Na busca por experiências mais elevadas da vida cristã, o crente muitas das vezes corre o risco de buscar e se regozijar com o que poderíamos chamar as virtudes mais humanas. Tais virtudes são a ousadia, a alegria, o desprezo pelo mundo, o zelo, o auto-sacrifício - mesmo os antigos estóicos ensinavam e praticavam tais virtudes. Enquanto isso, o que é mais profundo e mais sensível,as graças mais divinas e celestiais, são muito pouco consideradas ou valorizadas.
Essas virtudes são aqueles que Jesus primeiro ensinou sobre a terra - porque as trouxe consigo do céu - pobreza de espírito, mansidão, humildade, constrição...
O pregador de verdades espirituais que tem uma congregação admirada bebendo suas palavras, o palestrante eloquente que do púlpito fala sobre santidade, expondo os segredos da vida celestial, o crente que dá testemunho de uma experiência abençoada, o evangelista que ministra em triunfo e leva a benção as multidões alegres - ninguém conhece o perigo escondido e ignorado a que tais homens estão expostos...
Justamente quando estamos mais ansiosos para que nossos corações sejam o templo de Deus, encontraremos dois homens subindo para orar. E o publicano descobrirá que seu perigo não se acha no fariseu ao seu lado, que o despreza, mas no fariseu que está dentro dele, que o elogia e o exalta...
Sim, mesmo no templo, quando a linguagem da penitência e da confiança exclusiva em Deus se ouve, o fariseu pode assumir o tom de louvor e, ao agradecer a Deus, congratular-se consigo mesmo. O orgulho pode vestir-se tanto com as vestes do louvor quanto com as vestes da penitência.
Essas virtudes são aqueles que Jesus primeiro ensinou sobre a terra - porque as trouxe consigo do céu - pobreza de espírito, mansidão, humildade, constrição...
O pregador de verdades espirituais que tem uma congregação admirada bebendo suas palavras, o palestrante eloquente que do púlpito fala sobre santidade, expondo os segredos da vida celestial, o crente que dá testemunho de uma experiência abençoada, o evangelista que ministra em triunfo e leva a benção as multidões alegres - ninguém conhece o perigo escondido e ignorado a que tais homens estão expostos...
Justamente quando estamos mais ansiosos para que nossos corações sejam o templo de Deus, encontraremos dois homens subindo para orar. E o publicano descobrirá que seu perigo não se acha no fariseu ao seu lado, que o despreza, mas no fariseu que está dentro dele, que o elogia e o exalta...
Sim, mesmo no templo, quando a linguagem da penitência e da confiança exclusiva em Deus se ouve, o fariseu pode assumir o tom de louvor e, ao agradecer a Deus, congratular-se consigo mesmo. O orgulho pode vestir-se tanto com as vestes do louvor quanto com as vestes da penitência.
Andrew Murray, Humility (Whitaker House, 1982), pp. 47-48, 86,52-53.
1 comentários:
É AMADO, FIQUEI HORRORIZADO. NUNCA TINHA VISTO TANTO. INFELIZMENTE ESSA É NOSSA SITUAÇÃO. O BRASIL TAMBÉM NÃO É DIFERENTE. E QUEM É O CULPADO DISSO? TODOS NÓS, A IGREJA, QUE FICAMOS DE BRAÇOS CRUZADOS SEM MOVER UMA PALHA PARA MUDAR ESSE QUADRO. É PRECISO UMA NOVA REFORMA. CRITICAMOS A IGREJA CATÓLICA PELA INDULGENCIAS E ESTAMOS FAZENDO PIOR. UM ABRAÇO
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