Muitas coisas nesta vida tem a aparência de neutralidade, mas como nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que é considerado benéfico realmente o é.
Há muito o que falar sobre elogiar e ser elogiado, mas, facilmente, podemos reduzir os resultados encontrados a duas vertentes opostas entre si, tal como a benção e a maldição...
Isso porque há algo extremamente salutar e benéfico no ato de elogiar e ser elogiado pelo próximo. No entanto, ser elogiado pode tornar-se perigoso para a alma humana, quando o que fala mais alto na natureza humana é sua própria carnalidade, ao invés do homem renovado pela ação do Espírito...
Ao elogiar o próximo por uma atitude, qualidade, características, ..., ou qualquer outro motivo não descrito aqui, ao elevá-lo, automaticamente, começa a agir em meu interior uma ação libertadora, que me põe em estado de humildade perante meu semelhante. E tal ato é feito em ausência de constrangimento e inveja. Tais sentimento nem passam pela mente daquele que deprecia-se em prol do próximo no intuito de conferir elogio aquele que crê merecer o louvor, cumprindo, dessa forma, o anseio das escrituras: "não seja a tua boca que te louve, mas a de outrem".
Ao conferir elogios a outrem, liberto-me da escravidão do Ego que busca inflamar a si próprio, suas qualidades e características. Contudo, o mesmo princípio que liberta àquele que elogia, pode, se não for acompanhado de sabedoria, discernimento e maturidade, aprisionar aquele quem recebe os elogios, basta ao homem ser dominado pelo seu próprio Ego, pela natureza carnal do primeiro Adão para que aquilo que foi dito na melhor das intenções faça mais mal do que bem.
Todos nós temos nossos próprios temores e estes nos são como verdadeiros demônios. Reconhecido ou não, talvez, o Ego seja o nosso maior inimigo, pois nos aprisiona sem que percebamos, nos reveste de amor-próprio desviando-nos do próprio amor, transforma nossa ação por amor a Deus em um simples mecanismo de auto-exaltação particular onde deixamo-nos ser seduzidos pelas nossas próprias cobiças.
Miquéias reduz o que Deus nos pede a três atos: Amar a justiça, praticar a misericórdia e andar humildemente com para o Senhor nosso Deus. O Ego inflamado pelo elogio fere e corrompe as três! Seriam necessárias várias linhas para analisar ação do Ego sobre cada um dos termos, mas nada que uma reflexão pessoal da sua parte não resolva.
O que fazer então? Se elogio, liberto-me, mas se o faço, corro o risco de aprisionar outra pessoa. E agora? Bem, que o elogio seja feito com sabedoria e discernimento, preocupando-se em não inflar o elogiado diante de uma multidão expondo-o como se vitrine fosse, ou ainda, que o elogio seja feito diretamente a pessoa e em exclusividade. Tudo isso para que o ego não seja inflamado a ponto do elogiado perder a capacidade de controlá-lo.
Sobre o elogio ainda resta uma coisa e a considero como a mais importante! É sempre bom lembrar que o elogio que recebemos não é fruto de uma ação exclusivamente pessoal, ..., várias foram as pessoas que co-participaram e tornaram possível a referência elogiosa.
Nas palavras do Apóstolo Paulo, ninguém deve pensar "de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um" (Rm 12.3). Enfim, qual será o Homem dentre nós que pode excluir a própria ação do Espírito Santo sobre nossas vidas, nos conduzindo e nos aperfeiçoando dia após dia, nos fazendo alvo dos elogios que são frutos do Seu controle? Qual de nós pode alegar que os elogios são frutos de uma individualidade egoísta fundamentada numa capacidade pessoal inexistente? Sinceramente, não há homem que, em verdade, o possa dizer! O mérito é dele, não nosso!
Isso porque há algo extremamente salutar e benéfico no ato de elogiar e ser elogiado pelo próximo. No entanto, ser elogiado pode tornar-se perigoso para a alma humana, quando o que fala mais alto na natureza humana é sua própria carnalidade, ao invés do homem renovado pela ação do Espírito...
Ao elogiar o próximo por uma atitude, qualidade, características, ..., ou qualquer outro motivo não descrito aqui, ao elevá-lo, automaticamente, começa a agir em meu interior uma ação libertadora, que me põe em estado de humildade perante meu semelhante. E tal ato é feito em ausência de constrangimento e inveja. Tais sentimento nem passam pela mente daquele que deprecia-se em prol do próximo no intuito de conferir elogio aquele que crê merecer o louvor, cumprindo, dessa forma, o anseio das escrituras: "não seja a tua boca que te louve, mas a de outrem".
Ao conferir elogios a outrem, liberto-me da escravidão do Ego que busca inflamar a si próprio, suas qualidades e características. Contudo, o mesmo princípio que liberta àquele que elogia, pode, se não for acompanhado de sabedoria, discernimento e maturidade, aprisionar aquele quem recebe os elogios, basta ao homem ser dominado pelo seu próprio Ego, pela natureza carnal do primeiro Adão para que aquilo que foi dito na melhor das intenções faça mais mal do que bem.
Todos nós temos nossos próprios temores e estes nos são como verdadeiros demônios. Reconhecido ou não, talvez, o Ego seja o nosso maior inimigo, pois nos aprisiona sem que percebamos, nos reveste de amor-próprio desviando-nos do próprio amor, transforma nossa ação por amor a Deus em um simples mecanismo de auto-exaltação particular onde deixamo-nos ser seduzidos pelas nossas próprias cobiças.
Miquéias reduz o que Deus nos pede a três atos: Amar a justiça, praticar a misericórdia e andar humildemente com para o Senhor nosso Deus. O Ego inflamado pelo elogio fere e corrompe as três! Seriam necessárias várias linhas para analisar ação do Ego sobre cada um dos termos, mas nada que uma reflexão pessoal da sua parte não resolva.
O que fazer então? Se elogio, liberto-me, mas se o faço, corro o risco de aprisionar outra pessoa. E agora? Bem, que o elogio seja feito com sabedoria e discernimento, preocupando-se em não inflar o elogiado diante de uma multidão expondo-o como se vitrine fosse, ou ainda, que o elogio seja feito diretamente a pessoa e em exclusividade. Tudo isso para que o ego não seja inflamado a ponto do elogiado perder a capacidade de controlá-lo.
Sobre o elogio ainda resta uma coisa e a considero como a mais importante! É sempre bom lembrar que o elogio que recebemos não é fruto de uma ação exclusivamente pessoal, ..., várias foram as pessoas que co-participaram e tornaram possível a referência elogiosa.
Nas palavras do Apóstolo Paulo, ninguém deve pensar "de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um" (Rm 12.3). Enfim, qual será o Homem dentre nós que pode excluir a própria ação do Espírito Santo sobre nossas vidas, nos conduzindo e nos aperfeiçoando dia após dia, nos fazendo alvo dos elogios que são frutos do Seu controle? Qual de nós pode alegar que os elogios são frutos de uma individualidade egoísta fundamentada numa capacidade pessoal inexistente? Sinceramente, não há homem que, em verdade, o possa dizer! O mérito é dele, não nosso!
Este texto está licenciado sob uma Licença Creative Commons.
Postado por Ricardo Inacio Dondoni
Postado por Ricardo Inacio Dondoni
1 comentários:
Realmente elogiar não está em nossa cultura, mas deveria. Passa por positivismo elogiar, passa por falar bem, passa por coisas boas, é sempre algo "pra cima" o falar bem.
Existe um site para elogios: www.elogieaki.com.br. No entanto é só para produtos, serviços e profissionais. Mas é algo positivo, afinal é elogio. Também é uma dica para quem procura saber a quantas andas a relação de consumo por ai.
Fica ai minha dica de onde elogiar!
Um abraço a todos!
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