sexta-feira, janeiro 25

A NOVA ORDEM MUNDIAL



Calma, ..., é certo que a Igreja ainda não foi arrebatada, pelo menos até o momento da produção desta edição, e se você está a lê-la, é certo que também ainda não tenha ocorrido, mas já nos é possível identificar a formação do cenário apocalíptico necessário ao governo do anti-Cristo.
Os nossos dias são marcados por um sistema quase que homogêneo e universal. Quase, porque o Espírito resiste e refreia a formação do cenário anti-Cristão. Contudo, esta nova religião universal tem em seus seguidores, homens fiéis, e em sua mensagem o deleite do coração do homem moderno, uma mensagem bem agradável ao ouvidos.
Nesta nova religião, não há barreiras religiosas. Pela ação de sua eficácia todas estas barreiras caem como pó a se depositar no chão.
Seus adeptos crescem e multiplicam-se em todos os continentes.
Nos países de “primeiro mundo”, seu avanço ocorre em escala de progressão geométrica, enquanto que nos países de terceiro mundo, constatamos que o atraso industrial contribui em muito para que a progressão ocorra em termos aritméticos e não geométricos.
Esta religião chama-se satisfação do Ego e está empregnada na sociedade, nas religiões e agora, fortaleceu e fixou raízes no Cristianismo. Quem sabe não será o veículo unificador de todas as religiões? O desejo incontrolável de saciar a própria vontade.
Infelizmente, estamos vivendo os utlimos dias do cristianismo antes do arrebatamento.
Uma geração que é facilmente enganada e desviada da fé.
A palavra afirma que nos últimos dias sobreviria um engano que iria varrer o Cristianismo verdadeiro da face da terra.
Não seria este “engano” algo apropriadamente bíblico sem o ser? Algo que fizesse alusão as escrituras, sem, no entanto, seguí-la? Se assim for, tal engano pode ser chamado de Teologia da Prosperidade. Ela reforça o "eu" e meus mesquinhos desejos, quebra a comunhão do corpo de Cristo e transforma o Cristianismo em mais uma religião como qualquer outra em que o homem busca a satisfação dos seus desejos pessoais, em detrimento ao que deveria ser sua única e real preocupação, o destino final de sua alma...
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quinta-feira, janeiro 24

FALSOS CONCEITOS E VELHOS MODISMOS


Nos alimentamos mal ou mal nos alimentamos? Talvez as duas coisas, e para quem for bom entendedor saberá que as duas coisas não perfazem a mesma resposta, antes complementam-se.

Nos alimentamos mal quando aplicamos colocações anti-bíblicas como se bíblicas fossem. Toda essa indumentária com a qual estamos sendo vestidos em nossos dias, vai contra tudo quando os apóstolos pregaram e o próprio Cristo viveu.
Prega-se que o ser humano é tão especial que Deus quer o melhor para sua vida, sendo que o melhor para a vida no homem tem que ser paz, prosperidade, sossego, riquezas e tudo quando mais o homem vier a desejar. Pena que a Bíblia não apóia essa idéia. Antes, ela nos manda seguir e ser como Cristo. Temos que ser como Ele, temos que ter os mesmo valores que Cristo. Despreocupado com a própria vida e consigo mesmo, e terrificamente preocupado com a questão do aflito. Não havia a manifestação do Eu em Cristo, fazendo com que a si mesmo se engrandecesse perante os demais. Antes, quando alguém tinha a idéia de impedi-lo de sofrer por nossa causa, repreendia tal tipo de colocação carregada de tentação a fim de que nos espelhássemos nele e não desejássemos, e nem ao menos, pensássemos de si mais do que convém.
Homens, tidos como grandes pregadores de nosso tempo, pregam ao nosso Eu, lhe agradando e fazendo-o achar que o sofrimento não foi feito para nós, Cristãos. Muito embora, os apóstolos se regozijavam por serem dignos de sofrer pelo nome de Cristo. Apagamos a primeira carta de Pedro de nossas mentes, corações e pregações.

“Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando. Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus. Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome. Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?” (1ª Pe 4.12-18)

Preferimos massagear nosso ego, nosso desejo carnal de sermos elogiados e bem vistos. Preferimos puxar nas entranhas de nosso nascimento a resposta para a falsa baixa-estima que dizemos possuir.
Para isso, afirmamos que somos importantes para Deus. Que somos mais do que vencedores desde o ventre, distorcendo os ensinamentos bíblicos. Certo dia um pregador afirmou que mais de 680 milhões de espermatozóides são lançados pelo órgão reprodutor masculino em busca do órgão reprodutor feminino tendo que percorrer uma distancia de nove centímetros para alcançar o óvulo.
Ele nos lembra que de todos os espermatozóides ejaculados, Deus escolheu a um destes para nascer em detrimento dos outros 679.999.999 espermatozóides, ou ainda que, na luta pela sobrevivência, eu venci todos os outros espermatozóides. Em seguida, ele afirma que Deus escolheu cada um dos que o ouviam em detrimento de todos os demais que não alcançaram o óvulo. Tal abordagem me faz concluir que se eu era aquele espermatozóide, nele já deveria estar minha alma, e que a cada nascimento é necessário que 679.999.999 almas venham a morrer. Suas palavras deixam isto bem claro! Não posso crer num Deus que envia 679.999.999 almas por pessoas para o inferno por mero capricho. A meu ver, o pregador expressou-se muito mal utilizando os argumentos supracitados.
Posso ser mais do que vencedor por outros motivos, mas não por este, eu não estava ali, não havia nem a unidade básica do ser, o zigoto, união do espermatozóide com o óvulo.
Mas não para por aí,..., se sou tão especial, para que sofrer? Essa é a teologia que estamos comendo diariamente. Deus não patrocina perdedores. Uma pena, pois a Bíblia diz que sim. Depois de uma noite inteira de pesca infrutífera Jesus ordenou aos futuros apóstolo para lançarem as redes onde havia determinado e para surpresa de todos. Grande pesca, mas a nova teologia afirma que Deus não patrocina perdedores.
E quanto a José no Egito. Lançado num fosso, vendido pelos próprios irmãos, escrava no Egito, preso por um ato que não cometeu. Parece-me um perdedor em potencial, mas Deus o tirou de lá e tornou-o segundo no comando do Egito. Contudo, o Deus pregado só patrocina vencedores. O que dizer de Paulo, que Deixou tudo para viver de nada? O que dizer de Davi, perseguido por seu senhor, tendo a própria vida em risco diariamente? O que dizer do temeroso Elias dentro da caverna?
Nenhum desses homens era alguma coisa antes de Deus tocar suas vidas. Quanto a nós. Gostamos dos gracejos, das lisonjas, da massagem no ego, de dizerem que somos melhores do que realmente somos. E ao aceitarmos este procedimento, negamos a Cristo e tudo pelo que ele lutou e sofreu para nos ensinar. E por fim, negamos seu chamado: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”.
E ainda, mal nos alimentamos. Não ouvimos mais Sua voz, Seu chamado, Sua vontade. Não olhamos mais para Ele, olhamos para suas bênçãos. Não abrimos mais a palavras, pregamos psicoterapia, auto-ajuda, pensamento positivo, técnicas de sucesso empresarial, entre outras coisas. Pregamos tudo que seja positivo, mas não fazemos a associação daquilo que é negativo como tendo sido patrocinado por Deus.
Quando olhamos Moisés realizar a conquista da terra prometida, esquecemos de “Ai”, onde vários judeus tombaram com a permissão de Deus, por causa de uma única pessoa que havia transgredido seu mandamento. Antes, preferimos afirmar que Deus não patrocina fracassos. Penso que patrocina sim. Basta que o homem pense de si mais do que lhe convém, que não tenha respeito, nem temor pelo Santo dos Santos.
Temo pela nossa geração, tão próxima àquela que combateu contra “Ai” e caiu, por pecar e engrandecer-se diante de Deus.
Deus tenha piedade de nossa geração e providencie-nos o arrependimento necessário.
Divulguemos o que é bom, útil, e procedente de Deus, não dos homens!

Graça e Paz...
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sábado, janeiro 19

A Nova e a Velha Cruz....


Os homens mais velhos de nosso tempo poderão constatar tão bem quanto os historiadores, pesquisadores e homens dedicados as leituras e pesquisas bíblicas, que há uma enorme diferença entre a antiga Cruz que conduziu todo o cristianismo até as portas do nosso presente século e a Nova Cruz, símbolo do novo cristianismo que está a se propagar entre os cristãos de nossos dias.
A Velha Cruz era símbolo de morte, por ela todos os homens eram condenados, pois ela nos lembrava de quem nós matamos, por causa de nossos delitos e de nossos pecados.
A Velha Cruz destruía a altivez e toda a confiança que alguém pudesse ter na carne, em virtude da carne não ser digna de confiança. Carne essa, que expressou na Cruz, nossa incapacidade de sermos fiéis e permanecermos unidos nos momentos de dificuldade e de mantermos a fé quanto tudo ao nosso redor diz que não devemos mantê-la. Esta mesma carne, na cruz, serviu de exposição de nossa capacidade de trair, intensificando o nosso pecado através de uma coisa boa, um beijo.
A velha cruz expunha nossa vergonha, nossa desumanidade e o único caminho para a salvação.
Já a nova Cruz foi reformulada, em nossos dias. Tantos sentimentos e pensamentos negativos não são bem vindos a nossa época, por isso, tornamos o espetáculo da Cruz em entreternimento familiar, algo digno de ser passado no horário de censura livre. Deu trabalho, mas remodelamos e adequamos à nossa necessidade.
A nova Cruz nos diverte, dá alegria ao homens, gera sentimentos positivos e reforça o nosso ego, para centrarmos nossos pensamentos em nós mesmos.
Esta nova Cruz, ao contrário da antiga, estimula a confiança na carne e em tudo o que ela pode adquirir para nós, desde o jetinho brasileiro de fazer dinheiro fácil até as escamotiações e mentiras, a qual é eficiente em produzir, e sem a qual, certamente, estaríamos em dificuldades para viver, ufa!...
Na nova Cruz não há homem algum pregado, nem ao menos a presença de um Deus. Há alguma coisa disforme nela, indicando que está a faltar algo ou alguém, muito embora já não tenhamos a exata noção de quem seria, mas ainda acho que um dia, mesmo que venha a ser tarde demais, quem sabe, ..., venhamos a lembrar o que ou de quem era a falta que estávamos a sentir, quando perplexos, olhávamos para a nova cruz!
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segunda-feira, janeiro 7

Convertendo o Velho Homem...






Talvez nada na história do evangelismo tenha tornado-se tão controverso do que a falsa idéia de que o velho homem pode ser ensinado a viver em novidade de vida.
Temos que ter a exata noção de que o velho homem não está disposto a ouvir o evangelho, não está disposto a se render ao senhorio de Cristo, muito menos a deixar-se ser transformado pelo salvador de nossas almas, Cristo...
Nossas tentativas de resgatar o velho homem da podridão e do lamaçal sob o qual este enterrou-se é em vão! Para o velho homem não há salvação! E apesar de não compreendermos muito bem isso, o nosso velho homem o sabe muito bem e entra em desespero profundo pela revelação de sua perdição junto a Cruz do calvário.
A maioria das vezes que nos vemos desorientados, achando que é impossível viver o evangelho de Cristo, o estamos fazendo em nossas próprias forças. Não segundo o novo homem renovado pela ação do Espírito, mas no velho homem, no homem carnal, naquele que egoísticamente quer continuar a conduzir nossas ações, mesmo tendo recebido uma carta de afastamento provisório. Este velho homem luta para não perder o controle e até tenta nos convencer que ele é capaz de assumir toda a responsabilidade de mudar de vida e de rumo, obedecendo aquele que ele nunca desejou obedecer.. Uma mera ilusão! Mas muitos de nós ficamos contentes com tais esforços, ..., tanto o ficamos que deixamos de progredir e passamos a regredir em nossa vida cristã. Passamos a ler menos as escrituras, a ouvir menos a palavra, a buscar menos a comunhão de Deus. Tudo isso porque o velho homem já se disse convertido ao evangelho e nos enganou em suas maquinações para manter-se vivo.
Enquanto não reconhecermos que o único capaz de trilhar o caminho sugerido pelo Espírito, para que tenhamos vida, é o Novo Homem! Seremos incapazes de alcançar a plenitude de vida a qual o Espírito afirma expressamente ser possível se deixarmo-nos de ser conduzidos pelo homem carnal.
O velho homem está crucificado com Cristo, morto em seus delitos e seus pecados, impossibilitado de alcançar a redenção pela sua rebeldia que há de o consumir por inteiro no instante em que formos arrebatados para encontrar com Cristo nos ares.
Deus já sentenciou o pecado. O melhor a fazer é nos despirmos do velho homem nos revestindo do novo homem que pela ação do Espírito Santo obedece à Deus...
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