Não é de hoje que o homem se preocupa com a auto-imagem! Isso é tão antigo quanto nossa própria história e não há homem que seja livre dela.
A auto-imagem é uma coisa que aprendemos a cultuar desde bem pequenino, quando, ainda, aprendíamos que as boas ações tendem a ser recompensadas.
Em nossos dias, a busca pela auto-imagem perfeita desvirtuou o caminho do homem. Esse se tornou seu próprio enganador quando resolveu pautar-se pela voz de seu enganoso e corrupto coração, que o fez entender como sendo a perfeita auto-imagem aquela que fosse mais positiva.
Hoje, não são poucos os que ensinam que a cura para os males da alma está na formação de uma auto-imagem positiva.
É claro que não há base bíblica para tal equivoco. Aliás, as escrituras afirmam diametralmente o oposto,“ porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12.3). Paulo considerava-se o pior pecador, Jó se afligia com cacos, Jeremias nem de longe era o cara mais positivo que existia, nem tão pouco Cristo ensinou alguém a ser positivo, aliás, Ele também fez, diametralmente, o contrário, pois afirmou que não tinha nem onde reclinar a cabeça.
Hoje, temos um povo doente e depressivo por causa do mau ensino que vem sendo ministrado, fazendo cada uma crer que merece muito mais do que outros por serem filhos de Deus, conquanto, as escrituras afirmam que a única coisa que merecíamos era a ira e o juízo de Deus.
Se formar uma auto-imagem positiva fosse nosso maior problema, não precisaríamos da Bíblia para isso. Bastaria qualquer consultório terapêutico que é capaz de aliviar o sofrimento, mas ineficaz em fornecer a cura, pois é incapaz de atingir o âmago do problema, a natureza do pecado e sua ação destrutiva, que causou a separação entre o Homem e Deus, fazendo-o pensar de si muito mais do que convinha, levando-o a crer que possui uma auto-estima baixa quando, na realidade, todas as suas ações, quando analisadas, minuciosamente, denotam a existência de um ego inflamado, bem nutrido e obeso por natureza, incapaz de enxergar o próprio umbigo.
É importante que tenhamos uma auto-imagem, que não seja positiva, nem ao menos negativa, mas sim realista, pois disso depende nossa própria saúde espiritual.
Uma vez que “...conhecer a Deus sem conhecer nossa própria miserabilidade dá lugar ao orgulho; e conhecer nossa própria miserabilidade sem conhecer a Deus dá lugar ao desespero. Conhecer a Jesus Cristo traz o equilíbrio, porque ele nos mostra tanto a Deus quanto a nossa própria miserabilidade”. (Blaise Pascal)
Que Deus nos dê uma auto-imagem equilibrada para que não venhamos a ser orgulhosos por achar de si mais do que nos convém, mas também, tendo Ele fornecido nossa auto-imagem, providencie o reconhecimento de Sua graça, necessário à visão estarrecedora de quem verdadeiramente somos.
Não quero uma auto-imagem positiva, mas sim realista!
A auto-imagem é uma coisa que aprendemos a cultuar desde bem pequenino, quando, ainda, aprendíamos que as boas ações tendem a ser recompensadas.
Em nossos dias, a busca pela auto-imagem perfeita desvirtuou o caminho do homem. Esse se tornou seu próprio enganador quando resolveu pautar-se pela voz de seu enganoso e corrupto coração, que o fez entender como sendo a perfeita auto-imagem aquela que fosse mais positiva.
Hoje, não são poucos os que ensinam que a cura para os males da alma está na formação de uma auto-imagem positiva.
É claro que não há base bíblica para tal equivoco. Aliás, as escrituras afirmam diametralmente o oposto,“ porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12.3). Paulo considerava-se o pior pecador, Jó se afligia com cacos, Jeremias nem de longe era o cara mais positivo que existia, nem tão pouco Cristo ensinou alguém a ser positivo, aliás, Ele também fez, diametralmente, o contrário, pois afirmou que não tinha nem onde reclinar a cabeça.
Hoje, temos um povo doente e depressivo por causa do mau ensino que vem sendo ministrado, fazendo cada uma crer que merece muito mais do que outros por serem filhos de Deus, conquanto, as escrituras afirmam que a única coisa que merecíamos era a ira e o juízo de Deus.
Se formar uma auto-imagem positiva fosse nosso maior problema, não precisaríamos da Bíblia para isso. Bastaria qualquer consultório terapêutico que é capaz de aliviar o sofrimento, mas ineficaz em fornecer a cura, pois é incapaz de atingir o âmago do problema, a natureza do pecado e sua ação destrutiva, que causou a separação entre o Homem e Deus, fazendo-o pensar de si muito mais do que convinha, levando-o a crer que possui uma auto-estima baixa quando, na realidade, todas as suas ações, quando analisadas, minuciosamente, denotam a existência de um ego inflamado, bem nutrido e obeso por natureza, incapaz de enxergar o próprio umbigo.
É importante que tenhamos uma auto-imagem, que não seja positiva, nem ao menos negativa, mas sim realista, pois disso depende nossa própria saúde espiritual.
Uma vez que “...conhecer a Deus sem conhecer nossa própria miserabilidade dá lugar ao orgulho; e conhecer nossa própria miserabilidade sem conhecer a Deus dá lugar ao desespero. Conhecer a Jesus Cristo traz o equilíbrio, porque ele nos mostra tanto a Deus quanto a nossa própria miserabilidade”. (Blaise Pascal)
Que Deus nos dê uma auto-imagem equilibrada para que não venhamos a ser orgulhosos por achar de si mais do que nos convém, mas também, tendo Ele fornecido nossa auto-imagem, providencie o reconhecimento de Sua graça, necessário à visão estarrecedora de quem verdadeiramente somos.
Não quero uma auto-imagem positiva, mas sim realista!
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