Por mais que a maioria das igrejas julgue tê-los em escassez, tal argumentação é falaciosa, porque a maioria das igrejas está abarrotada deles.
Quando referimo-nos a mestres, julgamos de antemão estarmos falando daqueles que são conhecedores das doutrinas cristãs e aptos para ensinar o reto proceder. Exercer discernimento na elucidação de passagens complexas, buscando o conhecimento necessário a tornar tal trecho das escrituras claro como a água límpida. Pois bem, quem disse que somente estes são considerados mestres? Infelizmente, não é isto que encontramos nas escrituras.
O Apóstolo Paulo deixa claro que, além daqueles que anelavam por uma interpretação, verdadeiramente, bíblica, existiam aqueles que buscavam interpretar as escrituras conforme o direcionamento dos seus corações e mentes.
Paulo alertou a Timóteo sobre um tempo em que as pessoas “cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2ª Tm 4.3).
De certo modo, este tempo está presente desde aquela época, mas em nossos dias, estas linhas aparentam pulsar vida própria no meio da Igreja.
Temos mestres para todos os gostos! Mestres da Prosperidade e do Sucesso, da Vitória Financeira, da Batalha Espiritual, das Técnicas de Venda e Marketing, da Psico(Púlpito)Terapia, da Meditação Transcendental, do Zen-budismo, da Determinação e do Sucesso, do Movimento Ecumênico voltado a unir o melhor de cada religião. Enfim, não faltam mestres!
Temos mestres instintivos que afirmam para que as pessoas confiem em seus instintos. Os “achólogos” que, simplesmente, estipularam que determinada linha de raciocínio é a correta. Nem precisa ter apoio bíblico, basta estabelecer na sua própria mente aquele fato como verdadeiro e ele será. Os mediúnicos, que vivem afirmando que recebem orientação superior, vinda direto da própria divindade. Eles se colocam acima de qualquer suspeita interpretativa, muitas das vezes, o posicionamento que defendem fere a própria escritura. Os copistas são os melhores de todos, pois não analisam se de fato as coisas são assim mesmo, eles, simplesmente, copiam pensamentos de cristãos anteriores a sua época, assumindo para si os mesmos posicionamentos destes. Não questionam, simplesmente, copiam vários e vários pensadores cristãos. Muitos deles, não percebem a contradição em que se envolvem, quando citam cristãos que se auto-combatiam em linhas interpretativas bíblicas.
Em que pese haver muitos mestres, dentre estes, inúmeros falsos, alguns sinceramente equivocados e poucos bíblicos, as palavras de Paulo aos romanos lançam o peso correto sobre aquele que ensina, “...esmere-se no fazê-lo” (Rm 12.7), pois a sã doutrina será alicerçada ou destruída mediante seu proceder.
Talvez seja, exatamente, por esse motivo, que Tiago afirma, expressamente, “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo”. (Tg 3.1)
O que ocorreria se firmássemos a teologia bíblica acima da sistemática? O que ocorreria se quando entrássemos no campo das conjecturas, da achologia, alertássemos nossos ouvintes para que tivessem a oportunidade de fazerem conforme Paulo alerta “julgai todas as coisas, retende o que é bom” (1ª Ts 5.21)?
O Apóstolo Paulo deixa claro que, além daqueles que anelavam por uma interpretação, verdadeiramente, bíblica, existiam aqueles que buscavam interpretar as escrituras conforme o direcionamento dos seus corações e mentes.
Paulo alertou a Timóteo sobre um tempo em que as pessoas “cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2ª Tm 4.3).
De certo modo, este tempo está presente desde aquela época, mas em nossos dias, estas linhas aparentam pulsar vida própria no meio da Igreja.
Temos mestres para todos os gostos! Mestres da Prosperidade e do Sucesso, da Vitória Financeira, da Batalha Espiritual, das Técnicas de Venda e Marketing, da Psico(Púlpito)Terapia, da Meditação Transcendental, do Zen-budismo, da Determinação e do Sucesso, do Movimento Ecumênico voltado a unir o melhor de cada religião. Enfim, não faltam mestres!
Temos mestres instintivos que afirmam para que as pessoas confiem em seus instintos. Os “achólogos” que, simplesmente, estipularam que determinada linha de raciocínio é a correta. Nem precisa ter apoio bíblico, basta estabelecer na sua própria mente aquele fato como verdadeiro e ele será. Os mediúnicos, que vivem afirmando que recebem orientação superior, vinda direto da própria divindade. Eles se colocam acima de qualquer suspeita interpretativa, muitas das vezes, o posicionamento que defendem fere a própria escritura. Os copistas são os melhores de todos, pois não analisam se de fato as coisas são assim mesmo, eles, simplesmente, copiam pensamentos de cristãos anteriores a sua época, assumindo para si os mesmos posicionamentos destes. Não questionam, simplesmente, copiam vários e vários pensadores cristãos. Muitos deles, não percebem a contradição em que se envolvem, quando citam cristãos que se auto-combatiam em linhas interpretativas bíblicas.
Em que pese haver muitos mestres, dentre estes, inúmeros falsos, alguns sinceramente equivocados e poucos bíblicos, as palavras de Paulo aos romanos lançam o peso correto sobre aquele que ensina, “...esmere-se no fazê-lo” (Rm 12.7), pois a sã doutrina será alicerçada ou destruída mediante seu proceder.
Talvez seja, exatamente, por esse motivo, que Tiago afirma, expressamente, “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo”. (Tg 3.1)
O que ocorreria se firmássemos a teologia bíblica acima da sistemática? O que ocorreria se quando entrássemos no campo das conjecturas, da achologia, alertássemos nossos ouvintes para que tivessem a oportunidade de fazerem conforme Paulo alerta “julgai todas as coisas, retende o que é bom” (1ª Ts 5.21)?
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Postado por Ricardo Inacio Dondoni
Postado por Ricardo Inacio Dondoni
1 comentários:
Olá! Dá uma passada lá no meu blog, tem um selo pra você.
Premiação justa!
Um abraço,
Rodrigo Magalhães
www.rodrigocmagalhaes.com
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