Recentemente, li um artigo no qual um determinado autor aborta a escatologia na segunda metade do século XX, levando em consideração as diversas correntes de pensamento vigente. Constatei, para meu espanto, que há uma leve inclinação geral a uma análise humanista acerca da doutrina das últimas coisas ou, ainda, doutrina dos últimos dias.
A impressão passada pelo autor do texto, em face das diversas linhas doutrinárias, interpretativas e escatológicas; trazem-nos a idéia de que tratar de escatologia (doutrina acerca das últimas coisas) é um entrar de cabeça num terreno arenoso e movediço no qual aquele que se aventura está fadado a não obter compreensão relegando a importância escatológica a nulidade.
A grande maioria dos teólogos citados não consegue fechar a própria linha de raciocínio, apoiando sua corrente interpretativa em cima de meias verdades, textos desconexos e versículos isolados, quando a análise da passagem com a qual julga defender seu raciocínio encerra antes do contexto da passagem abordada.
Em que pese sua aparente posição de mero observador perante a exposição Escatológica, a falta de posicionamento do autor em determinados trechos, gera dúvidas acerca de seu próprio posicionamento salutar teológico. Afinal, ninguém, por mais que queira, pode ou consegue abster-se de posicionamentos. É fácil escondê-los ou omiti-los. No entanto, às vezes, isto pode gerar um raciocínio equivocado do leitor com relação ao pensamento do autor, que por dar maior atenção a determinada linha de pensamento, pode acabar sendo identificado como um defensor, muitas das vezes, daquilo que, na realidade, combate.
Com relação ao raciocínio escatológico, a grande quantidade de textos nos quais os autores se digladiam quanto ao universalismo da salvação, mais o apoiando de forma camuflada do que o refutando, deixa transparecer que a lógica do presente século é permitir com que cada homem viva o melhor desta vida, no sentido de satisfazer todos os desejos do Ego, independentemente do que o novo homem renovado pelo Espírito anele, pois no final das contas, a idéia consensual que rodeia o texto dá a entender que, Cristo dará um jeitinho ‘brasileiro’ para salvar todos independente de fé, profissão de fé, vida, etc. Aliás, se não der para salvar todos, a segunda banda de teólogos opta pela aniquilação da alma, uma vez que, segundo a interpretação destes, o sofrimento eterno não condiz com um Deus santo. Portanto, para os pecadores impenitentes, todo o sofrimento cessará pela aniquilação.
Não encontro, na maioria das linhas abordadas, uma tentativa bíblica em trazer luz às dificuldades interpretativas, mas sim, em “facilitar” e tornar aceitável o cristianismo para um século que ora está preso num cristianismo moral, ausente de padrões escatológicos, arraigado em valores terrenos, sem questionamentos transcendentes quanto ao padrão espiritual daquele que professa ser cidadão do Reino, fugindo assim de tudo quando possa ter peso de escatologia. Nada fala sobre o Governo Messiânico, a segunda vinda de Cristo, o Milênio, novos céus e nova terra, o julgamento dos justos, o julgamento dos ímpios, a tribulação, grande tribulação. Nada disso está em foco nestes teólogos.
O Consenso gira em torno de que, não havendo escapatória, que se fale sobre escatologia de forma superficial e paliativa, doses homeopáticas! Não segundo o transcurso literal do que está escrito, mas sim, segundo o anseio dos corações humanos, estabelecendo toda escatologia resumida e firmada sobre dois pontos: todos com Cristo na eternidade ou a fuga do sofrimento pela aniquilação aos ímpios.
Nenhum dos posicionamentos, segundo uma interpretação literal das escrituras, levando em consideração todo o contexto teológico, de gênesis a apocalipse, tem apoio bíblico. Não passam de conjecturas formadas por mentes humanas que anelam realizar uma leitura segundo o desejo e anseio do enganoso coração humano.
Quando levarmos em consideração que o padrão de leitura interpretativa bíblica é aquele fundamentado no “novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.10), as escrituras se tornarão mais claras dia após dia, pela ação do Espírito Santo que nos permitirá ter a “mente de Cristo” (1ª Co 2.16). Tal atitude nos permitirá uma leitura completa das escrituras segundo a ação do Espírito e não segundo os anseios humanos. Penso que isto é suficiente para demonstrar que tanto a universalidade da salvação (todos salvos independente do que tenham professado), quanto à aniquilação da alma são doutrinas sem amparo bíblico.
O fato do homem vir a sentir sede, estando no deserto, não indica que ele encontrará água, mas sim que o corpo humano necessita de água para sobreviver. Do mesmo modo, não é porque todo ser humano anseia pelo paraíso que todos o encontrarão, mas sim que todos nós fomos criados para anelar por ele. A salvação dependerá da regra estipulada pelas escrituras e não pelo anseio humano em estar no paraíso.
A impressão passada pelo autor do texto, em face das diversas linhas doutrinárias, interpretativas e escatológicas; trazem-nos a idéia de que tratar de escatologia (doutrina acerca das últimas coisas) é um entrar de cabeça num terreno arenoso e movediço no qual aquele que se aventura está fadado a não obter compreensão relegando a importância escatológica a nulidade.
A grande maioria dos teólogos citados não consegue fechar a própria linha de raciocínio, apoiando sua corrente interpretativa em cima de meias verdades, textos desconexos e versículos isolados, quando a análise da passagem com a qual julga defender seu raciocínio encerra antes do contexto da passagem abordada.
Em que pese sua aparente posição de mero observador perante a exposição Escatológica, a falta de posicionamento do autor em determinados trechos, gera dúvidas acerca de seu próprio posicionamento salutar teológico. Afinal, ninguém, por mais que queira, pode ou consegue abster-se de posicionamentos. É fácil escondê-los ou omiti-los. No entanto, às vezes, isto pode gerar um raciocínio equivocado do leitor com relação ao pensamento do autor, que por dar maior atenção a determinada linha de pensamento, pode acabar sendo identificado como um defensor, muitas das vezes, daquilo que, na realidade, combate.
Com relação ao raciocínio escatológico, a grande quantidade de textos nos quais os autores se digladiam quanto ao universalismo da salvação, mais o apoiando de forma camuflada do que o refutando, deixa transparecer que a lógica do presente século é permitir com que cada homem viva o melhor desta vida, no sentido de satisfazer todos os desejos do Ego, independentemente do que o novo homem renovado pelo Espírito anele, pois no final das contas, a idéia consensual que rodeia o texto dá a entender que, Cristo dará um jeitinho ‘brasileiro’ para salvar todos independente de fé, profissão de fé, vida, etc. Aliás, se não der para salvar todos, a segunda banda de teólogos opta pela aniquilação da alma, uma vez que, segundo a interpretação destes, o sofrimento eterno não condiz com um Deus santo. Portanto, para os pecadores impenitentes, todo o sofrimento cessará pela aniquilação.
Não encontro, na maioria das linhas abordadas, uma tentativa bíblica em trazer luz às dificuldades interpretativas, mas sim, em “facilitar” e tornar aceitável o cristianismo para um século que ora está preso num cristianismo moral, ausente de padrões escatológicos, arraigado em valores terrenos, sem questionamentos transcendentes quanto ao padrão espiritual daquele que professa ser cidadão do Reino, fugindo assim de tudo quando possa ter peso de escatologia. Nada fala sobre o Governo Messiânico, a segunda vinda de Cristo, o Milênio, novos céus e nova terra, o julgamento dos justos, o julgamento dos ímpios, a tribulação, grande tribulação. Nada disso está em foco nestes teólogos.
O Consenso gira em torno de que, não havendo escapatória, que se fale sobre escatologia de forma superficial e paliativa, doses homeopáticas! Não segundo o transcurso literal do que está escrito, mas sim, segundo o anseio dos corações humanos, estabelecendo toda escatologia resumida e firmada sobre dois pontos: todos com Cristo na eternidade ou a fuga do sofrimento pela aniquilação aos ímpios.
Nenhum dos posicionamentos, segundo uma interpretação literal das escrituras, levando em consideração todo o contexto teológico, de gênesis a apocalipse, tem apoio bíblico. Não passam de conjecturas formadas por mentes humanas que anelam realizar uma leitura segundo o desejo e anseio do enganoso coração humano.
Quando levarmos em consideração que o padrão de leitura interpretativa bíblica é aquele fundamentado no “novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.10), as escrituras se tornarão mais claras dia após dia, pela ação do Espírito Santo que nos permitirá ter a “mente de Cristo” (1ª Co 2.16). Tal atitude nos permitirá uma leitura completa das escrituras segundo a ação do Espírito e não segundo os anseios humanos. Penso que isto é suficiente para demonstrar que tanto a universalidade da salvação (todos salvos independente do que tenham professado), quanto à aniquilação da alma são doutrinas sem amparo bíblico.
O fato do homem vir a sentir sede, estando no deserto, não indica que ele encontrará água, mas sim que o corpo humano necessita de água para sobreviver. Do mesmo modo, não é porque todo ser humano anseia pelo paraíso que todos o encontrarão, mas sim que todos nós fomos criados para anelar por ele. A salvação dependerá da regra estipulada pelas escrituras e não pelo anseio humano em estar no paraíso.
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