“Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.”
Este texto menciona o maior reino que existirá sobre a face da terra, no entanto, seus interlocutores não entenderam o que estava lhes sendo dito.
O texto está situado entre a cura dos dez leprosos e a parábola da viúva persistente. Ambos os textos complementam o entendimento do reino de Deus.
Seus interlocutores eram os fariseus, doutores na lei, os homens considerados sábios e com vida exemplar. Estes eram aqueles que analisavam as escrituras e procuravam balizar o reto proceder do povo de Israel. Da interpretação deles vivia o povo. Um verdadeiro ativismo religioso! Muito trabalho! Muito empenho em fazer, mas pouco empenho em ser.
Era mais fácil ocupar o povo com atividades, regras, mandamentos, ordenações, imposições humanas para, de certa forma, impor-lhes seu modo de analisar as escrituras, ao invés de compreender o porquê das colocações nela.
Eram meros cumpridores da lei, que analisavam os textos da forma como lhe convinham. Ignoravam o fato de que as mesmas escrituras, que afirmavam a vinda do Cristo em poder e glória estabelecendo um reino eterno, afirmavam que ele também viria em humildade e mansidão estabelecendo a base sólida daquilo que seu reino seria na plenitude, o amor.
“Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência”.
- O que isso quer dizer?
Cristo afirma que seu reino é diferente de todos os existentes!
- Como assim diferente? - Ora, ..., assim, ..., diferente, ...., pois não é igual a nada que o homem viu, ouviu, ou ainda, experimentou. É um Reino Singular! Nunca antes visto!
- Como assim, nunca antes visto? Todo reino é estabelecido pela força! Não existe um reino que não tenha sido estabelecido desta forma! Todos os conquistadores governaram pela força! Foi assim com Nabucodonosor e os babilônios, com Dário e os persas, com os Césares e Roma! Foi pela força que nossos antepassados subjugaram os povos de Canaã! Olhem para a história, para Israel, para Abraão, Davi, Josué, Saul, etc.
- Não! Não, de maneira alguma, o reino de Deus pode ser comparado a qualquer um destes reinos. Aliás, o reino que eu anuncio é um reino que será estabelecido pela humildade e pela mansidão!
Outra voz no meio da multidão poderia dizer: - Um reino é estabelecido pela auto-suficiência com que gere todos os seus recursos! Pela auto-suficiência de seus líderes e pela plena capacidade de governar!
- Não! O Reino que eu venho estabelecer será diferente! Será um reino em que o maior dentre vós será aquele que se humilhar como uma criança! Ou seja, aquele que conseguir demonstrar sua completa incapacidade para ser! Não será estabelecido por um conjunto de pessoas auto-suficientes, mas sim, por um aglomerado de pessoas incapazes de discernir entre a mão direita e o braço esquerdo sem a intervenção de Deus.
- Pois bem, contudo há uma coisa que você não pode contestar! É que todo reino que se preze é medido pelo seu poderio, pelo seu território geográfico, pela quantidade de terras que possui?
- Não! Um reino pode ser estabelecido de forma diferente, sem preocupações com territórios e ganhos de terras. O reino de Deus do qual eu vos falo é medido pelas pessoas. Pelos cidadãos que muito embora não tenham pisado no Reino, já são parte integrante deste reino!
- Na realidade, o reino o qual anuncio é feito de embaixadores! Nenhum dos cidadãos do Reino é natural dele! Todos os que desejam participar deste novo Reino, devem adquirir cidadania no Reino em detrimento da antiga cidadania que possuíam. Sendo assim, de certo modo, todos os cidadãos do Reino estão dispostos como embaixadores, peregrinos em terra estranha a anunciar o Reino de Deus e são identificados da mesma forma como um estrangeiro é identificado.
- Como assim?
- Ora, se sois peregrinos em terra estrangeira, seus costumes, seus hábitos, seu modo de proceder, pensar e agir são diferentes. A medida que estes expressem, verdadeiramente, que são diferentes, serão considerados diferentes no meio da sociedade a qual pertencem. E se expressarem as qualidades do cidadão do Reino, estarão anunciando e estabelecendo o Reino, naquilo que é mais íntimo de cada homem, seu próprio coração.
Não por força, como todo Reino foi estabelecido até os dias atuais, mas por demonstração de Espírito e poder, pela alteração do homem carnal no espiritual, pela alteração que ocorre internamente e é exteriorizada em ações, gestos, atitudes, personalidade e caráter.
Nota: Os fariseus partiram de princípios humanos e, por isso, não chegaram à revelação que o próprio Deus lhes expusera. A confiança nos valores terrenos acarretou no tropeço e na queda deles. Desejavam, fervorosamente, um governo estabelecido pela força, com poder de subjugar os povos e ampliar os territórios de Israel. Não ansiavam pelo Reino, mas sim pela conseqüência do estabelecimento dele, tornando-os célebres e poderosos perante as nações. Deveriam ansiar pelo Reino no estabelecimento do objetivo pleno dele, que toda a vontade de Deus fosse cumprida assim na terra como no céu. No entanto, não se portaram de forma a qualificarem-se como cidadãos do Reino!
Este texto menciona o maior reino que existirá sobre a face da terra, no entanto, seus interlocutores não entenderam o que estava lhes sendo dito.
O texto está situado entre a cura dos dez leprosos e a parábola da viúva persistente. Ambos os textos complementam o entendimento do reino de Deus.
Seus interlocutores eram os fariseus, doutores na lei, os homens considerados sábios e com vida exemplar. Estes eram aqueles que analisavam as escrituras e procuravam balizar o reto proceder do povo de Israel. Da interpretação deles vivia o povo. Um verdadeiro ativismo religioso! Muito trabalho! Muito empenho em fazer, mas pouco empenho em ser.
Era mais fácil ocupar o povo com atividades, regras, mandamentos, ordenações, imposições humanas para, de certa forma, impor-lhes seu modo de analisar as escrituras, ao invés de compreender o porquê das colocações nela.
Eram meros cumpridores da lei, que analisavam os textos da forma como lhe convinham. Ignoravam o fato de que as mesmas escrituras, que afirmavam a vinda do Cristo em poder e glória estabelecendo um reino eterno, afirmavam que ele também viria em humildade e mansidão estabelecendo a base sólida daquilo que seu reino seria na plenitude, o amor.
“Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência”.
- O que isso quer dizer?
Cristo afirma que seu reino é diferente de todos os existentes!
- Como assim diferente? - Ora, ..., assim, ..., diferente, ...., pois não é igual a nada que o homem viu, ouviu, ou ainda, experimentou. É um Reino Singular! Nunca antes visto!
- Como assim, nunca antes visto? Todo reino é estabelecido pela força! Não existe um reino que não tenha sido estabelecido desta forma! Todos os conquistadores governaram pela força! Foi assim com Nabucodonosor e os babilônios, com Dário e os persas, com os Césares e Roma! Foi pela força que nossos antepassados subjugaram os povos de Canaã! Olhem para a história, para Israel, para Abraão, Davi, Josué, Saul, etc.
- Não! Não, de maneira alguma, o reino de Deus pode ser comparado a qualquer um destes reinos. Aliás, o reino que eu anuncio é um reino que será estabelecido pela humildade e pela mansidão!
Outra voz no meio da multidão poderia dizer: - Um reino é estabelecido pela auto-suficiência com que gere todos os seus recursos! Pela auto-suficiência de seus líderes e pela plena capacidade de governar!
- Não! O Reino que eu venho estabelecer será diferente! Será um reino em que o maior dentre vós será aquele que se humilhar como uma criança! Ou seja, aquele que conseguir demonstrar sua completa incapacidade para ser! Não será estabelecido por um conjunto de pessoas auto-suficientes, mas sim, por um aglomerado de pessoas incapazes de discernir entre a mão direita e o braço esquerdo sem a intervenção de Deus.
- Pois bem, contudo há uma coisa que você não pode contestar! É que todo reino que se preze é medido pelo seu poderio, pelo seu território geográfico, pela quantidade de terras que possui?
- Não! Um reino pode ser estabelecido de forma diferente, sem preocupações com territórios e ganhos de terras. O reino de Deus do qual eu vos falo é medido pelas pessoas. Pelos cidadãos que muito embora não tenham pisado no Reino, já são parte integrante deste reino!
- Na realidade, o reino o qual anuncio é feito de embaixadores! Nenhum dos cidadãos do Reino é natural dele! Todos os que desejam participar deste novo Reino, devem adquirir cidadania no Reino em detrimento da antiga cidadania que possuíam. Sendo assim, de certo modo, todos os cidadãos do Reino estão dispostos como embaixadores, peregrinos em terra estranha a anunciar o Reino de Deus e são identificados da mesma forma como um estrangeiro é identificado.
- Como assim?
- Ora, se sois peregrinos em terra estrangeira, seus costumes, seus hábitos, seu modo de proceder, pensar e agir são diferentes. A medida que estes expressem, verdadeiramente, que são diferentes, serão considerados diferentes no meio da sociedade a qual pertencem. E se expressarem as qualidades do cidadão do Reino, estarão anunciando e estabelecendo o Reino, naquilo que é mais íntimo de cada homem, seu próprio coração.
Não por força, como todo Reino foi estabelecido até os dias atuais, mas por demonstração de Espírito e poder, pela alteração do homem carnal no espiritual, pela alteração que ocorre internamente e é exteriorizada em ações, gestos, atitudes, personalidade e caráter.
Nota: Os fariseus partiram de princípios humanos e, por isso, não chegaram à revelação que o próprio Deus lhes expusera. A confiança nos valores terrenos acarretou no tropeço e na queda deles. Desejavam, fervorosamente, um governo estabelecido pela força, com poder de subjugar os povos e ampliar os territórios de Israel. Não ansiavam pelo Reino, mas sim pela conseqüência do estabelecimento dele, tornando-os célebres e poderosos perante as nações. Deveriam ansiar pelo Reino no estabelecimento do objetivo pleno dele, que toda a vontade de Deus fosse cumprida assim na terra como no céu. No entanto, não se portaram de forma a qualificarem-se como cidadãos do Reino!
Este texto está licenciado sob uma Licença Creative Commons.
Postado por Ricardo Inacio Dondoni
Postado por Ricardo Inacio Dondoni
0 comentários:
Postar um comentário