Alguns homens que viveram nos tempos da antiga aliança demonstraram capacidade acima do comum para viver a nova aliança de forma exemplar e não segundo o padrão identificado nos dias atuais.
O evangelho da forma como vem sendo propagado em nossos dias não tem permitido o nascimento de cristãos da estirpe de Jeremias.
Quem de nós aceitaria a missão de arrancar, derrubar, destruir e arruinar dada a Jeremias? Talvez aceitássemos edificar e plantar, mas, dificilmente, gostaríamos de ser tidos como emissários de más notícias.
Pregar contra modismos, de dia e de noite, alertando um povo que não quer ouvir a voz da razão muito menos a voz do Espírito Santo é o trabalho do cristão da atualidade.
Quantos de nós olhando ao redor e, de certa forma, mergulhados no cenário evangélico brasileiro, não somos acometidos por uma dor quase que insuportável? Qualquer um que olhe sinceramente pode, facilmente, desanimar e à semelhança de Jeremias exclamar: “sempre que falo, tenho de gritar e clamar: Violência e destruição! Porque a palavra do SENHOR se me tornou um opróbrio e ludíbrio todo o dia”.
Quantos já não deixaram o evangelho de lado por causa do cenário encontrado? Contudo, Jeremias, movido de profunda dor nunca cessou de avisar, pregar, clamar ao povo para que seguisse o caminho da retidão. Nunca deixou de anunciar a um povo que não queria ouvir o caminho da verdade. E quanto a nós? Faríamos a mesma coisa?
Será que temos motivos suficientes para negarmos pregar o evangelho, olhando para as dificuldades que Jeremias enfrentou em seu ministério? Penso que não!
Em seu próprio tempo, nem os pobres, nem os ricos queriam saber de Deus, muito menos viver pela retidão de sua palavra.
Ninguém procurava minimizar o sofrimento de seu próximo, a causa das viúvas era esquecida, os órfãos negligenciados.
Os profetas e os sacerdotes, já há muito tempo, andavam pela senda da morte, e desconheciam o “se envergonhar”. Nem os atalaias eram retos de coração. Não vigiavam e, por consequência, não avisavam as pessoas do perigo iminente! Como atalaia, Jeremias estava só!
Será que é motivo justificável anunciar aquilo que o povo quer ouvir em detrimento da palavra de Deus, para que não sejamos pesados, tidos como inimigos, profetas do apocalipse ou, ainda, emissário das más notícias? Jeremias não estava preocupado com tais coisas. Jeremias amava seu povo a ponto de lhe dizer a verdade por pior que sua situação ficasse, mas penso que nossa geração não é capaz de atos tão altruístas quanto o de Jeremias.
Afinal de contas, o que teria ocorrido se Jeremias anunciasse o que as pessoas queriam ouvir? Nunca saberemos ao certo!
Dia após dia, a apostasia, nos dias de Jeremias, aumentava gradativamente. Seus brados eram ignorados, sua voz perdia-se dentro da multidão. A multidão ansiava por calá-lo! Preferiram celar o destino do profeta a dar-lhes ouvido.
O amor de Jeremias pelo seu povo não só o impediu de desistir deles, mas também, fê-lo proferir as palavras mais duras já proferidas contra um povo.
A situação da nação era crítica! Em meio ao seu ministério, Jeremias pode ver o cumprimento de suas palavras, pois já não havia uvas na vide, nem figo na figueira, mortes por todos os lados, corpos jazidos pelo chão, terra seca e estéril. Tudo foi devastado, tudo foi destruído! Eles plantaram trigo e colheram espinhos.
Ainda houve tentativas vãs pela busca da face de Deus com lábios não arrependidos, mas não com seus corações. Sendo Deus aquele que sonda os corações, não foram atendidos em suas petições e, por serem motivados pela natureza que lhes corrompia a alma, buscaram seus próprios desejos nos braços de outros deuses, tornando a apostasia ainda mais vil.
Jeremias viu tudo isso acontecer! Batalhou até o fim quando, segundo a história, foi morto por aqueles que tanto amou. No entanto, cumpriu com seu ministério guardando fiel a palavra que havia recebido e pela qual sofreu uma vida inteira, alcançando o Reino eterno do qual é participante ele e tantos outros que retiveram em seus corações as palavras da profecia do Livro de Deus.
Hoje, estamos propensos a pregar o que agrada aos ouvidos, a dar tapinhas nas costas, a seguir a massa na contramão do evangelho, a anunciar paz, prosperidade, saúde e sucesso, pregar auto-estima e auto-suficiência egocêntrica.
Estamos caminhando rumo à incapacidade plena de sofrer por causa do evangelho. Estamos tão imaturos que ao menor arranhão em nossa frágil casca egocêntrica, largamos tudo de mão a fim de restabelecer a paz, proporcionada pelo mundo, de volta as nossas vidas. Jeremias não era assim, quiçá Paulo que aprendeu quanto importa sofrer pelo nome de Cristo. E quanto a nós? Seguiremos a geração de Jeremias ou o exemplo dado pelo profeta Jeremias?
O evangelho da forma como vem sendo propagado em nossos dias não tem permitido o nascimento de cristãos da estirpe de Jeremias.
Quem de nós aceitaria a missão de arrancar, derrubar, destruir e arruinar dada a Jeremias? Talvez aceitássemos edificar e plantar, mas, dificilmente, gostaríamos de ser tidos como emissários de más notícias.
Pregar contra modismos, de dia e de noite, alertando um povo que não quer ouvir a voz da razão muito menos a voz do Espírito Santo é o trabalho do cristão da atualidade.
Quantos de nós olhando ao redor e, de certa forma, mergulhados no cenário evangélico brasileiro, não somos acometidos por uma dor quase que insuportável? Qualquer um que olhe sinceramente pode, facilmente, desanimar e à semelhança de Jeremias exclamar: “sempre que falo, tenho de gritar e clamar: Violência e destruição! Porque a palavra do SENHOR se me tornou um opróbrio e ludíbrio todo o dia”.
Quantos já não deixaram o evangelho de lado por causa do cenário encontrado? Contudo, Jeremias, movido de profunda dor nunca cessou de avisar, pregar, clamar ao povo para que seguisse o caminho da retidão. Nunca deixou de anunciar a um povo que não queria ouvir o caminho da verdade. E quanto a nós? Faríamos a mesma coisa?
Será que temos motivos suficientes para negarmos pregar o evangelho, olhando para as dificuldades que Jeremias enfrentou em seu ministério? Penso que não!
Em seu próprio tempo, nem os pobres, nem os ricos queriam saber de Deus, muito menos viver pela retidão de sua palavra.
Ninguém procurava minimizar o sofrimento de seu próximo, a causa das viúvas era esquecida, os órfãos negligenciados.
Os profetas e os sacerdotes, já há muito tempo, andavam pela senda da morte, e desconheciam o “se envergonhar”. Nem os atalaias eram retos de coração. Não vigiavam e, por consequência, não avisavam as pessoas do perigo iminente! Como atalaia, Jeremias estava só!
Será que é motivo justificável anunciar aquilo que o povo quer ouvir em detrimento da palavra de Deus, para que não sejamos pesados, tidos como inimigos, profetas do apocalipse ou, ainda, emissário das más notícias? Jeremias não estava preocupado com tais coisas. Jeremias amava seu povo a ponto de lhe dizer a verdade por pior que sua situação ficasse, mas penso que nossa geração não é capaz de atos tão altruístas quanto o de Jeremias.
Afinal de contas, o que teria ocorrido se Jeremias anunciasse o que as pessoas queriam ouvir? Nunca saberemos ao certo!
Dia após dia, a apostasia, nos dias de Jeremias, aumentava gradativamente. Seus brados eram ignorados, sua voz perdia-se dentro da multidão. A multidão ansiava por calá-lo! Preferiram celar o destino do profeta a dar-lhes ouvido.
O amor de Jeremias pelo seu povo não só o impediu de desistir deles, mas também, fê-lo proferir as palavras mais duras já proferidas contra um povo.
A situação da nação era crítica! Em meio ao seu ministério, Jeremias pode ver o cumprimento de suas palavras, pois já não havia uvas na vide, nem figo na figueira, mortes por todos os lados, corpos jazidos pelo chão, terra seca e estéril. Tudo foi devastado, tudo foi destruído! Eles plantaram trigo e colheram espinhos.
Ainda houve tentativas vãs pela busca da face de Deus com lábios não arrependidos, mas não com seus corações. Sendo Deus aquele que sonda os corações, não foram atendidos em suas petições e, por serem motivados pela natureza que lhes corrompia a alma, buscaram seus próprios desejos nos braços de outros deuses, tornando a apostasia ainda mais vil.
Jeremias viu tudo isso acontecer! Batalhou até o fim quando, segundo a história, foi morto por aqueles que tanto amou. No entanto, cumpriu com seu ministério guardando fiel a palavra que havia recebido e pela qual sofreu uma vida inteira, alcançando o Reino eterno do qual é participante ele e tantos outros que retiveram em seus corações as palavras da profecia do Livro de Deus.
Hoje, estamos propensos a pregar o que agrada aos ouvidos, a dar tapinhas nas costas, a seguir a massa na contramão do evangelho, a anunciar paz, prosperidade, saúde e sucesso, pregar auto-estima e auto-suficiência egocêntrica.
Estamos caminhando rumo à incapacidade plena de sofrer por causa do evangelho. Estamos tão imaturos que ao menor arranhão em nossa frágil casca egocêntrica, largamos tudo de mão a fim de restabelecer a paz, proporcionada pelo mundo, de volta as nossas vidas. Jeremias não era assim, quiçá Paulo que aprendeu quanto importa sofrer pelo nome de Cristo. E quanto a nós? Seguiremos a geração de Jeremias ou o exemplo dado pelo profeta Jeremias?
Este texto está licenciado sob uma Licença Creative Commons.
Postado por Ricardo Inacio Dondoni
Postado por Ricardo Inacio Dondoni
0 comentários:
Postar um comentário