
O que se ignora em tudo isso é que fé só é boa quando está ligada à verdade...


Na tentativa de tornar o evangelho eficaz, a geração do século XXI está ignorando os ensinamentos contidos nas escrituras e criando um novo padrão de propagação do evangelho.


Não há quem não anseie pelo crescimento do corpo de Cristo e , aliás, é óbvio que, sendo um corpo, ela irá crescer como qualquer corpo natural.
Tão forte é a brisa que sopra por reavivamento que quase ninguém parece ter o discernimento ou a coragem de voltar-se a inclinar-se contra o vento...Creio que a necessidade imperativa não é a de um simples reavivamento, mas de uma reforma radical que chegue a raiz de nossos males morais e espirituais e trate das causas, e não das consequências, da doença e não dos sintomas.
Depois de muita reflexão, cheguei a opinião de que, nas presentes circunstâncias, nós não precisamos de reavivamento. Um reavivamento generalizado do tipo de cristianismo que conhecemos na América poderia acabar sendo uma tragédia moral da qual não nos recuperaríamos nem dentro de 100 anos.
Tozer, Keys, pp.7-8.

... a Igreja satifaz nosso desejo de "nos sentirmos bem" ao invés de responder nossa necessidade de sermos espiritualmente desafiados e alimentados por meio de uma exposição consistente das escrituras.A igreja eletrônica, em particular, favorece nosso apetite de entretenimento ao invés de promover discipulado autêntico e maturidade.
Ellul, Humiliation, do Prefácio de Joyce Main Hanks, p. vii.

... para mim o milagre é que Ele ainda não tenha feito cair sobre todos nós o Seu juízo por causa da apostasia de nossa época....vivemos numa época em que os evangélicos utilizam constante e levianamente clichês como "Deus me disse" isto ou aquilo. Alguns pregadores, especialmente, alguns poucos que assisti na televisão, dão a impressão de ter acabado uma conversa exclusiva com Deus pelo telefone...
Nossos antepassados bíblicos não tinham um conceito tão banal da santa voz de Deus. Quando os filhos de Israel receberam os Dez Mandamentos, caíram com seus rostos por terra...
Ouvir a voz de Deus não é uma coisa banal; presumir falar em nome de Deus, certamente, é assumir uma responsabilidade terrível. Lutero dizia que seus joelhos tremiam quanto tinha que pregar. Spurgeon, o brilhante pregador inglês, disse que "tremia de medo" de interpretar erradamente a Palavra.
Colson, Who Speaks?, p.88.
De certa forma, não tem cara de Igreja, tem cara de reunião empresarial, na qual cada um vai buscar sustento para as atividades semanais de lucro e rentabilidade.
A concepção cristã de Deus que é comum nestas décadas próximas à metade do século vinte é tão decadente que está irremediavelmente abaixo da dignidade do Deus Altíssimo e constitui, para crentes professos, algo que chega a uma calamidade moral.Com nossa perda de percepção da majestade [divina] veio também a perda do temor religiosos e da consciência da Presença divina.
A.W.Tozer, the Divine Conquest (Christian Publications, 1950) pp.59-60.
