segunda-feira, novembro 26

De Pedra em Carne!




“Mas a quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos que, sentados nas praças, gritam aos companheiros:Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações, e não pranteastes”.Mt 11.16-17 É Bem verdade que o texto parece-nos, a primeira vista, indecifrável, mas uma pequena reflexão nos permitirá retirar e entender muito sobre suas colocações. Uma vez que nos enquadramos perfeitamente nesta geração, por infelicidade minha, por infelicidade nossa. Segundo o texto, esta geração é marcada por uma grande divisão! Não estou falando de forma alguma entre salvos e não salvos, no sentido de serem cristãos ou não. Tal reflexão seria um refrigério ao nosso coração impune e pecador que se corrompe e se desvia pelos próprios desejos. Falo de nossa atitude de cristãos! A aceitação da mensagem de Cristo exige de nós ação e não acomodação! Existem poucos entre nós, mas existem e dou graças por eles, quer estejam ou não, no momento atual “nas praças” como meninos gritando aos seus companheiros, tentando levar quem quer que seja a ouvir a melodiosa canção da salvação, ou ainda, a lamentação eterna daqueles que não aceitaram a oferta que lhes foi dada. Quem em nossos dias está entoando canções nas praças? Por ventura, não são os cristãos! Se estes estivessem o fazendo, as coisas seriam diferentes! Ainda não entendo e nunca vou querer entender porque nos auto-intitulamos “crentes”, se por ventura não fomos chamados simplesmente para crer, mas para agir... Era preferível sermos chamados de Cristãos, pois Jesus nos deu exemplos de ação. Entre eles, o amor pelo próximo e a humilhação pública ao buscar nos cobrir com seu amor. Por hora, somos uma geração de cerviz dura, cômoda e que não esta preocupada com a causa do pobre, do cego, do necessitado e do aflito. Com toda certeza ouviríamos entre nós, murmurações sobre a preocupação que estes têm com tais pessoas. Mas os pobres os quais me refiro tem casa, os cegos enxergam bem,o aflito tem prosperidade, o necessitado tem seus bens. Todas essas aparentes! Pois não conhecem a verdade. Verdade essa que todos conhecerão no findar das suas vidas e descobriram o quanto são cegos, pobres, necessitados e aflitos. Pena que se a verdade não for conhecida antes do findar da vida, não gerará a salvação e sim condenação eterna. Que enorme “galardão” acumulamos sobre nossas vidas, o de conduzir tão brilhantemente almas para o inferno, pela nossa profunda falta de ação. Seja no exemplo familiar, no trabalho, nas ruas e na mudança de vida... Que o Senhor transforme meu coração de pedra em carne e comece esta obra por mim.

Ricardo Inácio Dondoni

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