domingo, dezembro 9

Cristãos ou “o quê”?

Não consigo olhar para os textos sagrados sem ficar plenamente perplexo pela situação em que nos encontramos em nossos dias. Tanta gente boa, com capacidade para fazer infinitamente mais do que está fazendo, sentada nos bancos como meros ouvintes da palavra, dos quais eu sou um!
Pode ser que alguém não se canse de não fazer nada, mas a apatia espiritual na qual a igreja atual está mergulhada não somente me cansa, mas me frustra, pois a igreja que afirmam estar viva no ano de 2007, pelo menos no Brasil, não é à sombra da igreja a qual me converti anos atrás. Dos primeiros dias em que ouvi o evangelho verdadeiro (1998) para cá, perdemos tudo! Em menos de nove anos, o evangelho foi completamente banalizado!
As ovelhas que estão procedendo de forma correta, se cansam de ver tanta besteira sendo veiculada e deixam a apatia cair sobre seus ombros, como se os seus esforços por uma igreja sadia, fossem todos em vão! Será que devemos nos juntar a este enorme número crescente de desiludidos com a palavra, com o ministério, com a igreja, e quem sabe até, com a salvação?
Será que não identificamos em nós a mornidão da Igreja de Laodicéia impregnando em nossas vestes, juntando-se a nossa pele, mesclando-se aos nossos músculos, nervos e ossos?
Talvez estejamos esperando que um grande líder espiritual acuse nossa rebeldia e nos ensine o caminho que nos trará de volta ao Cristianismo Bíblico e a forma correta de veicular a palavra. O que de certa forma, nos deixa mais acomodados ainda, pois, enquanto não surgir este líder a nos ensinar o caminho do dever cristão, eu não faço absolutamente nada, para modificar a situação em que vivemos!
“Mas o que fazer? Não fui eu quem criou esta situação”! Posso desculpar cada um desses, pois na verdade, nós temos fortes raízes católicas em nossas veias, tornando-nos freqüentadores assíduos da igreja por obrigatoriedade e hereditariedade, assumindo os valores e os fardos de nossos pais. O que torna mais fácil assumir que o cristianismo está desvirtuado e afirmar que a culpa não é nossa do que se apresentar para fazer parte da solução.
O que poderíamos estar fazendo em nome de Cristo que não estamos mais fazendo? Se é que um dia o fizemos? Todos nós temos qualidades que podemos colocar a disposição do Reino. Estamos colocando? Não? Por quê? Por que alguém nos feriu? Magoaram-nos? Por acaso é inútil fazer a obra? Será que a apatia espiritual que nos cerca, e que deturpou o evangelho ao nosso redor, nos tornou duros de coração e com mãos engessadas para o trabalho na casa do Senhor? Será suficiente o que estamos fazendo? Ou apenas estamos fazendo “a nossa parte”?
Deixe eu te dizer uma coisa: “Se as coisas já não andam bem agora, quanto mais nos últimos dias que antecederão o retorno de Cristo. As coisas vão piorar e muito!”. Somente você é capaz de decidir de que lado ficará no tempo da igreja de laodicéia, no tempo da igreja que virou as costas ao evangelho, a comunhão, ao amor pelo próximo e a Cristo.
Felizmente ou infelizmente, temos um acusador divino imputado ao homem que nos lembrará de todas as advertências que recebemos quanto a não retornar ao bom caminho. Não seria este o cerne da pregação a igreja de laodicéia? Arrepende-te!
Quando a mim, decido estar do lado do fiel remanescente a Cristo, mesmo que para isso gaste todas as minhas forças, suor e empenho sem nada receber em troca, além da mornidão que cerca meu tempo!

2 comentários:

Anônimo disse...

GRAÇA E PAZ IRMÃO
VI SEU BLOG, UMA BENÇÃO!
DEUS TE ABENÇOE CADA DIA MAIS EM NOME DE JESUS!

Unknown disse...

Agradeço o comentário, ..., que Deus lhe abençoe durante nossa caminhada

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