Poderíamos iniciar este texto por diversas abordagens diferentes, mas resolvi iniciá-lo pela verdade.
O cristianismo não se resume a um conjunto de regras e pressuposições. Nem mesmo, pressupõe-se que seja uma trilha. Aliás, entre trilha e trilho, qualquer análise mais cuidadosa indicará que entre os extremos apontados, o cristianismo, na forma como a verdade atemporal foi impressa na história, indica o trilho como a análise mais próxima do que venha a ser a obra redentora de Cristo, a promulgação e propagação do seu evangelho. Contudo, o que vemos acontecer, é o fato do evangelho ser anunciado como uma trilha, que serve para todas as finalidades, desde dor de barriga até acúmulo de riquezas materiais, fatos estes que corroboram com o que as revistas de alcance nacional propagam, tais como a Galileu, que em sua matéria do mês de abril de 2009, afirma que a fé auxilia na saúde, na carreira e na vida afetiva.
Neste ponto, dou ênfase, o cristianismo não permite a inserção e assimilação de meias-verdades.
Pode ser que na religiosidade haja o caminho das meias-verdades, mas no cristianismo puro e simples não há. Uma meia-verdade é apenas o nome mais brando daquilo que Deus chama de mentira!
Aquilo que se pressupõe ser verdadeiro não exige complemento e toda vez que é adicionado à verdade um complemento, ela corre o sério risco de se tornar indigna de confiança, pois a sua qualidade inerente foi modificada e o pressuposto no qual estava estabelecida alterado.
Um exemplo clássico do que estou falando pode ser visto na tentação no jardim do Éden, quando a serpente pergunta para Eva se Deus, realmente, tinha ordenado que não poderiam comer da árvore do conhecimento do bem e do mal e Eva, talvez, no intuito de tornar o ordem de Deus mais severa, disse que, não poderiam nem ao menos tocar no fruto. Certamente, um acréscimo inexistente na fala de Deus ao casal. A Bíblia cala-se diante do toque de Eva no fruto e a possível alegação do acusador diante do fato de Eva, ainda, estar viva mesmo após o toque, mas tudo isso é conjectura.
Contudo, o último livro da Bíblia trata com severidade a questão da meia-verdade relacionada a propagação e promulgação das escrituras dizendo que “Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro” (Ap 22.18b-19)
Por fim, não deveríamos estar dispostos a rejeitar qualquer porção de ensinamento das escrituras, nem aquilo que ela é: Fiel, exata e completa em si mesma, sendo escrita com vista a salvação de nossas almas e não ao enriquecimento próprio, curas milagrosas ou, ainda, simplesmente, como um manual no qual se anela, unicamente, viver melhor.
O cristianismo não se resume a um conjunto de regras e pressuposições. Nem mesmo, pressupõe-se que seja uma trilha. Aliás, entre trilha e trilho, qualquer análise mais cuidadosa indicará que entre os extremos apontados, o cristianismo, na forma como a verdade atemporal foi impressa na história, indica o trilho como a análise mais próxima do que venha a ser a obra redentora de Cristo, a promulgação e propagação do seu evangelho. Contudo, o que vemos acontecer, é o fato do evangelho ser anunciado como uma trilha, que serve para todas as finalidades, desde dor de barriga até acúmulo de riquezas materiais, fatos estes que corroboram com o que as revistas de alcance nacional propagam, tais como a Galileu, que em sua matéria do mês de abril de 2009, afirma que a fé auxilia na saúde, na carreira e na vida afetiva.
Neste ponto, dou ênfase, o cristianismo não permite a inserção e assimilação de meias-verdades.
Pode ser que na religiosidade haja o caminho das meias-verdades, mas no cristianismo puro e simples não há. Uma meia-verdade é apenas o nome mais brando daquilo que Deus chama de mentira!
Aquilo que se pressupõe ser verdadeiro não exige complemento e toda vez que é adicionado à verdade um complemento, ela corre o sério risco de se tornar indigna de confiança, pois a sua qualidade inerente foi modificada e o pressuposto no qual estava estabelecida alterado.
Um exemplo clássico do que estou falando pode ser visto na tentação no jardim do Éden, quando a serpente pergunta para Eva se Deus, realmente, tinha ordenado que não poderiam comer da árvore do conhecimento do bem e do mal e Eva, talvez, no intuito de tornar o ordem de Deus mais severa, disse que, não poderiam nem ao menos tocar no fruto. Certamente, um acréscimo inexistente na fala de Deus ao casal. A Bíblia cala-se diante do toque de Eva no fruto e a possível alegação do acusador diante do fato de Eva, ainda, estar viva mesmo após o toque, mas tudo isso é conjectura.
Contudo, o último livro da Bíblia trata com severidade a questão da meia-verdade relacionada a propagação e promulgação das escrituras dizendo que “Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro” (Ap 22.18b-19)
Por fim, não deveríamos estar dispostos a rejeitar qualquer porção de ensinamento das escrituras, nem aquilo que ela é: Fiel, exata e completa em si mesma, sendo escrita com vista a salvação de nossas almas e não ao enriquecimento próprio, curas milagrosas ou, ainda, simplesmente, como um manual no qual se anela, unicamente, viver melhor.
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