sexta-feira, maio 16

Conhece-te a ti mesmo...


Quem é o homem para que te lembres dele? Quem sou eu? Seria uma soma de experiências, conhecimento e tempo de vida? Não! Sou muito mais do que isso. Sou algo incompreensível a si mesmo.
Desde que o homem tomou conhecimento de si e de todas as coisas que o cercam, sem ter deles o conhecimento e a revelação de quem é Deus, creu ser possuidor de boa natureza, uma boa índole, admitia a si mesmo ser bom em todas suas atitudes.
Neste ponto, as escrituras atestam que a queda tornou-nos maus, mas não preciso ir tão longe para evidenciar esta natureza.
Em nossos próprios dias encontramos, não um, mas vários relatos que testificam a inabilidade em conhecer a si mesmo.
Nos EUA, um gangster de Nova Iorque, ficou muito conhecido pelo apelido de “Crowley duas pistolas”. Certa ocasião, diante de um policial, quando este tentava lhe prender, colocou a mão dentro do seu casaco, sacou uma das duas pistolas que sempre carregada consigo e atirou contra o policial, em seguida, pegou a pistola do policial e atirou novamente contra ele.
Suas ultimas palavras acerca de si mesmo evidenciavam que Crowley desconhecia a natureza maligna que impregnava o seu ser ao afirmar: “é isso que eu ganho por me defender”.
Tão afastado de Cristo, tão mergulhado em si e em seu ego, incapaz de compreender sua própria maldade por falta de um padrão ideal de referencial a ser seguido, Crowler fez o mundo rodar em torno de si, sendo tudo o que fosse contrário a sua vontade terminantemente má e tudo que fizesse para manter sua vontade soberana, considerava eminentemente bom.
Não somos diferentes de Crowley. Se estivermos orientados a julgar nossa bondade, tendo como base nós mesmos, estaremos sempre no patamar da santidade ideal, mas as escrituras não ensinam tal proceder. Este é orientado normalmente pela nossa tendência em facilitar nossas vidas diante das implicações, ordens e mandamentos de Cristo, pois se O tomamos como padrão a ser seguido, estaremos sempre aquém do almejado.
Nossa natureza má não gosta de ser contrariada, não gosta de se esforçar para deixar de ser o que ela já é. Aliás, a idéia de ter que mudar não lhe é boa.
Ao confrontar nossa real imagem com a de Cristo, o padrão a alcançar, deveríamos fazer como constantemente fazemos ao nos arrumarmos diante do espelho para sair de casa. Deveríamos procurar os defeitos em nossa apresentação individual e corrigi-los. Se somos a noiva de Cristo às portas do casamento, deveríamos estar diante do espelho corrigindo os defeitos no vestido e na própria apresentação pessoal. Ao invés de fazer silenciar aqueles que identificam em nós as falhas, devemos identificar as falhas apontadas por estes, nos colocando diante do espelho (o reflexo de cristo em nós), para que não só os outros identifiquem estes erros, mas nós também, na esperança que ainda haja tempo suficiente para as se efetuar as correções necessárias, estando nós tão próximos,..., tão próximo do casamento.
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