segunda-feira, maio 4

Quanto tempo nos resta?

Esta pergunta cala-se dentro de todos os corações humanos. Sejam salvos ou não salvos, se é que alguém dentre nós sabe, realmente, distinguir quem pertence a qual grupo!
Se estivéssemos preocupados com o que deveríamos, realmente, nos preocupar, faríamos verificações constantes entre o que está escrito no Capítulo dois de Atos, que descreve como eram os cristãos primitivos, com o que Paulo escreve a Timóteo, acerca dos homens dos últimos dias para termos uma pequenina idéia de onde nos encontramos entre o contexto do nascimento da Igreja e seu arrebatamento, permitindo-nos um posicionamento adequado diante da linha histórica da Igreja.
Uma análise pormenorizada sobre tais fatos deixariam alguns de nós aterrorizados, pois além de nos situar no contexto histórico dos acontecimentos, levando em consideração a brevidade das coisas anunciadas e não executadas, seríamos remetidos a questionar se a nossa profissão de fé foi autêntica ou apenas um balbuciar de lábios sem intenção verdadeira de viver ou praticar a vida cristã.
Aos olhos e ouvidos mais aguçados, as escrituras soam como um alarme de perigo iminente diante de alguns e de júbilo perante outros, tendo em vista a ausência de sinais que antecedem o arrebatamento.
Não é questão de tornar-se um evangelista terrorista, mas de pregar a autenticidade das escrituras e permitir que cada um possa refletir e buscar no Espírito Santo a referida resposta, uma vez que Ele é aquele que fala ao nosso espírito se, realmente, temos parte com Cristo.
Não! Realmente, não sabemos quanto tempo nos falta e nem ansiamos saber.
Deixamos de buscar a retidão quando decidimos não praticar o hábito de leitura devocional, estudo da palavra e a leitura constante das escrituras.
Por fim, alimentamos nossa fé em Cristo com resquícios daquilo que foi dito, dominicalmente, tornando-nos verdadeiros anorexos da fé até que o corpo seja incapaz de aceitar até mesmo aquela pequenina porção que era degustada, dominicalmente, fazendo morrer aquele que vive.
O estágio último desta inanição prolongada e completa nos torna duros de coração e incapazes de responder ao chamado de arrependimento, constantemente, pronunciado a totalidade das Igrejas (ver as cartas do Apocalipse Cap 1, 2 e 3).
Diante do quadro exposto, restam duas perguntas: Para aqueles que estão anorexos quanto a fé, ainda há possibilidade de reversão deste quadro a fim de salvar a própria alma? E, ainda, quanto tempo nos resta até que o último homem seja incluído no corpo de Cristo?
Bem, segundo as escrituras, o arrebatamento paira sobre nossas cabeças na iminência de ocorrer, tal como a chuva que ainda não caiu, mas que já se pode sentir seu cheiro enquanto se intensifica os raios e os trovões...
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Postado por Ricardo Inacio Dondoni

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