domingo, janeiro 14

Alimento Sólido

Quando saberemos a hora de ingerirmos alimento sólido? Quando deixaremos de nos contentar com os rudimentos da fé? Por acaso o ser humano nasce criança, vive criança e morre criança? Em qualquer área de nossas vidas, nossa meta é permanecer alheios a vontade daqueles a quem servimos? A verdade é que o alimento sólido deve ser administrado gradativamente com o crescimento do corpo. Quando isto não ocorre, o diagnóstico mais provável é doença ou molestia grave que deixa o corpo debilitado a ponto de não conseguir ingerir alimento sólido. Se o corpo não está sendo nutrido com alimento sólido, não será capaz de desempenhar todas as funções para as quais foi criado. Como exercerá os dons concedidos? Como irá negociar como os talentos adquiridos se não consegue suster-se sozinho? Tornar-se-á dependente que aios assim como os fariseus eram dependentes da Lei e não de Deus em si. Quando optamos por manter uma alimentação líquida, é bom estarmos cientes que a nós mesmos nos tratamos como crianças, ou melhor, como meninos na fé. A Bíblia é clara quando Paulo diz que o objetivo é o crescimento do corpo “até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”. Ao invés de edificarmos o corpo de Cristo alimentando-nos com alimento sólido, preferimos retornar aos rudimentos da fé, com “papinha espiritual”. Com o passar do tempo teremos uma religião, onde falaremos as coisas básicas da fé em Cristo, não prenderemos a atenção daqueles que estão buscando alimento sólido e passaremos a criar regras, usos e costumes como forma de entreter as massas. O alimento sólido não afasta o cristão de Cristo. Antes aproxima-o, torna o desconhecido em servo e o servo em amigo. Também molda o caráter de Cristo e nos revigora as forças, a fé e a esperança no único que pode todas as coisas. O alimento sólido leva-nos de volta ao Evangelho Cristocêntrico!

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