domingo, setembro 14

Uma Identidade Própria Positiva!


Não é de hoje que a igreja é bombardeada por sofismas! O dicionário Aurélio define sofisma como: Argumentos aparentemente válidos, mas, na realidade, não conclusivo que parte de premissas verdadeiras, ou tidas como verdadeiras, e chega a uma conclusão inadmissível, que não pode enganar ninguém, mas que se apresenta como resultante das regras formais do raciocínio; Ou ainda, argumento falso formulado de propósito para induzir outrem a erro.
Em nossos dias, na tentativa de aliviar o sofrimento humano, alguns homens até bem intencionados tentam minimizar o sofrimento humano tornando mais brando os textos das escrituras quando estes se mostram incisivos demais.
Em alguns caso, retiramos versículos de dentro do seu contexto, para criar argumentos “válidos” para aliviar aquilo que consideramos ser penoso demais.
Levamos o povo de Deus a um estado de frenesi (delírio), que o faz aceitar aquilo que lhe é mais agradável.
Foi essa premissa que vi embutida, nestes dias, num congresso de avanço espiritual! Na tentativa de formar líderes cristãos, o palestrante partiu de pontos considerados positivos, sob sua ótica, e lendo livrinhos infantis, daqueles com figuras ilustrativas abordou a questão da liderança, na qual havia um jacaré que era “diferente” dos demais. Não preciso nem dizer que 95% dos congressistas aprovaram e apoiaram a interpretação do palestrante sobre o inusitado jacaré.
Este não andava como os demais. Andava em pé, pois do alto via melhor as coisas. Ao longo do seu caminho aprendeu a fazer coisas que nenhum dos outros jacarés faziam, como por exemplo, com o macaco aprendeu a plantar bananeira e perdurar-se em árvores pelo rabo.
Ao retornar a lagoa para mostrar o que havia aprendido, os demais jacarés caçoaram dele, contudo quando este estava partindo novamente, aqueles jacarés que estavam na lagoa rindo, estavam tentando fazer as mesmas coisas que ele. Com isso, o palestrante mostrou que as idéias dos líderes, muito embora criticadas, tornam-se o padrão a ser seguido.
Este premissa, sim, é verdadeira. Basta olhar para o panorama gospel atual.
Com relação a questão da formação do líder necessitar torná-lo algo diferente daquilo que ele foi criado, esta, sim, é destrutiva, pois retirando o jacaré de cena e colocando o homem em seu lugar, que é a proposta de todo o texto, vejo, simplesmente, um homem descontente em ser aquilo que Deus o criou para ser um Homem! E por querer ser diferente, almejou ser algo mais do que aquilo para o que havia sido criado para ser! Para tornar mais claro, o que foi ensinado, por meio de ilustrações e figuras de linguagem, que ficou tão atrativo aos olhos e ouvidos de todos os presentes, pelo qual deixaram se seduzir foi o mesmo princípio de pecado que causou a queda de Adão e Eva!
E aí? Caiu a ficha! Quando se conta a mesma história com personagens diferentes partindo das alegações que o coração julga corretas, torna-se mais fácil ser enganado e cair no mesmo pecado que condenou a todos. E isso não ocorreu entre os cristãos nominais, mas sim, entre aqueles que alegam e se julgam massa pensante da cristandade. Deus tenha misericórdia de nós!

1 comentários:

Anônimo disse...

Olá,

Sou espírita cristão e gostei muito do texto. Concordo com o Autor sobre se destacar dos outros, aliás este raciocínio leva muitos jovens às servidão das drogas.

Sds, Albérico.

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