segunda-feira, julho 28

Dias Difíceis! Semelhantes aos dias da Igreja de Éfeso


É verdade que vivemos dias difíceis semelhantes aos dias da Igreja de Éfeso, onde é pedido para que sejamos firmes diante das adversidades. Dias em que as escrituras afirmam que os falsos mestres ensinariam livremente sem que o justo atentasse para isto, afastando-as cada dia mais daquilo que deveríamos almejar, a perfeição cristã.
A Igreja andava bem enquanto os apóstolos viviam, mas sobrando somente o apóstolo João dentre todos aqueles que andaram com Cristo, a doutrina começou a morrer.
Logo nos primeiros passos da igreja, sem a presença de seus pais, veio a desviar-se da sã doutrina que não havia sido entendido pela igreja. Sua falta de entendimento acerca da importância do amor levou Cristo a realizar a primeira exortação crítica e direta a Igreja. – Até que ponto a defesa da fé está anulando o amor que deveríamos expressar uns pelos outros?
Não sou daqueles que ignoram a doutrina cristã em função do amor, porque amor sem doutrina é oba-oba, mas também sei que doutrina sem amor é frieza espiritual e tanto uma como a outra nos afastam de Cristo.
Na primeira, o sentimento de oba-oba nos afasta da revelação de Cristo e de tudo o que ele veio proporcionar ao novo homem. Tudo que ocorre é 100% espiritual, e por isso, inquestionável.
Na segunda, a frieza nos impede de ser parte do corpo, de sentir a mesma dor, alegria, sofrimento e paz que o corpo estiver desfrutando. A vontade de Deus torna-se um calhamaço compreensível de ordens e deveres que não se deve descumprir.
Estes extremos não demonstram o equilíbrio cristão do amor de Cristo derramado em nós, que tem por obra fundamental o aperfeiçoamento dos santos. Esta obra nos faz refletir a natureza do homem espiritual: tardio em irar-se, benevolente e longânimo para com todos. Principalmente, para com os fracos na fé, a fim de que estes, por algum descuido nosso ou palavra mal falada não venham a se perder.
Desde os dias dos pais da Igreja, o zelo pela palavra é tão fundamental quanto a expressão do amor de Cristo derramado em nossos corações o é. Que possamos atentar diligentemente para a exortação de Cristo e não esquecer que o Amor faz parte fundamental da doutrina Cristã.
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sábado, julho 26

Dias difíceis


Em toda nossa vida é possível identificar dias difíceis de passar e aqueles dias memoráveis que daríamos tudo para que eles nunca tivessem terminado.
Os dias memoráveis são como refrigério da melhor qualidade! Dentre as coisas que são qualificadas como dias de refrigério, podemos citar: o primeiro beijo, o primeiro amor, o primeiro filho, aquele dia em combinamos sair da rotina, aquele passeio tão esperado, o reencontro de grandes amigos, ou ainda, o dia em que você teve certeza absoluta que Deus existe.
Todos estes são dias considerados memoráveis. Se pudéssemos, colocaríamos quadros ou pequenos trechos do dia como filmes a serem assistidos e chamaríamos os amigos a sentarem-se conosco para observá-los, pois expressam aquilo que consideramos ser os melhores momentos de nossas vidas. Chamamos isto de compartilhar o bem, pois o mesmo sentimento que tivemos naquela época é novamente reanimado em nós com a capacidade de contagiar àqueles que nos cercam.
Já os dias difíceis, somente o pensar neles nos aflige de tal modo que, se pudéssemos, os esconderíamos, em lugares inacessíveis e deles não lembraríamos mais. Contudo, mais sábio é aquele que trás a nossa memória, os dias difíceis, para que nunca venhamos a nos esquecer daqueles que nos sustentaram enquanto sofríamos. São dias difíceis, enterrar um parente querido, a primeira desilusão amorosa, ver as verdades que dissemos mudadas em mentiras, a perda, a doença e o sofrimento sem propósito, também o são.
Se não queremos lembrar deles, por que ainda lembramos? Penso que isso ocorre para que não venhamos a nos esquecer daqueles que nos sustentaram enquanto estávamos passando por estes momentos. Para que lembremos que somos de carne e precisamos de ajuda. Afinal, ninguém é uma ilha! E tudo isso nos faz lembrar que a mão de Deus está por de trás de todas as coisas, dando-nos conforto nos momentos difíceis. Enviando alguém para nos confortar, ou ainda, enviando pessoas para partilhar dos momentos memoráveis de nossas vidas, afinal de contas, estes só são memoráveis quando os podemos compartilhar, acaso assim não fosse, nada seriam além de dias normais.
Glória a Deus pelo bem que nos tem feito!
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sexta-feira, julho 25

A Igreja precisa crescer!



É natural que ela cresça! Quando ela não cresce, temos aí o sinal de doença no corpo, pois todo membro do corpo que permanece sem crescer, atrofia, enquanto os demais membros se desenvolvem.
É Deus que proporciona o crescimento, contudo, este crescimento depende, em parte, do homem e de sua pré-disposição a render-se a palavra de Deus.
Não falo de um crescimento, simplesmente, numérico, pois este independe da ação do Espírito Santo.
Para crescer simplesmente em número basta dizer ao povo o que ele quer ouvir e as multidões correrão para esta ou aquela igreja que assim proceder, mas este não é o crescimento do corpo de Cristo.
Para ganhar números de forma rápida, basta retirar os versículos de contexto e utilizá-los de forma a massagear o ego das pessoas.
Esta atitude transforma o pregador no pior tipo de enganador, algumas vezes contradizendo tanto o que a fidelidade das escritas diz que que acaba por vender a morte ao invés de anunciar a vida eterna, tornando-se merecedor do inferno, contudo, seu ouvinte, doutrinado nos seus caminhos torna-se duas vezes mais merecedor do inferno do que ele próprio. Basta entender o contexto de Mt 23.15
A pregação expositiva se apóia, é explicada e analisada segundo a própria Palavra.
A ausência deste tipo de pregação tem criado tropeços diante das escrituras, pois os versículos são lidos para justificar pensamentos que por algumas vezes estão contrariando as escrituras e levando o povo a interpretá-la segundo o próprio desejo dos seus corações e não segundo a vontade daquele que é Senhor.
A ausência da exposição daquilo que o texto quer dizer, para assimilação daquilo que o homem quer que as escrituras digam, tendem a nos levar para os dias em que o filho do homem caminhava sobre a terra.
Sacerdotes ensinando a respeito das escrituras segundo seus próprios corações, fazendo o povo crer que falavam por Deus, sem que Deus houvesse dito algo. O que fica claro pelo relato de João Batista, pois ele era a Voz daquele que estava clamando do deserto e não de dentro do templo. Deus havia sido abandonado por seu povo.
Ao expor as escrituras, verificamos que a mensagem (Ap 3.20) à igreja de Laodicéia afirma a mesma coisa: Deus batendo à porta de sua Igreja pedindo para entrar sem que haja um para atendê-lo. Os sons das batidas terminarão para sempre, tão logo o ultimo homem a ser integrado a igreja venha a se render a Cristo.
Instantes depois virá o arrebatamento para a Igreja Fiel e a grande tribulação para todos aqueles que deixaram de optar pela salvação por ocasião do Período das Igrejas que se encerra em Ap 4.1.
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segunda-feira, julho 7

Cabeça, Não! Nem, Talvez, Cauda!


Sinceramente, estou cansado desse sensacionalismo em cima das escrituras, onde pincelamos o que nos é mais agradável aos olhos e ouvidos.
De certo modo, para os cristãos de nossa época, a Bíblia tornou-se uma porção de versículos sortidos. Dela, só retiramos aqueles versículos que nos convém, mesmo que estejam completamente fora do contexto em que, originalmente, foram ditos.
Questionamos o que nos agrada? De maneira nenhuma! Questionamos, somente, quando aquilo que a palavra disse que vai contra o estilo de vida que desejamos viver. É interessante notar que a maioria das vezes que a escritura não vier a nos confrontar, dar-se-á porque a verdade que há nela foi distorcida!
Dessa forma, utilizamos as escrituras para apoiar temas e idéias preconcebidas que agradam ao enganoso e demasiadamente corrupto coração.
Quando as escrituras dizem que mesmo que nós venhamos a ser infiéis, Deus permanece fiel por não poder negar a si mesmo, deveríamos perceber o duplo sentido do próprio texto. Enxergamos, aquilo que costumamos chamar de graça de Deus, que é sua misericórdia para com aquele que pecou, mas esquecemos que o mesmo e único Deus é, e continua sendo, fiel a Sua palavra, cumprindo tudo quanto disse para aqueles que fossem fiéis e obedientes, e ainda, cumprindo tudo o quanto afirmou em suas palavras para com aqueles que se desviassem da fé, mas este ponto de vista parece-lhes, demasiadamente, ligado com os tempos da Lei, por isso ignoram este pensamento.
Entretanto, outros pontos que deveriam ter sido abandonados, pois era promessa direta aos judeus e não a igreja não o foram. Como é o caso da passagem em deuteronômio em que Deus diz que colocaria o povo de Israel por cabeça e não por cauda, se fosse obediente a lei mosaica.
Dizemos não viver debaixo da lei, pois não queremos ser julgados por ela, porque por ela ninguém será salvo, mas porque quando vêem as promessas mosaicas as adotamos como se fossem para a Igreja de Deus?
A resposta é simples, somos ambiciosos demais! Queremos mais do que a salvação eterna,..., um Deus amoroso, uma vida segura e saudável. Queremos prestígio, fama, sucesso aos olhos de todos e com o selo de aprovação maior do que o de qualquer ISO200x, o selo de aprovação divino.
Senão, porque razão desejar ser cabeça e não cauda? Tudo o que havia sido dito aos antigos era “... sombra das coisas que haviam de vir...” porque por intermédio deles (o povo de Israel) viria àquele que seria O Cabeça, Cristo, Jesus, Nosso Senhor e Salvador (da descendêcia de Israel).
Se, hoje, desejamos ser cabeça, estamos agindo como usurpadores de Deus. Satanás tentou a mesma coisa e foi, é e será, eternamente, infeliz por essa escolha mal feita! Ser cabeça é a maior ambição da humanidade caída! É buscar ser seu próprio Senhor! Infelizmente, as escrituras afirmam que só existem dois senhores e nenhum deles é o homem.
Cabeça não! Nem, talvez, cauda seja o melhor lugar para nós, pois as escrituras afirmam que somos corpo de Cristo. Somos dEle e estamos nEle, em seu coração, assim como Ele está em nós, cuidando do seu corpo até a consumação dos séculos. Pelo menos, enquanto o corpo anseie por ser corpo, pois no corpo só há lugar para uma cabeça!
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terça-feira, julho 1

Ultimos Minutos...


O mistério do arrebatamento é grande, conforme o próprio Apóstolo Paulo nos avisa:
‘‘Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja’’.
Ef 5.32
Este é o maior mistério que existe nas escrituras! Pena que acabamos de nos posicionar da pior forma possível, ignorando-o diante dos textos que o próprio Deus nos deu a conhecer.
Quem é Cristo? Quem é a Igreja? Quem a compõe? São perguntas que ninguém quer responder por meio de análise às escrituras, pois se assim o fizerem encontrarão verdades que desceram com gosto amargo pela boca da maioria das pessoas.
Esta relação que permeia Cristo e a Igreja tem seu clímax no arrebatamento, tempo onde será tarde de mais para buscar uma vida santa.
Interessante é o fato da Bíblia afirmar que o arrebatamento será motivado pela inclusão de um único homem ao corpo de Cristo, aliás, do ultimo homem a ser salvo, que pertencerá a igreja.
‘‘Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios’’.
Rm 11.25
Como não existem referências para o arrebatamento, e todo o cenário para a período da grande tribulação está sendo montado, era para estarmos mais alertas do que antes, mas isto iria contradizer as escrituras que afirmam que não estaríamos apercebidos destes fatos.
Ou seja, a inclusão do último homem ao corpo de Cristo dar-se-á quando estivermos fazendo quaisquer coisas, menos pensando em viver uma vida em santidade. Pode ser agora mesmo, ou daqui a um minuto, mas o certo é que ninguém sabe o dia e a hora exato, senão Deus Pai.
Como as escrituras afirmam que a igreja não passará pela hora da provação (grande tribulação), fica impossível basear-se em fatos visíveis para mudar de vida.
‘‘Perece o justo, e não há quem se impressione com isso; e os homens piedosos são arrebatados sem que alguém considere nesse fato; pois o justo é levado antes que venha o mal’’.
Interessantes e preocupadoras são as palavras do Espírito. A Igreja verdadeira irá sem que percebam que ela foi!
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