Esta semana retirei parte da manhã para arrumar uma pilha de CD´s de Louvor, os quais andava há muito empoeirados! Não só os arrumei como também, coloquei alguns para tocar.
Eram CD´s que eu colocava para tocar, costumeiramente, na época da minha conversão. Junto com as músicas me vieram lembranças de uma época em que a mensagem cristã era uma só: Jesus Cristo!
Nada de sucesso, fama, prosperidade, riquezas, mudança de status social! Nada de, enfaticamente, convencer as pessoas a aceitar à Cristo para obter o melhor desta terra, mas sim, por causa da oportunidade dada a todos os seres humanos com vistas à salvação.
Era uma época em que o cerne da mensagem estava no Cristo que não tinha lugar para reclinar sua cabeça e que convidava à todos a serem como ele era. Cada um com a sua cruz, num mesmo propósito, objetivo e meta: Ser a imagem, conforme a semelhança dEle! Abdicando dos desejos mesquinhos e egoístas de fama, glória, sucesso e dizendo não, a toda e qualquer forma de Egocentrismo/Egoísmo, anulando o Ego pela mortificação da carne.
Uma rápida olhada no cenário evangélico brasileiro revelará um outro evangelho, mais social, aguado, terreno, cheio de espiritualidade, mas ausente do Espírito, cheio de prepotência e alheio a subserviência.
Em outra época a Cruz era uma afronta para o mundo, em nossos dias, a Cruz tornou-se uma afronta para a Igreja!
O evangelho passado aos discípulos não se constituía em ganhos materiais, comodidade e individualidade.
A marca era o amor abnegado com o qual cumpriam a missão a eles destinada! Não possuíam bens próprios, jatinhos particulares, grandes mansões. Viviam daquilo que podiam adquirir com o trabalho próprio ou daquilo que lhes era oferecido sem, no entanto, se tornarem pesados demais para as congregações.
Nenhum deles tinha amor a própria vida e demonstraram isto da forma mais eficaz, dia após dia, gastando-a de forma contrária ao consenso de seu próprio século, abdicando de uma vida de segurança social, vivendo os rigores e as intempéries da missão a eles proposta sem olhar para trás. Seu esforço último, foi dar a própria vida quer no coliseu, quer nas arenas, aos leões ou aos soldados, em morte de cruz ou de espada, incinerados, afogados, decaptados, esquartejados, ou ainda, tendo o corpo transpassado.
Nenhum deles teve amor ao presente século! Nenhum deles ousou adquirir beneces materiais em troca das espirituais. Todos tinham na mente as palavras do seu Senhor e viviam por elas. Eram verdadeiros soldados infiltrados em território inimigo resgatando a todos que assim o quisessem. Da mesma forma, todos eles eram como que embaixadores em terra estranha, como representantes do Reino ao qual pertenciam, demonstrando por ações, gestos, modos, caráter e personalidade que pertenciam a um país diferente daquele ao qual eram designados como embaixadores. E, ainda assim, por vezes, não sabiam ao certo como seria o dia de amanhã, pois em certo sentido possuíam as características do vento que “...sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito”.
Nada de planos em longo prazo! Vivendo de graça em graça pela misericórdia daquele que os chamou das trevas para a luz.
Resta a nossa geração perguntar: “O quanto do evangelho ainda há sendo propagado? O quanto dele temos ouvido?”
Acaso, se o retorno de Cristo não vier a se dar em nossa geração, qual será a porção fidedigna do evangelho que deixaremos a próxima geração?
Que saudades daqueles dias onde o que se cantava e pregava estavam mais consoantes com o evangelho do que aquilo que nossa geração consome, em grande parte, pela mídia!
Resta mais uma reflexão a este texto: “Se a história é escrita pelos vencedores, e estamos vivendo épocas em que as virtudes estão sendo vencidas pelos vícios, quem contará? E o que será contado a respeito do evangelho para a futura geração?
Misericórdia!
Eram CD´s que eu colocava para tocar, costumeiramente, na época da minha conversão. Junto com as músicas me vieram lembranças de uma época em que a mensagem cristã era uma só: Jesus Cristo!
Nada de sucesso, fama, prosperidade, riquezas, mudança de status social! Nada de, enfaticamente, convencer as pessoas a aceitar à Cristo para obter o melhor desta terra, mas sim, por causa da oportunidade dada a todos os seres humanos com vistas à salvação.
Era uma época em que o cerne da mensagem estava no Cristo que não tinha lugar para reclinar sua cabeça e que convidava à todos a serem como ele era. Cada um com a sua cruz, num mesmo propósito, objetivo e meta: Ser a imagem, conforme a semelhança dEle! Abdicando dos desejos mesquinhos e egoístas de fama, glória, sucesso e dizendo não, a toda e qualquer forma de Egocentrismo/Egoísmo, anulando o Ego pela mortificação da carne.
Uma rápida olhada no cenário evangélico brasileiro revelará um outro evangelho, mais social, aguado, terreno, cheio de espiritualidade, mas ausente do Espírito, cheio de prepotência e alheio a subserviência.
Em outra época a Cruz era uma afronta para o mundo, em nossos dias, a Cruz tornou-se uma afronta para a Igreja!
O evangelho passado aos discípulos não se constituía em ganhos materiais, comodidade e individualidade.
A marca era o amor abnegado com o qual cumpriam a missão a eles destinada! Não possuíam bens próprios, jatinhos particulares, grandes mansões. Viviam daquilo que podiam adquirir com o trabalho próprio ou daquilo que lhes era oferecido sem, no entanto, se tornarem pesados demais para as congregações.
Nenhum deles tinha amor a própria vida e demonstraram isto da forma mais eficaz, dia após dia, gastando-a de forma contrária ao consenso de seu próprio século, abdicando de uma vida de segurança social, vivendo os rigores e as intempéries da missão a eles proposta sem olhar para trás. Seu esforço último, foi dar a própria vida quer no coliseu, quer nas arenas, aos leões ou aos soldados, em morte de cruz ou de espada, incinerados, afogados, decaptados, esquartejados, ou ainda, tendo o corpo transpassado.
Nenhum deles teve amor ao presente século! Nenhum deles ousou adquirir beneces materiais em troca das espirituais. Todos tinham na mente as palavras do seu Senhor e viviam por elas. Eram verdadeiros soldados infiltrados em território inimigo resgatando a todos que assim o quisessem. Da mesma forma, todos eles eram como que embaixadores em terra estranha, como representantes do Reino ao qual pertenciam, demonstrando por ações, gestos, modos, caráter e personalidade que pertenciam a um país diferente daquele ao qual eram designados como embaixadores. E, ainda assim, por vezes, não sabiam ao certo como seria o dia de amanhã, pois em certo sentido possuíam as características do vento que “...sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito”.
Nada de planos em longo prazo! Vivendo de graça em graça pela misericórdia daquele que os chamou das trevas para a luz.
Resta a nossa geração perguntar: “O quanto do evangelho ainda há sendo propagado? O quanto dele temos ouvido?”
Acaso, se o retorno de Cristo não vier a se dar em nossa geração, qual será a porção fidedigna do evangelho que deixaremos a próxima geração?
Que saudades daqueles dias onde o que se cantava e pregava estavam mais consoantes com o evangelho do que aquilo que nossa geração consome, em grande parte, pela mídia!
Resta mais uma reflexão a este texto: “Se a história é escrita pelos vencedores, e estamos vivendo épocas em que as virtudes estão sendo vencidas pelos vícios, quem contará? E o que será contado a respeito do evangelho para a futura geração?
Misericórdia!
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Postado por Ricardo Inacio Dondoni
Postado por Ricardo Inacio Dondoni
1 comentários:
É verdade, meu amado marido... Isto tb me ocorreu. Até...
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