender o holofote. Ou nós auxiliamos as pessoas ou encaminhamos para alguém que possa. Por atitudes como esta, por vezes, “é mais fácil tornar-se Cristão quando não se é um, do que quando se é cristão”
Søren A. Kierkegaard
A questão é que ninguém sobre a face da terra pode SER Cristão, sem TORNAR-SE Cristão. Todos nós somos convidados a tomar uma decisão: Ser cristão, que implica em tornar-se, ou não sê-lo.
Não é o tipo de decisão que fazemos uma única vez perante um grande público (a Igreja), e depois não precisamos mais nos recordar do ocorrido. Se fosse assim, ser Cristão seria título e todos nós concordamos que não o é.
A cada novo amanhecer é necessário optarmos novamente por sermos Cristãos, contudo muitos deixam de fazê-lo. “Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem”.
O que nos prontificamos a fazer foi deixar Cristo trabalhar em nós até que cheguemos à estatura de varão perfeito, e não termos um lapso cristão (atitude cristã momentânea).
O Cristianismo é uma empreitada para toda a vida. Não estamos na Igreja como admiradores de Cristo e sim como seguidores e discípulos. Em nenhum momento na Bíblia, vemos Cristo alegrando-se por ter admiradores. Seu ministério foi formar discípulos, seguidores.
Chegamos, então, ao maior dilema humano. Excluindo os homens que não possuem as faculdades mentais funcionando bem, todos os demais desejam ser salvos. Cristo também deseja salvá-los. O que o homem não quer é o sofrimento. Menos ainda o tipo de sofrimento que é propriamente o tipo cristão, sofrer nas mãos dos homens. Dessa forma, o homem dispensa o sofrimento e conseqüentemente o seguir a Cristo, observando-O de longe, afinal de contas, “Cristo já fez tudo que deveria fazer e eu já o aceitei, portanto, caso encerrado”. Errado. “Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?”. Se queres, leia Tiago.
Ainda na mesma linha de raciocínio, o homem deseja a salvação e não deseja o sofrimento, logo, prego que o sofrimento não vem de Deus, todos temos que ser ricos, bem sucedidos e prósperos até o final da vida. Devemos dar ordens a Deus para nos abençoar. Se não somos prósperos, estamos em pecado. Coitado de Jó porque era justo, reto e integro e passou por maus bocados, Moisés que era filho da filha de Faraó, largou tudo para seguir a Deus e morreu no meio do deserto sem entrar em Canaã, ou ainda, pobre do profeta Isaías que foi fazer a obra do Senhor, andou nu por três anos e no final morreu cerrado ao meio. Se todos estes homens agiram fora da vontade de Deus, você pode rasgar a sua Bíblia agora mesmo porque ela diz exatamente o contrário.
Deus não chamou ninguém para ser professor da Escola Bíblica Dominical, o Líder do Louvor, da Juventude, de Missões, de Adolescentes, da Portaria, etc. Se você está/almeja alguma função dentro da Igreja saiba que nenhuma destas atividades te exime de ser um discípulo.
Dentro da Igreja, o objetivo é a maturação do corpo de Cristo e não a identificação dos discípulos. Esperasse que todos caminhem como discípulos, mas fora da Igreja cada um de nós sabe se é ou não um discípulo.
Somos chamados para sermos imitadores de Cristo, mas imitadores em que? Não em alguma aptidão humana que ele possa ter tido, nem algum hábito, gosto pessoal, preferências, beber vinho ou algum aspecto da sua vida como o fato de nunca ter se casado. Tudo isso é irrelevante. Espera-se, sim, do cristão, que imite e siga seu amor, perdão e misericórdia; em sua humildade e presteza para servir; em sua coragem e sua prontidão em sofrer pela vontade de Deus. Se não somos capazes de procurar seguir, ou ainda, almejar este tipo de padrão relacional, nosso cristianismo é mera fachada. E se for fachada é porque ainda não estamos o seguindo como deveríamos fazer. Ouçamos a sua voz. “...sê, pois, zeloso e arrepende-te...” “...Eu repreendo e disciplino a quantos amo...”.
Posso eu dizer que conheço Cristo e ser salvo sem mudar minha vida? Sem ter relacionamento com Cristo ou sua família? Posso marcar meu lugar no banco da igreja para ser salvo? Por dizimar para a Igreja “x” sou salvo? Não, nada disso te ajuda, alias, muito te compromete, pois sabes o que deve ser feito, mas não fazes. Sendo assim, como fica a questão levantada? Por acaso pode a fé salvar um Homem? Somente se esta fé estiver baseada na graça redentora de Cristo, na plena confiança em Cristo, independente de termos aceito Cristo no leito de morte, ou ter tido, uma vivência longa e com algumas falhas, pois o cristão, prossegue para o alvo, para a soberana vocação de Deus em Cristo Jesus, independente das coisas que para trás ficaram.
O verdadeiro cristão almeja tornar-se a imagem de Cristo. Sê, pois, zeloso...
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