sexta-feira, novembro 26

Palestianismo Cristão


Talvez, você ainda não tenha ouvido falar sobre palestianismo cristão, no entanto, é possível que esse seja o nome pelo qual será conhecido um novo movimento, dito, cristão e originado na palestina.
O palestianismo cristão promulga a teologia da substituição,  rejeita a interpretação literal das escrituras e não reconhece o antigo testamento como fonte fiel e confiável.
O palestianismo lança as bases para a islamização da Igreja Cristã pressionando "para que os evangelhos sejam removidos de sua matriz judaica e enxertados no palestianismo árabe, trazendo-o assim para mais perto do islamismo".
Thomas Ice advoga em seu livro "Sionismo Cristão" que "o processo da islamização do Cristianismo está enraizado, precisamente, nesse esforço de separar o judeu Jesus do judaísmo e na Sua arabização e palestianização". Sendo assim, "muitos palestinos cristãos, como também, os muçulmanos, não admitem nenhuma ligação histórica ou teológica entre o Israel bíblico, o povo judeu e o Estado de Israel moderno".
De fato, este é um grande erro, pois as escrituras advogam que Deus nunca se esqueceu de Israel, havendo inúmeras referências Bíblicas, no Antigo e no Novo Testamento, falando a respeito. Tais como:
"Assim diz o SENHOR, que dá o sol para luz do dia, e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, bramando as suas ondas; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas ordenanças de diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre. Assim disse o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR." (Jr 31.35-37)
Infelizmente, temos o mau costume de trocar as palavras! Onde lê-se Israel, lemos Igreja sempre que existem promessas envolvidas, mas quem, por Deus, foi autorizado a alterar sua palavra e não sofrer nenhum dano por isso? 
"Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro". (Ap 22.18-19) ***
O palestianismo cristão não está preocupado com a soberania de Deus em relação a vontade humana, ..., mais preocupa-se com a vontade humana em detrimento da soberania divina.
Ao crer que Deus abandonou Israel e que todas as promessas à Israel, foram passadas à Igreja, este tipo de cristianismo acaba por abandonar a própria palavra de Deus quando ela afirmar que mesmo "se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo" (2ª Tm 2.13). Leia também Rm 3.1-4.
Para que a máxima "Deus rejeitou Israel e passou a cumprir suas promessas dadas a Israel na Igreja", deveríamos alterar o versículo acima dizendo que se somos infiéis para cumprir com nossa parte no trato, ele também será infiel para cumprir com a dEle, no entanto, não é isso que encontramos.
Não há, de modo algum, apoio bíblico para esquecermos de onde provém as escrituras, nem mesmo, de suas bençãos à Israel, simplesmente, porque alguns homens alegam que Deus retirou suas bençãos de Israel.
Ora, se Israel não tem papel nenhum no contexto atual das escrituras, como poderiam se cumprir inúmeras profecias acerca do retorno do Cristo? Seu reino? Seu povo? Sua nação? Há mais provas do que as necessárias no Antigo e no Novo Testamento que afirmam a necessidade da existência de Israel, como nação, para que os últimos eventos, que antecedem seu retorno (2ª vinda), venham a se cumprir. 
Na tentativa de alcançar a paz mundial por intermédio de alianças, muitos daqueles que se dizem cristãos estão rejeitando, veementemente, o ensino das escrituras acerca dos últimos dias e de como o mundo será levado a lutar contra Israel.
As escrituras são enfáticas ao afirmar o destino daqueles que se levantarão contra o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Lembre-se que no fim, Ele é quem virá em socorro de Israel e estabelecerá seu reino milenar, segundo as profecias bíblicas acerca dos tempos finais.
É certo que o mundo se levantará contra Israel. Isto é fato! É palavra de Deus e se ele afirmou que assim ocorrerá, quem poderá lhe resistir? No entanto, em nenhum momento as escrituras ensinam a nos posicionarmos em conformidade com o presente século, antes, nos ensinam a não nos conformarmos com ele, portanto, muito embora, estejamos impossibilitados de evitar o cumprimento das profecias bíblicas, podemos optar, escolher  a forma como seremos achados. Sempre é bom relembrar as palavras sábias de Gamaliel!
 "Agora, vos digo: dai de mão a estes homens, deixai-os; porque, se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá; mas, se é de Deus, não podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados lutando contra Deus. E concordaram com ele" (At 5.38-39)
O rumo atual deste tipo de cristianismo, que discorda do posicionamento bíblico, só tende a levar-nos contra a palavra, criando homem que se dizem cristãos, mas que, no fim, desconhecem a própria fé que abraçaram. 

Leiamos mais as escrituras,
para que não venhamos
a ser enganados.
"Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; 
como a alva, a sua vinda é certa..." (Os 6.3)
*** Quanto a mim, creio que este versículo esteja falando, diretamente, do livro de apocalipse, no entanto, também creio que, indiretamente, refira-se a toda a palavra divinamente inspirada, ao somatório de todos os livros, o qual denominamos Bíblia.
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Postado por Ricardo Inacio Dondoni

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