O que posso dizer de Zacarias? Era profeta e iniciou seu ministério profético 521 anos antes da vinda daquele a quem ele anunciava.
Retirando-o da sua linha histórica e genealógica, arrancando-o do espaço-tempo, Zacarias poderia ser considerado um verdadeiro cristão.
Ninguém escreveu mais acerca do messias, ungido, cristo, salvador e redentor do que Zacarias.
Toda a profecia bíblica só pode ser entendida diante de sua chave interpretativa. Sem ela, nenhuma profecia bíblica se revela.
De nada adiantará anos de leitura e aprofundamento, pesquisas e conjecturas, livros e compêndios. Sem a chave hermenêutica interpretativa o livro permanece fechado e selado até o tempo do fim.
Os judeus receberam a chave, mas preferiram não considerá-la e, descartando-a, renunciaram ao entendimento correto das passagens proféticas. Um erro que possui um peso esmagador diante dos fatos e acontecimentos passados e vindouros.
Diante de tais fatos, para os judeus (leia-se Israel), o livro de Zacarias é selado, vedado ao conhecimento e o menos entendido por eles. Ao renunciarem ao próprio Cristo, renunciaram a resposta das revelações de Daniel, de Zacarias, de Joel e de tantos outros que não falaram por vontade própria, mas pela vontade de Deus acerca daquele que viria para salvar, redimir e julgar o mundo.
Zacarias é o profeta mais cristocêntrico da Antiga Aliança. Ele fala da vinda do messias, da entrada em Jerusalém, de seu sofrimento, da cruz, de sua morte, da redenção, de ser o verdadeiro pastor, de seu sacerdócio, de sua humanidade, da sua divindade, de sua servidão, da construção do templo, da sua vinda em humildade, da promoção a paz, de sua rejeição, sua nova aceitação, da traição cometida por trinta moedas de prata, do último cerco de Jerusalém, da vitória inicial dos inimigos, da divisão do monte das oliveiras, da defesa de Jerusalém, do sítio a terra santa, da volta do Senhor, do juízo sobre as nações, das mudanças topográficas sob o território de Israel, da Glória do Senhor que enche o templo, as festas do reino milenar, da água viva que flui do altar, do perdão de pecados e a santificação final.
Em apenas 14 capítulos, Zacarias fala acerca de tudo o que Mateus, Marcos, Lucas e João testemunharam, prolongando sua vista aos acontecimentos vindouros esclarecidos a Paulo e João.
Certamente, não é um livro para deixar de ser lido, uma vez que nós temos a revelação de quem era aquele que os profetas anunciavam, Jesus Cristo. Esse conhecimento que nos foi revelado é que nos permite entender as profecias, nossa realidade atual, o futuro que nos aguarda, o que é aguardado pelo mundo e aquele que por fim virá.
O que posso dizer sobre Zacarias? Era cristocêntrico numa época em que ninguém sabia o que era ser isso.
Quanto aos nossos dias, pesa sobre nossa geração cristã, a ciência absoluta de que deveríamos ser conhecidos pela centralidade do evangelho em Cristo. No entanto, não somos conhecidos assim!
Este texto está licenciado sob uma Licença Creative Commons.
Postado por Ricardo Inacio Dondoni
Ninguém escreveu mais acerca do messias, ungido, cristo, salvador e redentor do que Zacarias.
Toda a profecia bíblica só pode ser entendida diante de sua chave interpretativa. Sem ela, nenhuma profecia bíblica se revela.
De nada adiantará anos de leitura e aprofundamento, pesquisas e conjecturas, livros e compêndios. Sem a chave hermenêutica interpretativa o livro permanece fechado e selado até o tempo do fim.
Os judeus receberam a chave, mas preferiram não considerá-la e, descartando-a, renunciaram ao entendimento correto das passagens proféticas. Um erro que possui um peso esmagador diante dos fatos e acontecimentos passados e vindouros.
Diante de tais fatos, para os judeus (leia-se Israel), o livro de Zacarias é selado, vedado ao conhecimento e o menos entendido por eles. Ao renunciarem ao próprio Cristo, renunciaram a resposta das revelações de Daniel, de Zacarias, de Joel e de tantos outros que não falaram por vontade própria, mas pela vontade de Deus acerca daquele que viria para salvar, redimir e julgar o mundo.
Zacarias é o profeta mais cristocêntrico da Antiga Aliança. Ele fala da vinda do messias, da entrada em Jerusalém, de seu sofrimento, da cruz, de sua morte, da redenção, de ser o verdadeiro pastor, de seu sacerdócio, de sua humanidade, da sua divindade, de sua servidão, da construção do templo, da sua vinda em humildade, da promoção a paz, de sua rejeição, sua nova aceitação, da traição cometida por trinta moedas de prata, do último cerco de Jerusalém, da vitória inicial dos inimigos, da divisão do monte das oliveiras, da defesa de Jerusalém, do sítio a terra santa, da volta do Senhor, do juízo sobre as nações, das mudanças topográficas sob o território de Israel, da Glória do Senhor que enche o templo, as festas do reino milenar, da água viva que flui do altar, do perdão de pecados e a santificação final.
Em apenas 14 capítulos, Zacarias fala acerca de tudo o que Mateus, Marcos, Lucas e João testemunharam, prolongando sua vista aos acontecimentos vindouros esclarecidos a Paulo e João.
Certamente, não é um livro para deixar de ser lido, uma vez que nós temos a revelação de quem era aquele que os profetas anunciavam, Jesus Cristo. Esse conhecimento que nos foi revelado é que nos permite entender as profecias, nossa realidade atual, o futuro que nos aguarda, o que é aguardado pelo mundo e aquele que por fim virá.
O que posso dizer sobre Zacarias? Era cristocêntrico numa época em que ninguém sabia o que era ser isso.
Quanto aos nossos dias, pesa sobre nossa geração cristã, a ciência absoluta de que deveríamos ser conhecidos pela centralidade do evangelho em Cristo. No entanto, não somos conhecidos assim!
Este texto está licenciado sob uma Licença Creative Commons.
Postado por Ricardo Inacio Dondoni
1 comentários:
GOSTEI MUITO DO QUE LI ,SÃO COMENTARIOS VERDADEIROS E SENSATOS SOBRE ZACARIAS. Os propositos de zacarias correspondem as duas divisões principais da obra encorajar o remaneçente judeu, em juda a persistir na contruçao do tenplo cap 9 e 14 , e a inportançia da vinda do messias
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