Poucos percebem, mas estamos em rota de colisão. Cristãos em rota de colisão contra a palavra de Cristo. Este é o quadro dos nossos dias, quer você queira ou não. Parece loucura, mas o movimento iniciado com o nome de neopentecostalismo criou mais braços e pernas que a própria centopéia ousou um dia possuir. Todos os movimentos anteriores o taxaram, o subjugaram e o menosprezaram. Pesaram na balança e, por todas as suas falhas e por estar completamente sem alicerce na palavra de Deus, descartaram a possibilidade de terem sucesso em seu modo de 'evangelizar em nome de Deus'. Nós (aqueles que pertencem a todos os demais segmentos) não observamos seus longos braços estendendo-se diante de nós. Éramos aos nossos próprios olhos como gigantes invencíveis e não creditávamos a esse novo movimento a capacidade de perverter a palavra de Deus. Mas foi diante de nossos olhos que eles o perverteram sem que nós movêssemos um músculo em defesa da palavra e do evangelho. Estavam diante de nossos olhos e não fizemos nada! ... Não somente firmaram posições, mas entraram pelas igrejas adentro. Não estávamos preparados e o movimento neopentecostal ganhou, adquiriu e continua avançando terreno dentro de nossas igrejas, quer estas se auto intitulem de tradicionais ou de pentecostais.A verdade é óbvia, eles entraram! Basta olhar para os louvores, cantamos estar livres do pecado quanto João afirma expressamente que quem diz tamanha asneira é louco e a verdade não esta nele. Em nossos louvores afirmamos a plenos pulmões que somente ouvimos a vós de Deus. Sinceramente, gostaria de dizer que sim, mas será que na maioria das vezes que brigamos e nos desentendemos por motivos mesquinhos é por que estávamos ouvindo a voz de Deus? Ou ainda, quando surge a desconfiança, o medo e a insegurança é por que estamos ouvindo a voz de Deus? Novamente mentimos, pois o perfeito amor lança fora todo medo. Mentimos, quer conscientemente/inconscientemente, como bons mentirosos que somos...Nossa interpretação do mundo aos olhos das escrituras também mudou bastante a ponto da pregação adequar-se ao que queremos ouvir e não ao que Deus quer nos falar."Geetz (1989:118) chama atenção a que, com exceção da ciência cristã, todas as religiões falam do sofrimento como elemento 'virtualmente glorificador'. Para a teologia da prosperidade, no entanto, sofrimento (e todos os seus subprodutos) é apenas maldição a ser superada. Ou 'amarrada'. Esta alteração conceitual se dá também em diversos outros termos. Pobreza, por exemplo, para o protestantismo de imigração, é resultado da falta de trabalho; para o protestantismo de missão, do atraso do catolicismo; para o pentecostalismo uma 'benção' de Deus. Para o neopentecostalismo, maldição.”Somente deixando de ter a Bíblia como padrão a ser seguido é que podemos distorcer tanto o cerne do evangelho. É hora de olharmos para dentro, para o corpo e realizarmos um check-up de rotina para verificar se todos estamos bem...
0 comentários:
Postar um comentário