Não deveríamos incentivá-lo, mas aparentemente é o que fazemos. O cristianismo pregado em nossos dias está impregnado de conceitos não-cristãos, anti-cristãos e de um dualismo religioso destrutivo. É um cenário preocupante, justamente, porque o nosso crescimento é fruto direto daquilo com o que nos alimentamos. Esquecemos de verdades singulares, que estão bem diante de nossos olhos, tais como os conceitos acerca da totalidade da natureza humana. Não somos somente matéria. Não vivemos unicamente num plano material. A totalidade do ser humano advoga que a plenitude do ser preenche o campo material e espiritual.
Se fôssemos somente matéria, a ingestão de alimentos sólidos e a interação plena com o plano material seria suficiente para a obtenção da satisfação e da felicidade. No entanto, o próprio plano material é governado por conceitos morais que são irrelevantes à subsistência da natureza física dos seres vivos.
Os conceitos morais, a consciência, as noções do certo e do errado e a própria ética não pertencem ao campo das coisas palpáveis e não podem ser gerados por simples associações químicas, fruto de uma atividade cerebral intensa. Tais conceitos pertencem a um campo menos físico e mais transcendental. Eles são responsáveis pela sociedade como a entendemos!
Campo material e espiritual, juntos, interagindo na totalidade do ser humano com a realidade que nos cerca, aliando o visível com o invisível na justa medida que nos tornam conhecedores da existência.
Dependendo da análise, a existência humana e a interação com a realidade que nos cercam podem ser vistas de modo simplório ou complexo. Tudo será baseado no conhecimento que temos daquilo que transcende a realidade palpável. Quanto maior o grau de conhecimento, melhor será nosso relacionamento no plano material, quanto menor o conhecimento do eterno, pior será nossa interação com a própria sociedade.
A realidade é composta pela união do material com o espiritual. Não é possível viver ora no campo espiritual, ora no campo material.
John Wesley na busca incessante por uma vida em santidade combateu a dualidade religiosa em seu próprio tempo, lembrando que a busca por Deus não se inicia na abertura do culto eclesiástico dominical e em hipótese alguma cessa com a pronunciação da benção sacerdotal. Wesley, assim como outros que poderíamos nomear, falava de um estilo de vida (culto) que deveria ser vivido pela integridade do ser.
Sua noção de culto ao Senhor pautava-se na interação com a realidade que nos cerca, sendo o culto, segundo sua ótica, tudo aquilo que envolve o novo homem desde a concepção da nova criatura até o último dia de testemunho da natureza transformada do ser e, não somente, os momentos dominicais nos quais os homens tentam aparentar um estado de santidade falsificado. Esta dualidade continua presente em nossos dias quando separamos instrumentos para o louvor da casa e outros para tocar no mundo. Geralmente, ao fazer isto, estamos afirmando à nossa consciência que as atitudes tomadas dentro da Igreja devem seguir um padrão elevado de comportamento e santidade. O problema é que esta afirmação tem sua contra-parte, que permite à mente concluir que o mesmo não se aplica do lado de fora. Criamos dois mundos sob interações diferentes. Um segundo aquilo que no culto é pregado e outro segundo o modo como quero viver.
Quando as duas coisas estão em perfeita interação, não há problemas, mas não é o que tem ocorrido pelas portas das Igrejas país a fora. Tal prática cria uma personalidade para o ambiente religioso e outra para o ambiente secular. O mesmo ocorre com as portas das Igrejas que servem de portais mágicos de transformação instantânea. Passando para dentro, todo o rito cerimonial, a subserviência, o amor ao próximo, o zelo pela casa de Deus e tantas outras coisas, as quais poderíamos nomear, são ligadas e começam a funcionar a 100% segundo a capacidade de cada ser ali presente. O dualismo religioso, sob o qual o povo acaba sugestionado a viver, transforma cristãos verdadeiros em falsos, pois só se comportam como tal dentro das paredes eclesiais, quando passam novamente, a fim de dar testemunho às nações, cruzando a porta em direção ao mundo, aparentemente, a “mágica” termina. Estes dois mundos, tão distintos, foram criados por mentes mesquinhas que estavam interessadas em adquirir a salvação sem, no entanto, adquirir as intempéries e consequências daquilo que professaram.
Estes compactuam com o velho homem, barganhando e cedendo em nome de uma espiritualidade deformada, levando muitos a viver em uma vida dupla. O homem sempre foi a soma do todo. A salvação não é para uma parte da composição do ser, mas sim para a sua totalidade, fazendo com que uma mente renovada interaja com o mundo segundo o conhecimento daquele que nos retirou do império das trevas, permitindo com que todo o ser, em todas as suas atitudes, resplandeça a graça da salvação em Cristo Jesus. Nossa sociedade está sucateada nos valores morais, éticos, nas noções do bem e do mal, do certo e do errado e as Igrejas como último baluarte da verdade na terra deve resplandecer a glória de Deus, a fim de que, aqueles que puderem elevar seus olhos, vejam a grande salvação e vivam em plenitude a vida que deve ser vivida e não esta cheia de facetas, máscaras e personalidades alternativas usadas em prol da aceitação nos diversos círculos de relacionamento existente.
Se fôssemos somente matéria, a ingestão de alimentos sólidos e a interação plena com o plano material seria suficiente para a obtenção da satisfação e da felicidade. No entanto, o próprio plano material é governado por conceitos morais que são irrelevantes à subsistência da natureza física dos seres vivos.
Os conceitos morais, a consciência, as noções do certo e do errado e a própria ética não pertencem ao campo das coisas palpáveis e não podem ser gerados por simples associações químicas, fruto de uma atividade cerebral intensa. Tais conceitos pertencem a um campo menos físico e mais transcendental. Eles são responsáveis pela sociedade como a entendemos!
Campo material e espiritual, juntos, interagindo na totalidade do ser humano com a realidade que nos cerca, aliando o visível com o invisível na justa medida que nos tornam conhecedores da existência.
Dependendo da análise, a existência humana e a interação com a realidade que nos cercam podem ser vistas de modo simplório ou complexo. Tudo será baseado no conhecimento que temos daquilo que transcende a realidade palpável. Quanto maior o grau de conhecimento, melhor será nosso relacionamento no plano material, quanto menor o conhecimento do eterno, pior será nossa interação com a própria sociedade.
A realidade é composta pela união do material com o espiritual. Não é possível viver ora no campo espiritual, ora no campo material.
John Wesley na busca incessante por uma vida em santidade combateu a dualidade religiosa em seu próprio tempo, lembrando que a busca por Deus não se inicia na abertura do culto eclesiástico dominical e em hipótese alguma cessa com a pronunciação da benção sacerdotal. Wesley, assim como outros que poderíamos nomear, falava de um estilo de vida (culto) que deveria ser vivido pela integridade do ser.
Sua noção de culto ao Senhor pautava-se na interação com a realidade que nos cerca, sendo o culto, segundo sua ótica, tudo aquilo que envolve o novo homem desde a concepção da nova criatura até o último dia de testemunho da natureza transformada do ser e, não somente, os momentos dominicais nos quais os homens tentam aparentar um estado de santidade falsificado. Esta dualidade continua presente em nossos dias quando separamos instrumentos para o louvor da casa e outros para tocar no mundo. Geralmente, ao fazer isto, estamos afirmando à nossa consciência que as atitudes tomadas dentro da Igreja devem seguir um padrão elevado de comportamento e santidade. O problema é que esta afirmação tem sua contra-parte, que permite à mente concluir que o mesmo não se aplica do lado de fora. Criamos dois mundos sob interações diferentes. Um segundo aquilo que no culto é pregado e outro segundo o modo como quero viver.
Quando as duas coisas estão em perfeita interação, não há problemas, mas não é o que tem ocorrido pelas portas das Igrejas país a fora. Tal prática cria uma personalidade para o ambiente religioso e outra para o ambiente secular. O mesmo ocorre com as portas das Igrejas que servem de portais mágicos de transformação instantânea. Passando para dentro, todo o rito cerimonial, a subserviência, o amor ao próximo, o zelo pela casa de Deus e tantas outras coisas, as quais poderíamos nomear, são ligadas e começam a funcionar a 100% segundo a capacidade de cada ser ali presente. O dualismo religioso, sob o qual o povo acaba sugestionado a viver, transforma cristãos verdadeiros em falsos, pois só se comportam como tal dentro das paredes eclesiais, quando passam novamente, a fim de dar testemunho às nações, cruzando a porta em direção ao mundo, aparentemente, a “mágica” termina. Estes dois mundos, tão distintos, foram criados por mentes mesquinhas que estavam interessadas em adquirir a salvação sem, no entanto, adquirir as intempéries e consequências daquilo que professaram.
Estes compactuam com o velho homem, barganhando e cedendo em nome de uma espiritualidade deformada, levando muitos a viver em uma vida dupla. O homem sempre foi a soma do todo. A salvação não é para uma parte da composição do ser, mas sim para a sua totalidade, fazendo com que uma mente renovada interaja com o mundo segundo o conhecimento daquele que nos retirou do império das trevas, permitindo com que todo o ser, em todas as suas atitudes, resplandeça a graça da salvação em Cristo Jesus. Nossa sociedade está sucateada nos valores morais, éticos, nas noções do bem e do mal, do certo e do errado e as Igrejas como último baluarte da verdade na terra deve resplandecer a glória de Deus, a fim de que, aqueles que puderem elevar seus olhos, vejam a grande salvação e vivam em plenitude a vida que deve ser vivida e não esta cheia de facetas, máscaras e personalidades alternativas usadas em prol da aceitação nos diversos círculos de relacionamento existente.
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Postado por Ricardo Inacio Dondoni
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