quarta-feira, maio 5

Judas 14




“Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele”. (Jd 1.14-15)

Enoque foi o sétimo depois de Adão e, também, foi o sétimo exemplo nomeado por Judas em sua carta. Tal coincidência gera uma série de conjecturas que, simplesmente, não podem ser descartadas ao esmo, sem que gere o mínimo de reflexão sobre o assunto.

A primeira delas é o sentido usual do número sete nas escrituras, como símbolo da perfeição, de Deus ou, ainda, de alguma coisa que foi completada, de um ciclo terminado, algo concluído.

O arrebatamento de Enoque prefigura o arrebatamento da própria Igreja de Cristo. O sétimo depois de Adão, andava com  Deus, até que num determinado momento, nunca mais foi visto. Arrebatado do meio de uma geração que estava se corrompendo... Aliás, como anda nossa geração, um tanto quanto corrompida não acha? Quem lê a Bíblia deveria entender que estamos as portas do arrebatamento e do retorno do Rei.

Quanto ao simbolismo do número sete, vale lembrar que João escreve as setes Igrejas da Ásia, contudo, qualquer historiador preocupado poderia confirmar a existência de muito mais Igrejas naquela época do que estas sete que nem eram as principais dentre as existentes, mas possuíam elementos significativos, que vislumbravam  seus próprios problemas, bem como, os problemas das Igrejas em todo o perído da história eclesial. De certa forma, se levarmos a simbologia envolvendo o número sete, teríamos uma carta escrita a “totalidade” das Igrejas e não a sete Igrejas locais, ampliando dessa forma a importância das palavras escritas por João.

A carta de Judas é a penúltima das cartas, como uma última trombeta a ressoar o alerta final, servindo de introdução ao período mais sombrio da história humana, o período tribulacional.

Um último chamado ao arrependimento, a santidade e a missão da Igreja antes que esta seja retirada da terra.

A preocupação de Judas é estampada do princípio ao fim de sua carta. O tempo urge! Que venhamos a trabalhar enquanto é dia, pois logo vem a noite quando ninguém mais pode trabalhar.

A Igreja nasce no pentecostes com a descida do Espírito Santo e é retirada do meio com a ascensão do Espírito Santo, para que não mais detenha o aparecimento do iníquo e inicie a última das 70 semanas de Daniel (Tribulação e Grande Tribulação).


Façamos a diferença e
sejamos a diferença.
Em Cristo,
Amém!

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Postado por Ricardo Inacio Dondoni

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