Já dizia um bom sábio! Um pouquinho de reflexão não faz mal a ninguém. Ainda mais quando estamos perdendo a capacidade de argumentar, formar diálogo, dar clareza e concisão ao discurso proposto.
Nossa capacidade argumentativa está longe de alcançar um patamar razoável diante da preciosidade daquilo que anunciamos.
Nossa confusão é tamanha que alteramos as bênçãos divinas eternas em temporais. Alegamos aos quatro ventos que por sermos filhos do Rei temos direito a tudo que for do melhor: o melhor carro, a melhor mansão, os melhores lugares, etc.
Loucura, insensatez e equívocos nos cercam! O sinal da prosperidade tornou-se ter um carro na garagem, dinheiro na conta corrente, em diversas aplicações e na poupança, usufruindo dos melhores serviços de atendimento ao público, sempre sendo servido sem nunca servir, adquirindo prestígio, fama, sucesso e status social.
Prendemos nossos olhos cansados na temporalidade da necessidade! Apesar de Deus olhar para um ponto fugaz temporal, que é breve como a sombra que passa, e socorrer o homem de espírito quebrantado, coração compungido e contrito, seus olhos abençoadores focalizam bênçãos que o tempo não extinguirá.
Nossos olhos desejam as bênçãos eternas no meio da temporalidade, simplesmente, porque não crêem com segurança suficiente que o que Deus determinou dar-lhe na eternidade, será recebido ou, ainda, que aquela benção que ele me dará somente lá, seria melhor aproveitada aqui.
Deste modo a teologia da prosperidade não passa de um rascunho muito mal escriturado e inacabado acerca do que Deus tem guardado para aqueles que o amam.
A ânsia de receber antecipadamente um presente que somente será dado em sua presença faz com que ansiemos mais o presente do que o presenteador, justamente, como uma criança mimada, egoísta e mesquinha que não anseia ter seus verdadeiros amigos por perto, mas sim, àqueles que tem poder aquisitivo para adquirir, através da entrega do presente, a permissão para participar da festa e, assim, estar mais perto do aniversariante.
Aqueles que abraçam a teologia da prosperidade não são nada mais do que filhos egoístas e mesquinhos que “determinam” que Deus somente participará de suas vidas, se Deus os presentear com toda sorte de bênçãos materiais. Eles trocam as bênçãos eternas pelas temporais como se não houvesse eternidade. O que receberão quando lá chegarem? Ora, se os fariseus que tudo faziam para adquirirem prestígio, fama, status e tinham seus valores arraigados na temporalidade de suas ações, mais importando a forma que eram vistos por seus semelhantes do que a forma que eram vistos por Deus, receberam reto julgamento de Deus, não me surpreenderia em nada se Deus dissesse àqueles que buscam, novamente, a temporalidade o mesmo que disse aos fariseus em sua época, “Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” (Mt 6.16).
Que possamos entender que existe um tempo para todas as coisas e um momento certo de recebê-las!
Nossa capacidade argumentativa está longe de alcançar um patamar razoável diante da preciosidade daquilo que anunciamos.
Nossa confusão é tamanha que alteramos as bênçãos divinas eternas em temporais. Alegamos aos quatro ventos que por sermos filhos do Rei temos direito a tudo que for do melhor: o melhor carro, a melhor mansão, os melhores lugares, etc.
Loucura, insensatez e equívocos nos cercam! O sinal da prosperidade tornou-se ter um carro na garagem, dinheiro na conta corrente, em diversas aplicações e na poupança, usufruindo dos melhores serviços de atendimento ao público, sempre sendo servido sem nunca servir, adquirindo prestígio, fama, sucesso e status social.
Prendemos nossos olhos cansados na temporalidade da necessidade! Apesar de Deus olhar para um ponto fugaz temporal, que é breve como a sombra que passa, e socorrer o homem de espírito quebrantado, coração compungido e contrito, seus olhos abençoadores focalizam bênçãos que o tempo não extinguirá.
Nossos olhos desejam as bênçãos eternas no meio da temporalidade, simplesmente, porque não crêem com segurança suficiente que o que Deus determinou dar-lhe na eternidade, será recebido ou, ainda, que aquela benção que ele me dará somente lá, seria melhor aproveitada aqui.
Deste modo a teologia da prosperidade não passa de um rascunho muito mal escriturado e inacabado acerca do que Deus tem guardado para aqueles que o amam.
A ânsia de receber antecipadamente um presente que somente será dado em sua presença faz com que ansiemos mais o presente do que o presenteador, justamente, como uma criança mimada, egoísta e mesquinha que não anseia ter seus verdadeiros amigos por perto, mas sim, àqueles que tem poder aquisitivo para adquirir, através da entrega do presente, a permissão para participar da festa e, assim, estar mais perto do aniversariante.
Aqueles que abraçam a teologia da prosperidade não são nada mais do que filhos egoístas e mesquinhos que “determinam” que Deus somente participará de suas vidas, se Deus os presentear com toda sorte de bênçãos materiais. Eles trocam as bênçãos eternas pelas temporais como se não houvesse eternidade. O que receberão quando lá chegarem? Ora, se os fariseus que tudo faziam para adquirirem prestígio, fama, status e tinham seus valores arraigados na temporalidade de suas ações, mais importando a forma que eram vistos por seus semelhantes do que a forma que eram vistos por Deus, receberam reto julgamento de Deus, não me surpreenderia em nada se Deus dissesse àqueles que buscam, novamente, a temporalidade o mesmo que disse aos fariseus em sua época, “Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” (Mt 6.16).
Que possamos entender que existe um tempo para todas as coisas e um momento certo de recebê-las!
Este texto está licenciado sob uma Licença Creative Commons.
Postado por Ricardo Inacio Dondoni
Postado por Ricardo Inacio Dondoni
6 comentários:
Olá abençoado!!!!
Muito bom seu texto!
As pessoas tem que compreender que Deus não é empregado de ninguém e que Ele não está de prontidão para "dar" coisas materiais a ninguém!
Prosperidade é dom, e o Senhor já distribuiu a cada um seus dons,quem tem faça bom uso,quem não tem, que aproveite bem os dons que Deus deu,pois o Senhor Deus sabe todas as coisas,conhece cada coração...Deus nos dá todos os dias graça e misericórdia, e isso tem que ser suficiente, o resto, temos que trabalhar e fazer por onde...
Que Deus te abençoe irmão!!!!
Paz!Abraços.
Pois é... Por ter um terrível medo da morte, o ser humano não quer esperar até lá para gozar do outro lado algo que ele não tem certeza que terá. E como a palavra de ordem é o Carpe Diem, as coisas boas têm que ser já, pra ontem, de preferência.
Pra quê esperar para "andar" pelas ruas de ouro e cristal, se eu posso "dirigir" um carro do ano nas avenidas daqui mesmo? Por que eu tenho que esperar as folhas da árvore da vida lá no outro lado, se eu posso comer do bom e do melhor aqui e agora? Sabe lá Deus se eu vou chegar lá...
É uma pena, mas é a realidade... Enquanto o mundo muda, a sociedade muda, há pessoas querendo adequar o evangelho ao seu próprio gosto, ao seu próprio desejo, às suas necessidades de lucro. Pena que tantos estejam sendo enganados, especialmente aqui no Brasil.
Como já disse o Mestre: "Quando vier o Filho do Homem, porventura achará fé na terra?"
Abraços, Ms Rodin!
Procuro informações detalhadas sobre a igreja do momento, em se tratando desta nefasta Teologia da Prosperidade: a Igreja Mundial, de Valdemiro Santiago. Quaisquer dicas serão bem-vindas, pois gostaria de apresentar, a título de alerta, aos menos avisados. Os programas de TV estão enganando muitos!
2Win,
creio não poder ajudá-lo, pois não tenho nenhum material específico sobre qualquer ministério. Quando os cito, procuro ficar nos fatos e não nas pessoas, no entanto, em alguns casos acabo por citar o dito cujo, mas não é costumeiro.
Somente este trecho do Antigo Testamento já basta para enterrar a Teologia da Prosperidade:
"Afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário." (Provérbios 30:8)
Abdo,
concordo com você, ..., este versículo é suficiente, no entanto, a soma deste a todos os demais versículos, nos mais diversos livros, cartas e evangelhos, perfaz a prova maior do engano comprado por nossa geração.
A Teologia da Prosperidade é a prova maior de que inúmeros cristãos não leem mais a Bíblia como outrora era lida e que já estamos afastados demais dos princípios defendidos pelos cristãos de bereia...
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